Indonésia feminista emprega mulheres em tarefas masculinas: açoitar mulheres

Percorrendo a Internet, eu fiquei sabendo que o Brasil é um dos piores lugares do mundo para ser mulher [1] [2] [3] [4] [5]. Se disseram, é porque deve ser, né? Imaginem que aqui, a despeito de mulheres terem direitos resguardados pela Constituição e até vagões exclusivos em trens, para evitar assédio, além de delegacias especializadas é uma pouca vergonha. Sabem que dá de mil a zero? Sim, ela mesma: Indonésia!

Diferente desta imundície chamada Brasil, a Indonésia mostra o quanto é avançada e se mostra antenada com o empoderamento, dando vagas a mulheres que antes eram estritamente masculinas. Sim, a Indonésia sapateia na cara dazinimiga e açoita todo mundo que se meter em seu caminho que visa o empoderamento, dando emprego de açoitadoras.

A Indonésia é maioria muçulmana, mas se você pensa que muçulmano é tudo igual, você é um idiota. São várias vertentes e várias tribos, num samba do Maomé Doido. Eles não seguem a Sharia, que é a lei baseada no Alcorão, à risca, não sendo sempre tão rígidos. Eles são um pouco mais brandos e puro amor. <fazendo coraçãozinho com as mãos>

Mas aí nós temos a região de Aceh. É a província mais a oeste da Indonésia, numa maravilha de lugar que Ibraim ralou peito e Allah, o Exaltado, se exaltou para fora daquela tristeza porque achou que era tosco demais. Esta tristeza fica no extremo norte de Sumatra, com Banda Aceh, tendo status autônomo especial. Aceh é um lugar tão maneiro que eu acho que eles não merecem que minha desvalida pessoa vá até lá, então, prefiro manter uma saudável distância de lá, que é extremamente conservador. Você acha que conservador é votar no Bolsonaro? Os Aceenses (preguiça de procurar saber qual é o gentílico) são extremamente conservadores do ponto de vista islâmico. Acho que você não gostaria de ir pra lá.

Só para você ter uma ideia, enquanto a Indonésia não segue totalmente o Alcorão como fonte de suas leis, Aceh, no gozo de suas atribuições com sua autonomia, aplica a Sharia e problema seu, irmãozinho. Nada pra se ver aqui. Circulando, bróder!

Aplica, mas sem perder suas preocupações com os direitos das mulheres. Por isso, no último açoitamento, uma mulher foi designada para ser a açoitadora. Como? O crime? Ah, bem… a dona que foi açoitada é solteira e foi vista num hotel com um cara. Isso não é admissível e ambos tomaram uns açoites, pela glória do profeta!

A açoitadora estava no seu primeiro dia e titubeou um pouco no início, mas desempenhou sua tarefa com maestria. O próprio chefe de polícia achou que ela fez um excelente trabalho. Tá fácil pra vocês não, macharedo. É a mulher tomando os espaços que antes vocês dominavam, seus opressores!

Obviamente, não se pode agradar a todo mundo. Jesus não agradou a todo mundo. Vai lá e pergunta se o pessoal curte Jesus. Pois é. A principal crítica é que não se tem respeito às tradições. O Alcorão diz que era para ter matado os dois na base da pedrada, pois aí sim, seria justo. Chega esses revisionistas e mudam tudo. Mas mudam para melhor, claro. Se voltar com as pedradas, que sejam mulheres apedrejando.

Abaixo, um vídeo das açoitadas.

E lembrem-se: Indonésia, diferente do Brasil, empodera as mulheres e nem de longe está perto do Brasil na lista de piores lugares para se nascer mulher. E se você criticar, você tem mais é que calar a boca, seu xenófobo! É a cultura deles, tem que respeitar! 


Fonte: South China Morning Post

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