Islâmicos: Falar mal de religião é racismo

Acho que vem acontecendo algo estranho no mundo. As pessoas parecem que são feitas de vidro, de cristalzinho fininho, que se você falar qualquer coisa, se ofendem e se estilhaçam em mil pedaços. Ninguém mais pode ouvir uma contrariedade que ficam magoadinhos, choram e chamam mamãe. E no mundo religioso, isso não é diferente.

Qualquer coisa agora que se fale contra qualquer religião, acham logo que é perseguição (como coisa que as religiões nunca perseguiram ninguém), bradam e reclamam em voz alta (coisa normal entre religiosos), xingam e esbravejam (irônico, não é?) e começam a apelar para pararem alegando as coisas mais absurdas, como dizer que falar mal de uma religião é racismo, mesmo porque, racismo e meio-ambiente agora são coisas em voga.

Os países islâmicos são um perfeito exemplo de amor, tolerância, dedicação, igualdade social e entre sexos, justos, avançados (cultural e tecnologicamente) e mundialmente conhecidos pela manutenção da paz.

Lhe convenceu? Bem, eu tentei.

Agora, eles chegaram com o absurdo de se posicionarem frente à ONU, de modo que seja considerado RACISMO qualquer tipo de difamação contra a religião.

Por que apedrejar mulheres que foram estupradas?

RACISMO!!

Executar homossexuais pode?

RACISMO!!

Devemos matar quem pensa diferente?

RACISMO!!

Racismo, racismo, racismo!! Só uma mentalidade tacanha, ridícula e escrota apelaria para um jogo baixo. Mas isso tem um motivo: Eles SABEM que estão errados e não têm como se defender do óbvio. Assim apelam pra comoção social.

Os israelenses não são flor que se cheiram também. Mas se você falam algo contra sua política idiota e analisar os ditames de seu livrinho mágico, apelam logo para um Godwin extra-power-mega-ultra e começam a ladainha do Holocausto, como coisa que só judeus foram executados. Mas cristãos, ateus, homossexuais, membro de outros partidos, inimigos políticos etc. Não houve nada de religioso ali e sim pura barbárie.

Cristãos são ainda mais dramáticos. Se metem na vida de todo mundo, mas se você fala algo começa a choradeira, pare depois virem as ameaças com o Inferno ou alguma doideira como encher seu rabo com hemorróidas de ouro. Se for assim, mandem o ouro primeiro, pessoal. Depois as hemorróidas.

Em suma, o lixo é o mesmo em cada religião. Só que os islâmicos são um ponto a ser visto com mais cuidado, já que eles estão em sua Idade das trevas. Antes era o Cristianismo, forçando o mundo a viver segundo suas normas, punindo com ferro e fogo qualquer um que ousasse ficar no seu caminho.

Hoje o terrorismo islâmico é preocupação recente e os Camelinhos de Alá não escondem que farão qualquer coisa para colocar o mundo de quatro, com a bunda pra cima, rezando pra Alá, sob pena de execução sumária quem se recusar. Como bons ignorantes, eles não se lembram, não sabem ou (pior!!) RECUSAM-SE a saber que durante o domínio mouro na Europa na Idade Média, havia tolerância para com indivíduos de outras religiões. Depois, as Ovelhinhas do Senhor resolveram expulsá-los e deu no que deu. Agora, parece que o processo é inverso e estaremos mais uns 600 anos mergulhados no caos e em trevas. Eis aí o admirável mundo novo defendido pelas religiões.

Três importantes pesquisadores da área de direitos humanos da ONU, vindos do Quênia, do Paquistão e da Guatemala, contestaram na quarta-feira (22/04) a estúpida ideia promovida pelos Camelinhos de Alá que a “difamação de religião” seja racismo e deveria ser banida internacionalmente. Em uma declaração divulgada na conferência sobre racismo e discriminação da ONU, eles afirmaram que o conceito – endossado por grandes maiorias no organismo mundial ao longo dos últimos 10 anos – é passível de abuso, como as leis relacionadas sobre blasfêmia.

