Nova liga metálica para próteses mostra que Stan Lee tinha razão

Eu já publiquei um artigo mostrando o quanto nosso corpo é perigoso para próteses de diferentes tipos. Essas próteses têm que ser leves, resistentes quimicamente, ter resistência à tração mecânica e não serem tóxicas. Normalmente, prefere-se platina e titânio, sendo este último mais usado em articulações. Só que u dos motes da Engenharia é “se algo não pode ser melhorado é porque está quebrado de vez”. Que tal se pudéssemos melhorar esta liga com adições dignas a história em quadrinhos?

A drª Emilia Morosan chefia seu próprio laboratório na Universidade Rice, no Texas. Ela clcou seus alunos pra trabalhar, chegando a conclusão que tudo fica bem colocando ouro. No pescoço, no pulso e em ligas com titânio. Usando uma liga de titânio e ouro 3:1, a equipe da drª Emília Emília Emília conseguiu um material cerca de 3 a 4 vezes mais resistente que aço e 4 vezes mais resistente que o titânio puro.

É como ter a armadura do Homem-de-Ferro, que também faz uso de uma liga de titânio e ouro e um polímero mucho loco. Como ainda não desenvolvemos esse polímero, podemos nos contentar com a liga, ao menos por enquanto.

Ao analisar o retículo cristalino da liga Ti-Au, percebemos que os átomos se mantém encerrados numa estrutura cristalina cúbica. As forças moleculares nessas condições proporcionam resistência física, o que é muito útil, ainda mais nas articulações, que são as que mais sofrem quando você se movimenta.

O titânio, a platina e ouro têm preferência nas próteses  por serem os metais mais biocompatíveis; e no caso da liga Ti-Au, o que se viu nos testes foi que a nova liga era ainda mais biocompatível que o titânio puro. Vem mais um material para próteses? Talvez, mas este não é bem o foco da drª Morosan, mas quem se importa com este detalhe sem importância? O importante é o conhecimento gerado, é o artigo publicado no periódico Science Advances (ó que maravilha, está lá para ser lido inteirinho), com o qual muitos pesquisadores poderão dar aplicações práticas para esta descoberta.

Mas ainda tem gente que acha mais importante ser motorista de ônibus. Cada um é cada um….

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