Diz-se que nem só de pão vive o homem (pelo menos, um canapézinho vai bem!). Se a Bárbara Rocha já está fazendo sucesso com suas postagens, não custa nada ter outros colaboradores. O menino Jesus aprova! O Marcelo Rocket (ou algo assim), que é estagiário do SciCast, Também quis postar um artigo aqui. Sendo um homem de coração bom, puro e gentil (SQN), eu resolvi conceder a dádiva.
Espero que gostem!
Educação
O tribunal estava lotado, todos queriam presenciar o julgamento do século, repórteres de todo o Brasil disputavam os melhores espaços para filmar aquele acontecimento…
– E voltamos em definitivo para acompanhar o julgamento que está parando o Brasil – disse o mais importante repórter da mais importante emissora – e para comentá-lo estamos aqui com o professor Carlos Alberto Florença. Boa tarde professor.
– Boa tarde. – ele respondeu.
– O professor Carlos se formou em Pedagogia pela USP, tem mestrado em Educação pela Universidade de Stanford, é doutor em Direitos Infantis por Oxford e pós-doutor em Educação Aplicada ao Ensino Público por Harvard. Possui 42 livros na área de Educação e é considerado um papa nos avanços didáticos atuais. Ele ministra aulas na França há 30 anos, nos melhores colégios particulares, e está apto para comentar esse julgamento.
Lá na frente a professora estava chorosa, tinha o braço engessado e uma bandagem branca na cabeça, estava transtornada com o circo que aquilo havia virado.
Foi quando o Advogado iniciou seu trabalho:
– Conte-nos o que aconteceu no dia da tragédia.
– Então, como eu já expliquei antes, eu havia chegado mais cedo para organizar uns livros na sala, mas quando entrei notei que vários alunos estavam lá fumando e ouvindo música. Quando eles me viram começaram a se aproximar, eu perguntei o que eles estavam fazendo e não recebi resposta… E, à medida que eles se aproximavam, eu fui ficando nervosa e repetindo a pergunta “O que vocês querem?” “O que vocês querem?” “O que vocês querem?” “O que…” – a voz da professora sumiu em lágrimas.
Aproveitando a pausa o comentarista do caso, professor Carlos, opinou:
– Ai está o primeiro erro da professora, o docente não pode ser repetitivo, ela deveria ter perguntado uma única vez e, ao não receber resposta, seguido uma outra abordagem, talvez algum jogo lúdico/educativo.
A professora voltou a falar:
– Foi aí que um deles me acertou com a cadeira, foi rápido e eu apaguei por alguns segundos, ou minutos, não sei, quando acordei eles estavam em cima de mim, haviam rasgado minha roupa e estavam… estavam abusando de mim… me usando e batendo, eu chorava, quando viram que eu acordei um deles me pegou pelo braço e torceu, assim que senti o osso quebrar eu gritei, gritei alto! A dor me fez desmaiar novamente.
O comentarista aproveita a nova pausa da professora:
– Acho, acho que foi nesse ponto que a situação saiu do controle, o professor não pode gritar com o aluno, um educador deve sempre permanecer sereno e transmitir tranquilidade ao educando, se você perde o controle facilmente o educando para de confiar em você. Essa professora deveria ter ouvido seus alunos tentar entender porque eles fazem o que fazem, abraçá-los e acolhê-los.
Aos prantos a professora prosseguiu:
– Quando acordei muitos já estavam sentados, acho que haviam terminado e estavam se recuperando… Foi quando o último se aproximou, ele era o menor, mas estava com o apagador na mão e falando para os amigos que tinha uma ideia, como ele estava sozinho eu reuni minhas últimas forças, o empurrei e corri.
Um alvoroço toma conta do tribunal no momento que a professora proferiu “empurrei” as pessoas no tribunal que antes estavam em silêncio começaram a gritar “é um absurdo!” e coisas muito piores…
– A senhora bateu no aluno? – disse o advogado olhando a professora nos olhos.
– Não… eu… o empurrei apenas…
– Mas a vitima ficou com um hematoma roxo no braço, – disse o advogado mostrando uma foto de uma pequena mancha roxa – o que a senhora me diz disso!
– Ah… eu…. não sei, talvez, eu estava meio tonta… só lembro de tê-lo empurrado…
– Jurados, vocês ouviram! A ré admitiu ter agredido um pobre adolescente, só porque ele era o menor e o MAIS FRACO. Para mim, caso encerrado, não tenho mais perguntas.
E conhecendo o atual estado educacional, isso não é ficção, é apenas uma realidade que ainda não foi contada.

Esse câncer sóciofuckingpedagógico Paulo Freidiano só acomete o Brasil?
Porque se for, ralo peito daqui quando isso ocorrer.
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Não pera, sou pobre, vou ter que me conformar com isso. ;(
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https://ceticismo.net/2012/05/22/escola-de-travestis-segue-linha-de-paulo-freire-e-e-piada-mais-que-pronta/
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O pior é que é só o começo, vai piorar, e MUITO com o passar do tempo
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