Alimentos orgânicos: um engodo alimentício

O mundo vive de modinhas. A modinha alimentar atual diz respeito com "alimentos orgânicos". Tudo que é orgânico é melhor: tomates orgânicos, cenouras orgânicas, abacaxis orgânicos e até cocozinho orgânico deve ser melhor. As pessoas são burras o suficiente para se deixarem levar pelos marqueteiros, pois isso mexe com sua aversão à ciência: O que é sintético faz mal. Cientistas enlouquecidos com cabelos brancos irão dizimar a humanidade (nota: eu não tenho cabelos brancos; estão rareando, mas ainda são negros afro-irlando-brasileiros). Assim, tudo é vendido melhor (e bem mais caro) se tiver rótulo "Orgânico", mas isso pode não traduzir bem a realidade.

A saber, qualquer químico cai na gargalhada quando ouve a terminologia "alimento orgânico". Sério, eu já ouvi até "sal orgânico" e quando eu perguntei como um alimento de origem mineral (eu não sei se vocês sabem, mas o sal de cozinha é formado de cloreto de sódio, entre outros cloretos e é obtido da água do mar), vieram com o famoso "Nah, você não sabe de nada". Eu brinco com eus alunos que eles podem comer qualquer coisa banhada em DDT ou o terrível BHC, pois estas são substâncias orgânicas.

É maravilhoso passar pelo supermercado e ver aqueles magníficos tomates bem vermelhinhos e embalados com etiquetinhas escritas "Orgânico".

— Bom dia, senhor. Esta é a seção de vegetais orgânicos?
— Sim, senhor.
— Obrigado. Pode me dizer agora onde fica a seção de vegetais inorgânicos? Quem sabe uma alcachofra feita de dióxido de silício, por exemplo.
— ???

Só alguém bem idiota ou que nunca teve uma horta (o que se traduz em 99% da população das cidades grandes, em ambos os casos) achará que pode-se cultivar tomate sem agrotóxico. Plante um tomateiro e veja que, antes de amadurecer, ele fica infestado de insetos.

Mas… mas… e aquelas receitas de inseticida caseiro do tipo que é feito com fumo de rolo?

Pensa um pouco, cavalgadura! PENSA! Imagina uma imensa plantação de tomates, que servirá para abastecer toda uma rede de supermercados. Acha mesmo que o cara compraria toneladas de fumo de rolo para fazer inseticida? A tonelagem de inseticidas sintéticos sai muito mais barato!

mas… mas… eles não mentiriam para o povo, não é?

Ah, não. Claro que não. Isso é coisa impensável no Brasil, né? Não raro os produtinhos "orgânicos" saem muito mais caros e quem realmente me garante que usam (risos) apenas inseticidas "orgânicos"?

A verdade é que qualquer etiquetinha que traga "orgânico" mexe com o cérebro e a propaganda intensifica este fator, fazendo as pessoas acreditarem que aquele alimento é mais saudável, quando não é bem assim. Isso tem um nome: Efeito Halo.

Vamos dar uma paradinha no assunto para falarmos um pouco sobre isso. Efeito Halo é termo foi cunhado pelo psicólogo Edward Lee Thorndike, durante a Primeira Guerra Mundial. Thorndike não era daqueles possocólogos que ficavam te mandando ler livros de auto-ajuda e falando besteira ara, no final, dizer que seus problemas eram inteiramente sua culpa e que você deveria ficar se consultando indefinidamente, sugando seu dinheiro até não poder mais. Thorndike acreditava piamente em experimentação e isso é o mínimo que faz algo ser científico. Sendo assim, Thorndike fez uma série de experimentos comportamentais junto ao exército do Tio Sam, para verificar de que forma os comandantes analisavam seus subordinados.

Os resultados não são tão incríveis para alguém que analisa o mundo de uma óptica realista: comandantes traçavam correlações estranhas sobre a aparência e a destreza no campo de batalha. Se um deles tocasse piano bem, provavelmente seria melhor atirador e por aí vai. Para os distintos generais, este looser aqui à direita jamais seria algo que prestasse e incapaz de fazer mal a uma mosca, servindo apenas de escárnio, onde ninguém o levaria a sério. Seu nome? William Bonney.

O nome do efeito vem dos famosos halos (ou auréolas) que os santos usam (eu também sei, não precisa lembrar), conferindo um aspecto "santo" e piedoso à imagem.

