Como fazer uma amálgama de ouro

Amálgama é toda liga metálica em que um dos metais envolvidos está em estado líquido, sendo geralmente (mas não exclusivamente) o mercúrio. Amálgamas são muito úteis em diferentes processos. Desde a separação de metais nobres de rochas até obturações dentárias.

Aqui temos mais um vídeo de laboratório. Dessa vez, veremos como fazer uma amálgama de ouro e mercúrio.

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Os segredos escondidos numa antiga armadura do século XVI

É muito legal ver filmes tipo capa-e-espada, com cavaleiros usando suas reluzentes armaduras, elmos, luvas, espadas, maças e cavalos (que também tinham suas próprias armaduras). Apesar desta visão romanceada, ela… bem, não direi que é falsa, pois não era, mas muito rara de acontecer. Estas armaduras eram muito caras e só nobres e ricaços poderiam pagar por elas, já que eram feitas sob medida e demorava um bocado de tempo e custava uma fortuna, e só nobres tinham as duas (mas nem todos, também). Quanto mais “rica” a armadura, com pintura, desenhos, enfeites e entalhes, mais ricaço ainda era o cavaleiro. Para guerra normal, a peãozada ia protegido com… bem, na verdade se fossem com um escudo de madeira estavam com sorte. E, claro, o nobre não ia na frente. Isso do rei em sua armadura brilhante, montado num cavalo branco, indo na frente liderando é coisa de filme, também.

Sim, cavaleiros negros existiam, porque existiam armaduras negras. Havia de todas as cores que o cliente quisesse (e pudesse) pagar. Algumas chegariam ao preço de um jatinho particular, mas hoje você pode comprar por uns 1000 dólares, que convertendo pra real, com frete e impostos, dá o valor de um jatinho particular.

Algumas dessas armaduras tinham lindos tons de azul, preto e dourado, mas isso remete a um pequeno problema: como os armeiros dos séculos entre XV e XVII conseguiam isso? Magia? Nah, algo um pouquinho mais engenhoso que isso!

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Nova liga metálica para próteses mostra que Stan Lee tinha razão

Eu já publiquei um artigo mostrando o quanto nosso corpo é perigoso para próteses de diferentes tipos. Essas próteses têm que ser leves, resistentes quimicamente, ter resistência à tração mecânica e não serem tóxicas. Normalmente, prefere-se platina e titânio, sendo este último mais usado em articulações. Só que u dos motes da Engenharia é “se algo não pode ser melhorado é porque está quebrado de vez”. Que tal se pudéssemos melhorar esta liga com adições dignas a história em quadrinhos?

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Bactérias no cobre dos outros é refresco. Graças a nós, elas estão mais fortes

Eu já postei artigo sobre bactérias hoje, o que deixou minha belga favorita contente. Agora temos outra notícia: sobre como nós, no uso de nossas atribuições como humanos, zuamos tanto o ambiente que deixamos bactérias resistentes a muitas coisas, mas disso já sabíamos. Antibióticos, por exemplo. O que não se sabia é que as deixamos resistentes até à ação antibacteriana de alguns metais.

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Corpo Humano: Este lugar perigoso

Eu conheço, você conhece, todo mundo conhece pessoas que têm próteses implantadas em seu corpo. Desde pinos, parafusos e até juntas protéticas, a fim de corrigir problemas médios, graves e "putzgrila, que bosta" (para mim, ao ponto que você precisa implantar algo, é coisa séria, nem que seja a dentadura da minha sogra).

O corpo humano não é um lugar inerte, onde as coisas ficam imutáveis. Arrisco dizer que nenhum lugar no universo é assim; e ao contrário do que você possa pensar, o corpo humano é, sim, um lugar bem corrosivo, e podemos ver isso através de uma serie de fotos de algumas articulações artificiais.

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Composição metálica garante a identidade de esculturas modernas

O mundo da arte fatura milhões e milhões de dólares todos os anos. Isso, como devem imaginar, faz a mão de muita gente coçar, bolando meios de falsificar obras de arte, afim de venderem como se fossem autênticas. Como saber que uma escultura de Rodin, por exemplo é original? Quando os especialistas em arte não conseguem determinar com precisão a resposta, fica a pergunta: Quem poderá nos ajudar? O Chapolim? Não, a Química!

Dr. Marcus Young da Northwestern University, juntamente com os colaboradores do Art Institute of Chicago, determinaram a composição de perfil único de grandes esculturas de bronze da primeira metade do século XX; perfis estes que podem ser utilizados como um outro método para a identificação, datação e até mesmo autenticação desses esculturas. Continuar lendo “Composição metálica garante a identidade de esculturas modernas”