Você achava que o mundo era estranho o suficiente? SURPRESA!!! Ele ficará mais esquisito ainda depois de você ler o que os australianos descobriram: abelhas agem como humanos sob o efeito de cocaína. E não, meus caros. O único pó branco que uso é açúcar, logo eu estou careta enquanto escrevo isso.
A pesquisa publicada na edição dessa semana da revista científica Journal of Experimental Biology, visa analisar o funcionamento do cérebro das abelhas. E, para isso, os cientistas aplicaram uma pequena dose de uma solução de cocaína nas costas das abelhas e observaram o comportamento dos insetos. Só não garanto que os pesquisadores não tenham usado neles também, como teste controlado.
Os cientistas monitoraram especialmente o comportamento das abelhas depois de procurarem e encontrarem comida. Após a dose de cocaína, as abelhas doidaças passaram a se engajar em uma “energética rotina de danças”, ou seja: chapadonas, tá ligado parceiro? É nóis!
Mais tarde, em outro experimento, os vapores cientistas também descobriram que, a exemplo do que ocorre em seres humanos, as abelhas também sofrem de crise de abstinência quando deixam de receber doses habituais de cocaína. Conseguem imaginar uma abelha histérica, doidona por uma fungada? Na boa, eu não sei como EU consigo ler uma notícia assim de cara limpa…
Andrew Baron (não, engraçadinhos, não sou eu) explicou a pesquisa: “Quando as abelhas encontram uma boa fonte de pólen ou néctar, elas voam de volta à colméia e fazem uma dança simbólica para as outras abelhas – essa é uma forma especial de comunicação para contar aos outros sobre a recompensa que encontraram”. Baron ainda completa: “Você pode até pensar que abelhas e humanos não têm muito em comum, mas acontece que existe uma coisa que leva ambos a se comportarem da mesma maneira: nossa paixão pelas recompensas”.
O estudo sugere que isso acontece porque a cocaína afeta o “processo de recompensa” no cérebro das abelhas, provocando a produção de um químico chamado octopamina – substância semelhante à dopamina, precursor natural da adrenalina – nos humanos. Em suma, é algo meio pavloviano. Mas, nunca imaginei Pavlov servido de uma espécie de Fernandinho Beira-Mar pras abelhas. A gente vive e não vê tudo nesse mundo…
Agora vem a parte escura do pó branco (não encham o saco! A notícia é minha e vou manter o trocadilho). Bem, continuando, a parte mais hardcore da pesquisa foi que os cientistas analisaram o efeito do uso prolongado da droga nos insetos. E, não muito diferente do que se podia esperar, ele causa dependência séria. Ohhhh!!!
Os caras viciam os pobres insetos, depois tiram o brinquedinho deles e os coitadinhos ficaram na deprê. E para chegar aos resultados, Baron e sua equipe administraram doses diárias de coca nas abelhas durante uma semana. Durante esse período, os caras realizaram testes de aprendizado com os insetos, fazendo com que as abelhas distinguissem dois cheiros diferentes. Eu só quero saber se elas ainda estavam em condições de cheirar algo…
Enquanto estavam sob o efeito da droga, as abelhas desempenhavam bem o teste, animadaças mesmo!. No entanto, ao final da semana, quando os cientistas pararam com as doses, as abelhas sofreram uma espécie de “crise de abstinência” e tiveram um desempenho ruim nos testes, coisa que qualquer professor pode perceber em dia de prova, com alguns alunos que foram obrigados a ficar caretas.
“Com a administração contínua da droga, houve um impacto no desempenho da aprendizagem das abelhas, mas quando o tratamento foi encerrado, elas apresentaram dificuldades em aprender a tarefa – assim como quando os humanos entram em abstinência”, disse Baron.
Ele explica que o próximo passo da pesquisa será analisar a tolerância e sensibilidade das abelhas à cocaína, isto é, vão provocar overdose no bando de insetos. Se isso não der o IgNobel ao australiano, nada mais dará.
O interessante fica por conta da última declaração feita. Pois, segundo ele, o estudo pode ainda fazer com que as abelhas “se tornem uma alternativa mais ética” aos ratos e camundongos em experimentos que envolvem o uso de drogas.
Como eu digo, é uma babaquice especista. Todo mundo defende os animais. Mas, isso acontece mais com mamíferos bonitinhos como coelhinhos e ratinhos brancos. Insetos são feios, sujos e chatos. Baygon neles! Isso se chama “hipocrisia”. Só espero que estes cientistas enfrentem o Capitão Nascimento.
– Policia, vagabundo! Todo mundo em cana!
– Peraí, dotô! Sou um cientista.
– Ô seu merda, você sabe quem sustenta as mortes? Você! Sabe porque ele morreu? Por SUA causa, vagabundo! Você o matou, VOCÊ!
É cada uma que aparece nesse mundo…
Sobre notícia da BBC Brasil

Pelo título eu achei que o comportamento normal das abelhas é parecido com o de humanos sob o efeito de cocaína.
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O título ficou ambiguo. Mas o texto ficou legal, parabéeeens :lol:
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