Casos onde as pessoas se deixam levar pela aparência momentânea de alguém ou de uma situação é a coisa mais comum do que se pensa. Isso me lembra do caso de uma funcionária recém-chegada numa certa empresa e devia se apresentar ao chefe da sessão onde ela iria trabalhar. Ela dá de cara com um cara de jeans e camiseta, passando rodo no chão para enxugar algo que tinha derramado. Ela pergunta pelo responsável do lugar.

— Ah, sim. Pode me dizer do que se trata?
— Olha aqui, meu amigo – diz a moça –, eu não tenho trato com o senhor. O assunto é profissional específico.

Eu calmamente deixei o rodo, fui até a cadeira onde estava meu jaleco, com o crachá pendurado nele, coloquei meu óculos, voltei até ela e disse: — Bom dia. Me falaram que a senhorita estava me procurando. Sou o chefe da seção; em que posso servi-la?

PENSAMENTO: Se você se julga químico e é incapaz de lavar sua vidraria de modo decente e nem limpar o chão do laboratório onde trabalha, você é um merda!

A aparência comanda nossas ações e até pouco tempo era comum vermos nos anúncios de jornais que pedia-se por um funcionário "com boa aparência". Hoje, tal solicitação é proibida por lei (não, não sei o número e estou com preguiça de ir procurar), mas não impede que os entrevistadores usem deste critério. Assim, é comum a pessoa de terno e gravata ter maiores chances de conseguir um emprego do que alguém de camisa polo e calça jeans, mesmo que o segundo tenha pós-doutorado e o primeiro mal seja graduado.

Por causa do efeito Halo, vemos senhores de meia-idade, de jalecos branquinhos e bem-passados fazendo comercial de pasta de dente. Qualquer zé ruela escova os dentes, mas precisa de alguém "sério" e com cara de cientista respeitável. As pessoas conferem maior credibilidade.

PENSAMENTO 2: Químico de jalequinho bem passado e sapato brilhando é químico que não trabalha ou, na melhor das hipóteses, químico de escrivaninha.

Tudo muito bem, obrigado. Mas Billy The Kid usando jaleco e lutando na 1ª Guerra Mundial com um rifle winchester (EU SEI!) não parece ter algo a ver com tomatinhos. Mas tem.

O efeito Halo nos faz atribuir características positiva a pessoas ou objetos, mesmo quando não são merecidas. Nossos olhos são a principal entrada de informações e muitas vezes nos confundem, como nas chamadas ilusões de óptica. Obviamente, estou descartando as pessoas cegas. Se você for num supermercado, poderá ver isso em ação, onde as embalagens mais chamativas (e de produtos mais caros) estão na linha de visão direta e, por isso, você fica xingando para saber onde está aquele produto em promoção anunciado nos encartes. Na sessão dos produtos "orgânicos", tudo é separadinho e fica em stands (ou "bancas") no meio do caminho. Nunca nas adjacências.

Um outro exemplo é como as propagandas "vendem" os produtos, em comparação ao que eles são na realidade. Por exemplo:


Hungry?

Mas não é só as bancas que são preparadas para lhe atrair. Pesquisadores descobriram que os truques de rotulagem "orgânica" induzem nosso cérebro a pensar o produto é mais saboroso e saudável, mesmo quando não há diferença (e muitas das vezes realmente não há diferença).

Jenny Chen Wan-Lee é uma graduada pela Universidade de Cornell, em Nova York. Em sua pesquisa para dissertação de mestrado, ela realizou experimentos comportamentais com consumidores de alimentos de fast-food. Segundo sua pesquisa, as pessoas tendem a consumir mais calorias em restaurantes fast-food alegando serem "alimentos mais saudáveis??", em comparação com a quantidade que eles comem em um outro tipo de lanchonete.

Ela pediu a 144 ridículas cobaias humanas pessoas para comparar alimentos que eles pensavam serem produzidos organicamente e convencionalmente, entre biscoitos de chocolate, sanduíche, iogurte natural e batatas fritas. Era um teste simples-cego, onde todas as variedades eram idênticas, com a única diferença sendo o rótulo "orgânico" e "convencional". Em média, a maioria das pessoas deu preferência pelos alimentos rotulados como "orgânicos", achando terem melhor sabor, aparência, textura etc.

Relembrando: todos eram iguais e de mesma procedência.

