
Todo mundo sabe das maluquices (e sem-vergonhice) do sistema americano de Saúde (eu poderia até colocar um “inexistente” no meio dessa frase. Coloca aí que eu fiquei com preguiça). Em mais um caso que mostra a canalhice do sistema de saúde dos Estados Unidos, temos o caso de Fernando Cluster, o cara que perdeu a cabeça depois de ser cobrado por ter perdido parte da cabeça e meteu o hospital no pau.
Tudo começa quando Fernando foi admitido no Emory University Hospital Midtown em setembro de 2022, após sofrer uma hemorragia intracerebral, uma condição grave que requer intervenção cirúrgica imediata para aliviar a pressão no cérebro. Durante a cirurgia, uma parte de 12 por 15 centímetros do crânio de Cluster foi removida, com a intenção de ser reimplantada posteriormente.
No entanto, depois de retornar ao hospital dois meses depois para substituir o pedaço de crânio, deu ruim, porque o hospital não conseguiu localizar a peça removida. Em vez disso, os funcionários encontraram vários fragmentos ósseos sem identificação adequada, impossibilitando a identificação do osso de Cluster. Como resultado, a cirurgia foi adiada e um implante sintético teve que ser fabricado, prolongando a estadia hospitalar de Cluster e aumentando significativamente os custos médicos.
A situação se agravou quando o implante sintético causou uma infecção, necessitando de uma nova cirurgia. Além disso, o hospital cobrou de Cluster mais de US$19.000 pelo implante sintético e pelos custos adicionais decorrentes da estadia prolongada e das cirurgias subsequentes. No total, as despesas médicas ultrapassaram US$146.800, uma quantia exorbitante que colocou um fardo financeiro significativo sobre a família.
Então, o que restou? Meter o hospitau no pal. E agora tá rolando aquela maravilha até agora para saber se o cara vai receber alguma indenização ou não. A advogada de Fernando disse que o Emory nunca ofereceu um desconto como resultado do erro. Seu seguro médico por meio do empregador de sua esposa pagou a maior parte do custo.
Sim… desconto. Não estavam nem contando que eles NÃO COBRASSEM pela cagada que fizeram. E eles ainda correm o risco de perder a causa.
E antes que você venha com VIVA O SUS, saiba que operaram a perna errada de uma criança, e não vá tentar me convencer que eles conseguirão ser indenizados.
Fonte: NPR.

Um comentário em “Mais uma prova da Saúde dos EUA sendo o que sempre foi”