
O bom dos políticos é a sua previsibilidade: todos eles odeiam a população em assuntos que eles não ganharão nada em troca. Um exemplo disso é o Ministro do Trabalho ne Emprego, que assim como o conceito de Duplipensar, não parece se preocupar se as pessoas têm trabalho ou emprego, e não fará nada para garantir isso. A solução é termos mais funcionários públicos, também chamados “funças” ou “barnabés”, que são ótimos para tudo, menos para justificar que suas posições tenham algo com um emprego e muito menos trabalho.
Luiz Marinho, Ministro do Trabalho, como todo parasita que vive às custas do erário e, por isso, não tem o que entendemos como “trabalho” está irritado com o Uber e iFood e sugeriu aos Correios a criação de um aplicativo para “trabalhar sem a neura do lucro dos capitalistas, que é o que acontece com o Uber, com o iFood”.
Sim, os Correios não visam lucro capitalista, apesar de em 2022 ter tido um lucro de R$ 3,7 bilhões, o que é ótimo, já que os Correios são do povo brasileiro e dividiu o lucro com a população, sem ficar com um centavo sequer, certo?
Certo?
Bem, acho que vai ser ótimo os Correios explorarem esses nichos. Já até imagino como será. Teremos a Uberbrás, para transporte.
1) Você pede um Uberbrás no Rio de Janeiro, em Curicica, e o motorista sai da Taquara, tá vindo, tá vindo, tá vindo, ops, ele foi parar em, Curitiba, depois foi pro Pará, voltou até São Paulo, foi até Minas e chegou no Rio, 45 dias depois, mas não no seu endereço. Deu “Passageiro ausente” e foi embora, tendo lhe cobrado a viagem desse percurso.
2) Você pediu um Uberbrás. O app mostra a foto de um paletó no banco do carro com um sticker “o motorista foi tomar um café e já volta”. E não volta, você vai a pé.
3) O motorista chega depois de uma hora do horário previsto. Você reclama e o motorista, que é funça, mostra uma placa no interior do carro dizendo que ofender funcionário público é crime e a polícia será acionada. Você pagará multa.
4) Banco? Nah nah. No Uberbrás você terá o mesmo direito inalienável de ser levado em pé, na carroceria de uma pickup, pegando chuva e sol. Onde já se viu querer conforto. Pega um carro particular e… ops. Não tem mais.
5) Carros importados? Nada disso! Vai ser Fusca do tempo do Itamar. Não, sem manutenção, mas está em licitação. Algum dia acontece.
6) Nada de pressa. A direção é muito rápida e segura. Deu 5 da tarde, o motorista para no meio do caminho e faz você descer, pois, já acabou o expediente.
7) Nada de funcionar sábado, domingo, feriado e ponto facultativo.
E na parte de entrega de alimentos, o iFudebrás?
1) Vai ser no mesmo esquema da merenda escolar. Você paga, não recebe, os filhos dos diretores da iFudebrás comerão o seu lanche.
2) iFudebrás não entrega lanche na sua região pois é de difícil acesso (você está na Avenida Atlântica e o restaurante está na Barata Ribeiro)
3) o entregador da iFudebrás não entrega a comida. Joga de qualquer jeito pelo muro do seu condomínio, sequer passando pela portaria.
4) Destinatário ausente. Almoço devidamente comido, obviamente não por você. Não há estorno.
5) Você terá que ir até o local do restaurante pegar a comida, mas não poderá comprar do restaurante, pois o governo detém o monopólio, pois, é melhor pro país.
6) Nada de comida japonesa, coreana, italiana, portuguesa. Só terá direito a pão com mortadela, que é o similar nacional.
7) Nada de funcionar sábado, domingo, feriado e ponto facultativo.
O arco-reflexo disso será o Enzo Valentino achando uma boa ideia, ainda mais que o pai dele é que sai pra trabalhar enquanto ele fica em casa buscando o seu eu interior e a empregada prepara o almoço. Enzo Valentino acha que mesmo que uma viagem de 3 km custe 139 reais e uma única cozinha custar 246 reais é muito mais barato do que no tempo das empresas privadas, fora que é dinheiro pro país que será usado em benefício da população (SQN) e o desemprego que causou já que só funcionário público concursado (cof cof cof) é que trabalha e os trabalhadores de antes que se danem. [é melhor assim do que os capitalistas voltarem,

E eu, trouxa, achei que estatal não pudesse ter lucro.
Tsc tsc tsc, tolinha eu.
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E eu, trouxa, achei que estatal não pudesse ter lucro. Tsc tsc tsc, tolinha, eu.
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