A explicação disso é óbvia e mais do que conhecida: as pessoas são burras e facilmente manipuláveis por uma simples etiqueta. O estudo foi publicado no encontro anual da  American Society for Nutrition.


Fonte: The Telegraph ; Resumo do artigo de Jenny Chen Wan-Lee (PDF)

45 comentários em “Alimentos orgânicos: um engodo alimentício

  1. Desde pequena sei que o que importa não é o adubo utilizado no crescimento da muda da planta tal, e sim a quantidade de calorias por porção.

    Olhando nesse parametro, já encontrei muito alimento “light” que era quase o triplo de vezes mais calórico que o comum.

    A propósito, clorofila e suas variações de suco também possuem tal halo, não?

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    1. Desde pequena sei que o que importa não é o adubo utilizado no crescimento da muda da planta tal, e sim a quantidade de calorias por porção.

      Queira desculpar, mas se vc aprendeu isso, aprendeu errado.

      A propósito, clorofila e suas variações de suco também possuem tal halo, não?

      Hummmm, é um modo de ver a coisa.

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        1. Vou te explicar porque vc aprendeu errado. As pessoas andam com mania de calorias e mais calorias (e muitos professores idiotas fomentam isso). A adubação é um problema sim, pois muitos adubos usam mercúrio, cádmio, chumbo e outros meais pesados. O valor em termos de quilocalorias (e não “calorias”) de verduras é ridículo em comparação a batatas, cenouras e outros caules e/ou raízes. Mas, dependendo de como foram adubados, pode trazer problemas de saúde.

          Mas, OOOOOOOOHHHHHHHHHHHHH, cuidado com as caloriaaaaaaaaaaaaaaaas. Caloria virou o grande bicho-papão do mundo alimentício por causa dessas ideias idiotas que todas as mulheres têm que ser anoréxicas.

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  2. Eu tenho horta. tomate é uma b@/$% para cultivar. Mesmo em hortas caseiras tem que usar sulfato de cobre e cal, sem isso simplesmente não vira. Isso sem falar de formigas, lagartas, macacos, vizinhos, etc. Imagine produzir tomate sem agrotoxico em escala….
    Bem, querem algo sem agrotoxico com certeza? chuchu!

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  3. Vou mandar esse texto para minha mãe. Ela enche o saco comprando essas porcarias no supermercado.. Tudo tem que ter “produto orgânico”. Se não ela não leva…

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  4. Estava pensando algo parecido um dia desses…
    como sustentar uma caralhada de gente no mundo sem usar agrotóxicos??
    parece q ultrapassamos o limite populacional estabelecido por god.. :mrgreen:

    os “edir macedos” da comida tentam agora por na cabeça do povo que comidas “não-orgânicas” causam câncer e tem vários maleficios!!MOther fuckers!! :x

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  5. Porra,

    A minha mulher esta gastando mais por causa disso. Café, açucar, suco de uva, todos “orgânicos”. Malditos programas de TV, principalmente os que passam a tarde.

    Até que enfim um artigo que vai me ajudar a economizar uma grana … :mrgreen:

    O foda vai ser a pancadaria com a dona da pensão :-(

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    1. @Icarus,
      A minha mulher esta gastando mais por causa disso.
      Putz, e quando eu chego na quitanda querendo comprar umas bananas e tomates na paz, a atendente vira para mim e dispara: “Olha, tem essa que acabou de chegar, é orgânica”? Dá vontade de perguntar se tem banana inorgânica, mas nem dá ânimo, uma vez que a banana não vai sair a preço de banana.
      Esse treco é só para meter a mão na carteira dos pobres consumidores.
      Ah, estou com mais sorte, minha mulher nem liga para esse negócio de “orgãnico”; alegria geral.

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      1. @Joseph K,

        uma vez que a banana não vai sair a preço de banana.

        Tens idéia de quanto custa banana aqui? E olha que nenhuma é orgânica :roll: Todas ou são das Filipinas ou do Equador (grandonas e caríssimas… :shock: ). Infelizmente não dá para comer banana com a mesma freqüência do que comia no Brasil… :( :cry:

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  6. Esse povo é realmente engraçado. É natural julgar as coisas pelo rótulo. Aqui vejo muitos brasileiros que não consomem tal coisa por carregar muita “química”, mas nunca conseguem explicar que química é essa. Falam que faz (mesmo com as pessoas vivendo quase cem anos).