Ficamos sabendo disso pea Reuters, a mesma agência de notícia que informou que homens-bomba matam 60 em mesquita de Bagdá. Coerência nunca foi o forte das religiões, mesmo…

“Considerando que alguns argumentaram que a ‘difamação de religiões’ poderia ser equiparada ao racismo, gostaríamos de advertir sobre a confusão entre uma afirmação racista e um ato de ‘difamação de religião'”, declararam eles, para então continuarem: “Há numerosos exemplos de perseguição de minorias religiosas ou de dissidentes, mas também de ateus e não-teístas, como resultado da legislação sobre ofensas religiosas”.

Países islâmicos apoiados por uma série de aliados buscaram mais cedo, contra uma forte resistência Ocidental, incluir o conceito de “difamação” numa declaração apoiada por consenso na terça-feira (21/4) na conferência sobre racismo.

Eles concordaram em retirar o conceito no que a Alta Comissária para Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, considerou como espírito de compromisso, mas nos discursos continuaram a insistir que o combate contra a difamação é vital.

Apenas no mês passado é que os países islâmicos e aliados como China, Cuba e Rússia pressionaram pela condenação da difamação – os críticos argumentam que ela tem como objetivo tolher a liberdade de expressão – no Conselho de Direitos Humanos da ONU, com sede em Genebra.

A primeira resolução do tipo foi aprovada pelo antecessor do Conselho, a Comissão de Direitos Humanos, em 1999, e textos similares foram aprovados na Assembléia Geral da ONU em Nova York, a última delas em dezembro. Religiões nunca foram favoráveis à liberdade, como já anunciamos. E isso não se restringe apenas aos islâmicos.

Considerem como vocês quiserem, maníacos de turbante. Ainda haverá gente que apontará o dedo na cara de vocês, dizendo o monte de merda que vocês fazem. Nem que o último bastião de liberdade seja o Ceticismo.net. Racismo? Bem, fale o que quiser, já me xingaram de coisas piores; não vou perder meu sono por causa de um bando de lunáticos que ainda vivem na Idade Média, cuja intelectualidade pode ser inteiramente descrita no verso de um selo, e com espaço de sobra.

11 comentários em “Islâmicos: Falar mal de religião é racismo

  1. Tava escrevendo uma coisa aqui sobre preconceito e discriminação e tive um momento de clarevidência jocosa:

    Talvez estejam certos em se considerar uma “raça” diferente.
    Talvez eles finalmente tenham chegado a conclusão que eles são realmente diferentes de nós, homo sapiens sapiens.
    Como evidentemente eles tem capacidade de comunicação (apesar de falharem em compreensão), talvez devêssemos, sei lá, coloca-los em zoológicos e deixa-los lá, orando, guerreando por quem tem o melhor deus ou por que vai pra onde depois que morrer…
    Estudar seu hábitos e culturas, mostrar para as crianças como nossos antepassados eram.
    Temos que considerar que num futuro próximo talvez eles se extingam, marcar o oriente médio como área protegida seria sensato.
    Gastamos recursos com pandas, não? Por que não com religiosos?
    Com os comportamento grotesco deles, talvez suas ações sejam um ato desesperado pela sobrevivência de sua “raça”.

    smile só para assinalar possível Lei de Poe no meu comentário: :lol:

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  2. De fato .
    O que você falou aqui não é nada além da verdade. Gostei da metáfora de que os camelinhos vivem na idade média, Isso faz sentido. Mas se você ler o Alcorão ficará abismado com os horrores que são descritos alí. Longe de mim de duvidar de Maomé, mas com certeza Maomé não disse aquilo que está escrito ali, pode ter certeza. Sou um Judeu melhorado, ou seja, um cristão. Mas admito que estamos longe de sermos santos, assim sendo, não sobrou ninguém. Nenhuma religião serve ao homem que busca a verdade. Por isso abandonei o catolicismo. Mas saiba que há uma verdade, e essa pode ser encontrada por uns poucos.
    Abraço.

