Eu adoro o mundo de Hades. Essa coisinha sem-noção, principalmente a que é retratada por jornaleiros retardados. Eu fico pensando como se faz faculdade de Jornalismo. Pelo visto, não precisa nem cursar Ensino Fundamental e muito menos Médio. As coisas acontecem meio por mágica, segundo esse pessoal. E uma das coisas que mais lhes causa admiração é o nosso conhecido sistema imunológico, que por alguma razão que eu não consigo entender, soa como bruxaria para eles.
Eu gostei muito da reportagem do Businessweek com o título In Liberia, Ebola Survivors Find They Have Superpowers (Na Libéria, sobreviventes do Ebola descobrem que têm superpoderes). Tipo, que diabos de superpoderes são esses? Viraram os X-Men, passaram a controlar o clima, desenvolveram capacidade de atirar rajadas de plasma com as mãos, hipervelocidade, controle mental?
Sobreviventes do Ebola são imunes ao vírus por até três meses. Isso significa que eles podem arriscar-se a ficar perto de pessoas com sintomas – e até mesmo tocá-las – algo que é especialmente útil com crianças, algumas dos quais são separadas de suas famílias.
Peraí! Quem sobrevive ao Ebola fica… imune? Meu Jesus de Lantejoulas! Se ao menos pudéssemos usar este princípio com outras doenças. Olha só que legal seria. Eu criaria uma forma bem fraquinha do agente causador da doença, enfiaria na pessoa, ela desenvolveria uma mutação no gene X e ele se tornaria um meta-humano capaz de resistir a esta doença! Não, péra. Eu poderia usar essas coisinhas que causam doenças já mortas, e nosso corpo poderia ser enganado e desenvolver… hummmm, como eu poderia chamar?… IMUNIDADE! Sim, isso! Esse nome é legal: imunidade!
Imaginem só! Locais onde você pode ser contaminado digrátis (ou pagando, claro), e nós saímos de lá com poderes mágicos. Ok, "mágicos" também é exagero. Poderes mutantes! Caramba! Poderemos até erradicar doenças assim. Que máximo, né gente?
Na reportagem da Businessweek, o jornaleiro fala do dr. Portnoy, que está servindo como voluntário lá na Libéria, um lugar maneiro que nem eu nem você ou qualquer pessoa sensata gostaria de por os pés.
O dr. Portnoy não pode fazer muito pelos seus pacientes, mas pelo menos impede que a coisa piore, distribuindo medicamentos contra a malária, por exemplo, e mitigando dores distribuindo nem que seja tylenol. mas, CLARO!, isso é coisa da indústria farmacêuitica, que desenvolveu o vírus do Ebola apenas para vender toneladas de analgésicos pros governos. Faz sentido, não?
Próxima notícia trazida pelos jornaleiros: "Dobrando papel do jeito certo podemos fazer gaivotas!"
Acho que seria querer demais que isso se realize, vamos dizer que por exemplo existe uma doença chamada varíola, e que com essa sua ideia maluca que qualquer um que tenha um sistema no corpo, que sei lá, possa desenvolver essa “Imunidade” (nome estranho, de onde isso saiu?) aí você me diz que depois de um tempo essa doença fictícia, a varíola, não existiria mais, tudo porque pessoas recebem esses agentes causadores bem fraquinhos e ficam imunes (essa a palavra?).
Nunca que ia acontecer, as indústrias farmacêuticas não lucrariam nada com erradicações de doenças, se essa tal varíola que eu inventei existisse ainda estaria por aí!
//Sim, eu ataquei de Capitão Óbvio, mas acho que tudo porque algumas pessoas, cujas eu leio comentários neste mesmo blog, podem não entender a ironia da coisa…//
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Uma pergunta simples pode criar vários esporros, principalmente no Cet.net. Mas vamos fazer a pergunta.
Por que, cargas d’água, ainda não extrairam uma vacina imunizadora, como a da varíola, por exemplo? o cEbola não é um virus novo e nem desconhecido, estão esperando vender a cota de tylenol?
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#PartiuLiberiaGanharSuperPoderes (E morreu.)
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