    Sobre os orgânicos fiquei pensativo. Reparei que de todos os alimentícios que tenho em casa o único que não é de origem orgânica é o sal. Por que não metem a palavra “orgânico” em todos os produtos logo?

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      1. @André, Como falam em “sais minerais” com certeza falam em “sais orgânicos”. Esses produtos alimentícios do Brasil estão me deixando confuso: orgânicos, lights, dietéticos, transgênicos, sem conservantes… Como vocês consomem sem pirar?

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        1. Glutamanto monossódico é sal orgânico. :P

          Como vocês consomem sem pirar?

          Quem disse que eu consumo? Esse negócio de “saudável” não faz meu estilo.

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          1. @André, o negócio é verificar as embalagens. Vocês evitam esses alimentos olhando as embalagens ou vão no famoso “cagando e andando” e os consomem olhando apenas se está na validade?

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          2. Eu só pago, filho. Minha mulher que escolhe (é diferente na casa de alguém?). Só uma ressalva: Quiabo, jiló e mionojo NÃO ENTRAM!

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  7. Pois é…
    Na graduação tive uma optativa que tratava do assunto. :oops:
    Não vou dizer que foi perda tempo… foi COMPLETA perda de tempo! O máximo que me fez entender foi a paranóia anti-científica que grassa em nossa sociedade, e isso o artigo ilustra muito bem.
    Isso porque a “Agricultura Orgânica” ainda compreende subtipos “filosóficos” como, por exemplo: Agricultura Biodinâmica, Agricultura Natural e, há quem ponha no mesmo saco, a Permacultura e a [facepalm] Homeopatia aplicada à produção vegetal [/facepalm] (pasmem, isto ecxiste!).
    Observem que essas modas realmente vicejam em mentes molóides, geralmente de indivíduos criados sob a redoma da selva de concreto e que pensam que uma galinha funciona a base de duas pilhas tamanho D.
    Vejam também como essa galera se diz “politizada” e “consciente” do universo e, como não poderia deixar de ser, fazem de tudo para empurrar a própria visão de mundo goela abaixo dos outros (tanto é, que a “propaganda” que mais constato é a “boca-a-boca”). Isso tudo, claro, sem estudar porra nenhuma a respeito :!:
    Por mais que existam alguns argumentos interessantes como a questão da dependência de insumos externos a propriedade e, às vezes, a questão de custo de produção, o que se verifica, pra variar, é uma preguiça mental de planejamento através da aplicação de “receitinhas de bolo” e o apego à utopias de ‘mundo verde’. Não fazem uma conta básica: o que se extrai do solo da propriedade deve ser reposto POIS O SISTEMA É ABERTO. Não há como haver a tão almejada “sustentabilidade” sem considerar esta simples aritmética.

    “– Obrigado. Pode me dizer agora onde fica a seção de vegetais inorgânicos? Quem sabe uma alcachofra feita de dióxido de silício, por exemplo.”

    Hehehehe… Já zoei muito dessa forma! :smile:

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    1. Todo mundo tem pavor da ciência. Até parece que Jeová desceu o Monte Carmelo com uma cartela de Aspirina e entregou ao próprio Salomão, durante a Guerra dos 6 dias.

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    2. Convivi com alguns acéfalos na faculdade que eram irremediavelmente contra os transgênicos (outra postura idiota)…
      Eu tirava onda: se me perguntassem, dizia que era contra o DNA (inclusive não comia nada que tivesse o famigerado ácido!)
      :twisted:

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      1. Márcio,

        Eu já vi gente dizer que ‘transgênicos são gente igual à gente’.

        André: a foto do lanche me fez recordar o filme ‘um dia de fúria’. Excelente artigo.

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        1. ‘transgênicos são gente igual à gente’
          Hahaha!! Não duvido!
          Só rindo pra não chorar da Educação neste país! :shock:

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    3. @Márcio,
      indivíduos criados sob a redoma da selva de concreto e que pensam que uma galinha funciona a base de duas pilhas tamanho D.
      HAHAHAHA! Vou te processar para você pagar a limpeza do meu teclado, que ficou coberto de chá. :evil:

      fazem de tudo para empurrar a própria visão de mundo goela abaixo dos outros (tanto é, que a “propaganda” que mais constato é a “boca-a-boca”). Isso tudo, claro, sem estudar porra nenhuma a respeito
      Putz, alfacistas são chatos. Orgânomaníacos são chatos. Alfacistas organomaníacos são uma peste que ainda não tive o azar de encontrar, mas acho que é uma questão de tempo. :roll:

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      1. Não deve causar estranheza encontrar um organo-alfacista. Afinal, certas (más) idéias costumam andar juntas.
        Como dito, na minha graduação já troquei muita idéia… er… melhor: já ofereci muita idéia pra alguns colegas (desse povo não é possível obter muita coisa em troca em se tratando de idéias, né?). Mas, belesma…
        Quanto ao teclado: mal aê! Só tome cuidado pra não deixar as teclas grudando! ;-)

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  8. Lembro-me que, no quintal da casa de meus pais, tinhamos uma laranjeira, três pés de tangerina, uma macieira, um pessegueiro e um pé de Sobreiro (vulgo corticeiro e que, não, não produz cortiços).

    Além disso havia a horta, onde eram plantados alface, repolho, tomate, milho, melancia, abóbora E morangos (claro, tudo respeitando suas respectívas épocas.

    Para completar, um galinheiro com umas 30 (dâââ) galinhas (que teriam, no tempo devido, seus pescoços dedvidamente quebrados por minha mãe para irem para a panela).

    Tudo isso produzido sem o uso de agentes químicos!

    Funciona em larga escala?

    MAS NEM Á PAU!

    Agricultura extensiva exige o trato e preparo da terra (DDT, alguém?).

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  9. [modo ingênuo ON] Mas não existem as tais entidades certificadoras pra garantir que nosso tomatezinho orgânico não foi contaminado por agrotóxicos?

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  10. Esse efeito Halo é o que meu chefe, meus “colegas de trabalho — e qualquer outro acéfalo que se acha o maioral só por ter um diplomainho de farcudade —, sofre terrivelmente. E o pior é que o errado é quem crítica.

    E sobre o filme Um Dia de Fúria, só agora com esse vídeo que fui perceber um grotesco erro de gravação. Repare que quando ele pega no hamburger, o mesmo está com embrulho. Mas quando a câmera muda o ângulo, ele já não está mais com segurando o hamburger com o embrulho.
    Bem… obervações incoerentes à parte, esse artigo me mostrou/explicou/clareou minha mente para algo que eu estava tentando entender acerca de determinadas situações que eu vinha observando acontecer à minha volta mas não estava conseguindo discernir ao certo. Great article.

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  11. E o pior é que sem perceber a gente cai nesse efeito Halo.

    Eu abri mão completamente de tomar refrigerante. Ai surgiu os H20H, até ler e ser avisado que eles são refrigerante de baixa caloria, eu tomei mto achando que estava arrasando. Isso porque me considero uma pessoa informada sobre assuntos alimentícios (esposa cursa Nutrição). Quanto ao que você ingere, toda atenção é pouca.

    Por exemplo, não adianta consumir alimentos de baixa calorias, sendo que estão transbordando sódio. As coisas não são tão simples como a mídia coloca.

    Os famosos alimentos Diet, são voltador para diabéticos, não necessariamente eles possuem menos calorias. Mas é muito comum encontrar pessoas que preferem um Diet ao um normal. O mesmo vale para o Light, no caso, talvez ele tenha mesmo menos calorias, mas o que vem em troca pra manter (ou tentar) o sabor é pior.

    Por fim, não lembro a fonte, mas vi que aquelas informações alimentícias não necessariamente correspondem à realidade ou são exageradamente exaltadas (como no caso dos alimentos com vitaminas e minerais, sendo que todos dakele tipo o possuem).

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  12. Falando nisso… André, dá pra confiar na “informação Nutricional” dos produtos? (Taxa de “Valor Energético”, “Carboidratos”, “Proteínas” etc.) Talvez até nisso estejam tentando nos ludibriar.

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  13. E o aspartame? Você bem que poderia falar a respeito… fiquei chocada ao ler que um grupo de nutricionistas elegeu o refrigerante light/diet/zero como o pior alimento de todos os tempos por conter aspartame http://lista10.org/miscelanea/os-10-piores-alimentos-para-a-saude/
    alegaram todas as doenças atribuidas a ele baseados naquele famoso email lendário… http://www.quatrocantos.com/LENDAS/26_aspartame.htm

    :shock: :shock: :shock:

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  14. Ah! Eu cansei de ouvir falar que os orgânicos são mais nutritivos. PQP! O que tem a ver composição de nutrientes com presença/ausência de pesticidas? Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, caspita!

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