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    1. @Tronnos, “Sou um Judeu melhorado, ou seja, um cristão”

      Sinto cheiro de preconceito, aí, como pode afirmar que ser cristão é ser melhor que ser judeu, ou ser judeu, é ser melhor que qualquer outro seguidor de uma outra religião? Isso, não é segregar alguém, por sua crença?

      E como você pode continuar se considernando melhor que um judeu, por ser cristão, se abandonou o catolicismo?

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      1. @mirtes,
        Observe que no final da minha afirmação eu mostro o entendimento de que não sobrou ninguém, porém dizer que isso é uma afirmação preconceituosa, é exagero porque se minha afirmação foi segregacionista, então segreguei a mim mesmo. Na verdade o que eu quiz mostrar foi que, aquele que busca a verdade com o coração, o faz sem buscar apoio de religiões, usa o seu livre pensar, e segue a doutrina sem necessidade de apetrechos litúrgicos e ritualísticos. Não segrego os que tem crença no divino, pois sou um desses, mas critico os que fazem da religião uma muleta para lhes ajudar em uma caminhada claudicante. Criticar não é discriminar. Vou lhe dar um exemplo para melhor ilustrar: Minha mãe é uma católica fervorosa, eu a critico por isso, mas não a amo menos por tal atitude. O fato de me considerar um Judeu melhorado, dá a conotação de que o judaismo sofreu uma transformação evolutiva, e eu abracei essa evolução, por isso considero isso uma melhora, mas não esqueço que um Judeu, budista, mulçumano, taoista, assim como todos os que seguem uma crença, são indubitavelmente meus irmãos e eu não posso mudar isso. Mas posso criticá-los por acreditar que estão trilhando um caminho equivocado. Mas esse negócio de discriminação, ai é demais, não gosto disso, e espero ter sido claro o suficiente para não tornar a ser confundido.
        Abraço.

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  3. Quando eu me recuso a acreditar em ilusões religiosas, com certeza eu já estou de mãos dadas com a verdade. A verdade só se encontra no saber e não no acreditar. Quando eu disser a um crente que eu não acredito em sua religião e nem tampouco em seu deus e ele me chamar de hereje e falar que eu vou para o inferno, eu devo processar esse crente por racísmo? Acho que deveria. Todo aquele que cai nas garras do doutrinamento e é iludido por técnicas de propaganda ideológica, torna-se um escravo manipulado como um fantoche querendo insistentemente mostrar uma verdade ilusória que lhe foi induzída por seus manipuladores. A religião sempre foi uma ferramenta de dominio da massa alienada e sem dicernimento. Se nós,que não acreditamos em fantasias e contos de fadas, não podemos criticar as religiões e seus deuses mitologicos tambem não aceitaremos ser criticados por religiosos fanáticos, lunáticos e mitomaníacos, só porquê escolhemos o lado da lucidez e da razão.

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    1. @Nascimento,

      ele me chamar de hereje e falar que eu vou para o inferno, eu devo processar esse crente por racísmo?

      Não.
      Jogue na cabeça dele algo que você tenha em casa e que não faça uso (um dicionário, por exemplo).

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  4. Curiosamente, nós ateus não somos lembrados quando se fala de liberdade de crenças, como se não existissem os que crêem que deuses não existem ou como se os ateus fossem comparáveis aos nazistas. Aqueles que não respeitam os que adoram outros deuses, ou alguns que adoram o mesmo deus, querem pedir respeito.
    Parabéns pelo blogue. Denunciemos os males das religiões e o seu vitimismo quando são confrontadas com a sua hipocrisia, sua tacanhez e sua sordidez.

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