Células que produzem insulina são feitas a partir de células epiteliais

Eu fico tão feliz quando temos Ciência fazendo milagres, melhorando nossa qualidade de vida e revolucionando o mundo! Seja gente pelada se masturbando em praça pública, ou na macaquinhos performance, ou ainda latindo (pelados, claro) nos corredores das universidades. Infelizmente, tem uns desocupados que gastam verbas e mais verbas com coisas de menor importância. Um perfeito exemplo disso são os desocupados que resolveram que diabéticos têm uma vida muito sofrida, como se isso fosse desculpa para não dar atenção aos nossos camaradas do Tibet.

Em uma recente pesquisa, cientistas conseguiram pouca coisa, meh! Simplesmente conseguiram transformar células epiteliais humanas em células pancreáticas que fabricam insulina. Que diferença isso fará ao mundo, hein? Hein? Hein?

O dr. Matthias Hebrok é professor da faculdade de Medicina e diretor do Centro de Diabetes da Universidade da Califórnia San Francisco. Seu trabalho envolve entender todo o mecanismo dos componentes endócrinos do pâncreas e como as mudanças na expressão genética podem permitir a regeneração em caso de falha. Ou, pelo menos, isso é o que a bio dele, resumidamente, diz. Simplificando: ele quer ver se dá um jeito nesta desgraceira chamada “diabetes” e como pode desenvolver um tratamento de forma que pacientes que sofrem de diabetes mais severas tenham uma vida de gente normal, se é que isso existe.

Hebrok e seus colaboradores dos Institutos Gladstone conseguiram converter com êxito células epiteliais (você sabe… células da pele) em células pancreáticas totalmente funcionais. Em roedores? Não, células epiteliais humanas convertidas em células pancreáticas humanas. Essas novas células produzidas conseguem fabricar insulina mediante alterações nos níveis de glicose.

Os Institutos Gladstone, diferente dos grande revolucionários dos DCE de cada universidade, não fazem muito esforço para mudar o mundo. No máximo, são uma organização de pesquisa biomédica, independente e sem fins lucrativos cujo foco é entender melhor, prevenir, tratar e curar doenças cardiovasculares, virais e neurológicas, tais como insuficiência cardíaca, AIDS e mal de Alzheimer. Pouca coisa, e nem um pouco importante.

Nos testes, os pesquisadores implantaram essas células modificadas em ratinhos que sofriam de doença similar a diabete humana. Os resultados foram bem animadores, porque os distintos roedores passaram a sintetizar a própria insulina. Claro, ainda é um pouco cedo para testar em pessoas, mas diferente de pseudo-remédios distribuídos no Brasil que nem bala, sem nenhum controle, essa técnica está se desenvolvendo muito bem, e é apenas ua questão de tempo para estar largamente disseminada.

Ficou interessado na pesquisa e quer detalhes? ÓTIMO! Você poderá ler o paper completo e digrátis na Nature Communications

10 comentários em “Células que produzem insulina são feitas a partir de células epiteliais

  1. A ironia é tremenda neste post,hahaha.
    Espero que os cientistas consigam ter mais resultados animadores para logo no futuro poderem aplicar em seres humanos,pois cada pesquisa cientifica que visa o bem do ser humano é importante.
    Uma das frases que eu mais gosto,é do Albert Einstein que dizia : “Cem vezes todos os dias lembro a mim mesmo que minha vida interior e exterior, depende dos
    trabalhos de outros homens, vivos ou mortos, e que devo esforçar-me a fim de
    devolver na mesma medida que recebi.”

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      1. Google is your friend.

        Einstein, Albert The World As I See It , 1949.

        “A hundred times every day I remind myself that my inner and outer life
        depend on the labours of other men, living and dead, and that I must
        exert myself in order to give in the same measure as I have received and
        am still receiving.”

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        1. Obrigado amigo,por citar a fonte,não pensei que alguém iria perguntar pela citação pois é uma frase famosa do Albert Einstein,mas mesmo assim vale a pena citar sim.

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  2. Muito interessante, agora é torcer para que após os testes essa técnica se aplique a humanos. O ganho em qualidade de vida seria extraordinário para os diabéticos.

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  3. “…pacientes que sofrem de diabetes mais severas tenham uma vida de gente normal, se é que isso existe.”
    Posso dizer que existe sim, sou um sobrevivente dessa moléstia (450 mg/dl de glicose no sangue). Sem remédios ou insulina, hoje em dia, há possibilidade de remissão (não é cura). Claro que para muitos há a necessidade do esforço de cientistas, como na matéria e é louvável, pois, diabetes tende a crescer cada vez mais com o tipo da alimentação padrão e o e emburrecimento de uma grande parte dos pseudo-médicos espalhados. A população diabética agradece este avanço da ciência.

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