Convenhamos, envelhecer é muito legal quando se quer comprar coisas ou ir a lugares 18+, mas com o passar do tempo, vemos que pagamos um preço caro por isso, já que de boazinha, Mãe Natureza está mais para madrasta dos Irmãos Grimm. Não era para vivermos tanto assim, e como estamos vivendo mais e mais, graças unicamente (desculpem, mais uma vez) à Ciência, vemos problemas que muitos de nossos ancestrais jamais conheceram, como o Alzheimer.
Agora, pesquisas indicam uma forma de retardar os problemas trazidos com o envelhecimento. A solução parece estar em receber sangue jovem, podendo reverter os efeitos pré-existentes do envelhecimento cerebral em nível molecular, estrutural, funcional e cognitivo.
O dr. Saul Villeda, apesar de ter cara de vilão mexicano do filme dos Mercenários, é um dos principais pesquisadores da Universidade da Califórnia, em San Francisco, que fica na Califórnia. Ele tem até seu próprio laboratório (mas ainda tem cara de vilão do filme do Zorro). Don Villeda e seus colegas, basearam-se em trabalhos anteriores que mostraram sangue jovem poderia estimular o crescimento de células-tronco do cérebro e neurônios novinhos em folha; e o inverso foi verdadeiro: injetando sangue de ratos idosos em cobaias mais jovens deixou-os mais caquéticos, apesar de Saul não ter usado este termo, pois não é blogueiro metido a engraçadinho (eu acho).
Os ratos idosos que receberam sangue novo tiveram maior crescimento de novas sinapses entre as células nervosas no cérebro do que os do grupo de controle (os que não receberam o sangue novo). Os vovôs ainda conseguiram produzir proteínas associadas com a neuroplasticidade, isto é, a capacidade do cérebro para reorganizar-se em resposta à experiência.
Quando você aprende algo, novas ligações entre os neurônios são formadas, o que facilita seu aprendizado e deixa suas pequenas células cinzentas mais ativas. O cérebro ainda conta com a neuroplasticidade, onde várias áreas acabam se moldando com todas as experiências vividas e aprendidas. Em outras palavras, quanto mais você exercitar sua massa cinzenta, há menos risco de ela virar massa marrom pastosa.
Ainda não se sabe ao certo (eufemismo de "não sei que merda está acontecendo, mas EFETIVAMENTE está acontecendo!"), mas quando se injeta sangue de ratos idosos em ratinhos felizes mais jovens, estes começam a ter uma se4nsível queda em suas atividades cerebrais, como se estivessem envelhecendo por dentro.
A pesquisa foi publicada na Nature Medicine e ainda está no início, apesar de outros pesquisadores trabalharem nisso. Ao que tudo indica, isso tema ver com a proteína GDF11, que a pesquisa indica ter um efeito de reversão de idade, não só no tecido nervoso, mas no músculo esquelético também.
Claro, ainda é cedo ara sair à noite com uma capa ridícula mordendo pescoços incautos; mesmo porque, você pode acabar contraindo coisas muito piores que sua idade está acarretando. Fica em casa, com suas meias de lã, suspensórios e um telefone pro seu filho Homer, que é melhor.

Agora é que foram descobrir isso? E usando ratos?! Se não me engano, essas experiencias já foram realizadas por Elizabe Bathory há 400 anos. E ela não tinha vergonha: Usava humanos mesmo.
Béeehh ciência um ponto a menos.
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HAHAHAHAHHAHAHAHA
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@Fabrício Lipcke,
Leia o terceiro parágrafo, sim?
Nos trabalhos de QUEM Saul Villeda e seus colegas se basearam? :mrgreen:
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Fico me perguntando quanto tempo levará para alguém aparecer na TV oferecendo o GDF11 encontrado “naturalmente” em alguma fruta ou alimento.
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Ai vem a turba ignara que gosta de salvar ratinhos inocentes e vai perguntar: “Mas o que que é issooo? Que que é issoooo? Quem serão os doadores? Meus ratooos? Que absuuurrdo gente!!!”
Mas…mas….não há um jeito de estimular a medula a produzir sangue novinho em folha, mesmo em velhinhos como eu?
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