Brasileiro vai procurar até um poste, mas não um médico

Ainda esta semana eu postei artigo sobre uma doida influenceira que mostrou num vídeo como dar um balão no gosto de comida estragada numa comida estragada, e como eu achava um absurdo ficarem bancando as babás de um monte de marmanjo jovem que segue estas idiotices. Eu quero mais que esse pessoal se dane e melhores a reserva genética do mundo. Daí veio outra notícia (na verdade, matéria requentada desde o início dos anos 2000): sobre os perigos do uso do Doutor Google na hora de pesquisar uma doença.

Gente, essa pauta já deu, né?

Brasileiro é um dos campeões em automedicação. Vagabundo consulta mãe de santo, vizinha fofoqueira youtubeiro, tiktokeiro, o primo do cunhado da vizinha que lava roupas para um faxineiro de hospital. Daí na relação de coisas a serem feitas organizada pela Folha, procurar um médico é a última opção. Assim não ajuda, né, bando de idiotas?

Se o cara quer ficar se consultando com qualquer inútil pela internet afora, deixa ele. No máximo, só nega o uso do SUS para quando (e não “se”) der merda. Simples assim, não sei por que ficar nesse lenga lenga.

Já falei: tá na hora de acabar com essa palhaçada “temos que agir feito babás de adultos”. Cada um deve ser responsabilizado pelos seus atos, e isso vai desde assaltos até “peguei uns remedinhos com azamigas para auxiliar minha depressão, emagrecimento,a ansiedade o caralho a quatro”.

Deixa se ferrar e faz uma sabatina quando chegarem no Hospital. Usaram automedicação ou seguiram tratamento de idiotas na internet? SUS negado. Vai lá pro particular do bonito que lhe deu as dicas

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