Secadores de cabelo + dinâmica de fluidos = CIÊNCIA! (e arte)

Passaram muito tempo me perguntando como aviões conseguiam voar. Todo mundo achava que era por causa das asas (o que é certo) somados ao princípio de Bernoulli (o que é meio certo). Descrevi o processo AQUI. Aviões voam por pura maravilha, mas não sou especialista neles. Lito, do Aviões e Músicas entende um tantão mais que eu. Aliás, sugiro até o canal dele no Tubo (ele prometeu me dar um 747 de segunda mão se chegar aos 100 mil inscritos).

O ar, este fluido maravilhoso pode fazer muito, como manter um concorde voando ou simplesmente nos manter vivos. Mas com o ar, alguns secadores e criatividade, podemos ver como fluidos funcionam e como podemos fazer arte, que sempre traz um pouco de ciência junto.

A exposição, criada por Antoine Terrieux e Camille Vacher da companhia Blizzard Concept teve lugar em La Maison des Jonglages in La Courneuve, na França. Infelizmente, esta exposição foi em dezembro de 2014, e é culpa do Bad Astronomer Phil Plait de eu só saber agora. Não me atirem pedras e admirem o trabalho.

O que eu mais gostei, com certeza, é o princípio de Bernoulli, com a bola sendo suspensa pelo fluxo de ar, que diminui a pressão e promove uma rotação da bola, em que seu movimento é compensado pela gravidade, que também não atua eficientemente fazendo a referida bola cair.

Aqui um exemplo:

Agora, pegue uma bola, o secador de cabelo de sua mãe e faça algo divertido. E se ela brigar diga "A senhora quer ou não quer que eu tire nota boa na prova?" (mas sabe que se não estudar e se ferrar na prova, não venha colocar a culpa em mim).

Um comentário em “Secadores de cabelo + dinâmica de fluidos = CIÊNCIA! (e arte)

  1. Na verdade, os aviões voam segundo o princípio de amarrar uma multidão de gaivotas a uma pedra de várias toneladas e rezar para que a coisa toda voe e não despenque imediatamente em nossas cabeças.
    Explico: Técnicamente falando, nada maior que uma águia marinha ou um condor andino poderia voar com segurança na atmosfera da Terra, levando em conta sua densidade média e o puxão gravitacional terrrestre. Qualquer coisa maior que isso que estiver voando é um flerte com a ineficiência e a morte. A tecnologia aeronáutica permite que corramos um risco calculado mas, a não ser que descubramos novos fenômenos físicos e desenvolvamos melhor tecnologia (algo do tipo “antigravidade” ou coisa que valha), ainda continuaremos a ser motivo de piada para as gaivotas.

    Curtir

Deixe um comentário, mas lembre-se que ele precisa ser aprovado para aparecer.