Nova bandagem promete deixar seu feridão em paz quando for removida

Quem já se machucou, tendo que colocar bandagem ou apenas um esparadrapo com algodão sabe o que é o terror na hora de tirar o curativo, encharcando tudo de soro fisiológico ou rezando para alguma enfermeira sádica, com pagamento atrasado, indo remover de uma vez, jurando de pés juntos que de uma vez não dói. Isso é verdade até a hora do WRAAAAAAAAAAP e você é capaz de ver Jesus dançando rumba com Satanás de tanta dor que está sentindo.

Depois de ter choramingado, e ainda sentindo dores do arranque do curativo, você clama para os Céus para que alguém arrume uma maneira da droga do curativo não ficar grudado no seu ferimento. A quem rezar? Claro, se você tem um problema, se ninguém mais puder ajuda-lo e se conseguir encontra-lo, você poderá contratar um engenheiro.

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Peixe-robô siliconado é sangue bão!

Peixes-robôs nem são mais novidade. A não ser site de notícias brasileiros que acharão isso aqui o supra-sumo da inovação, quando o que é realmente destaque são os detalhes, e não o peixe em si. Agora, imaginem um peixe-robô com algo semelhante a sangue. Aí é uma bela inovação, certo? Não, não é sangue-sangue, mas algo que em princípio seria bem semelhante, se os detalhes não diferissem. Mas quem quer um sistema robótico 100% semelhante a um ser vivo?

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Descoberto defunto de cavalo com sangue líquido. O que poderemos fazer de errado?

Fósseis são muito legais. E quanto mais conservados, mais legais são. Tão legais que alguns candidatos a Frankenstein correm logo para tentar reviver os bichos mortos de antigamente, mas isso seria total estupidez, como o dr. Ian Malcolm pode atestar. Mas quem liga pro que o pessoal de Exatas fala? Mas hoje não estamos falando de Jurassic Park e sim da descoberta feita por pesquisadores na região de Yakutsk, na Sibéria. O que eles conseguiram demais? Nada, não. Só extrair amostras de sangue líquido de um potro de 42 mil anos que foi encontrado num permafrost em 2018.

Voltando ao Jurassic Park, os cientistas estão achando o máximo terem encontrado sangue líquido, pulando de alegria pela possibilidade de ter algumas células viáveis ??para clonar o seu dono. Percebe, Evair, a clonagem do cavalo.

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Pesquisa estuda metodologia de testes para determinar rejeição de orgão transplantado

Quando a pessoa chega ao ponto que precisa de um transplante (seja do que for) é sinal que ela está bem ferrada. Essa é a parte da queda, e como sabemos que além de queda, coice, tem a parte inconveniente que você ganha um órgão novinho (ou não tão novinho assim) e seu corpo tosco acha que aquilo é um brutal invasor e faz de tudo para impedir que aquele órgão que o ajudará a sobreviver por mais alguns anos lhe ajude a sobreviver por mais alguns anos, mandando tudo que é tipo de agente imunológico para combater aquele Boulos biológico.

Como sempre é legal ter formas de prever quando seu corpo bancará o latifundiário a ponto de mandar os jagunços expulsarem aqueles sem-terra, pesquisadores estudam um novo exame de sangue detecta lesões de enxerto de tecido nos primeiros três meses após uma cirurgia de transplante (no caso, transplante de pulmão).

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Poder do magnetismo caça células tumorais

Os diferentes tipos de cânceres e tumores são uma droga. O incrível projeto feito por um designer inteligente errou feio, errou rude. E se já não batava ter células tumorais em órgãos que você jamais gostaria que tivesse células tumorais (a rigor, nenhum de nós quer ter célula de tumor em canto algum), ainda tem as chamadas “células tumorais circulantes”. Estas celulinhas sacanas estão à solta no sangue de pessoas que sofrem da maioria dos cânceres, mas são raras (felizmente), e por causa dessa raridade, elas são difíceis de serem detectadas (infelizmente).

Entretanto, um grupo de pesquisadores está desenvolvendo novas técnicas para detectar, capturar e destruir estas celulinhas do inferno!

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Pesquisa estuda substâncias que impeçam coágulos excessivos causando AVC

Pode ser possível perturbar os coágulos sanguíneos prejudiciais em pessoas com risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral sem aumentar o risco de sangramento, de acordo com um novo estudo publicado na Nature Communications .

Coágulos são coisas muito legais, que principalmente nos ajudam a não ficar sangrando até a morte. Hemofílicos adoram eles. Uma pena que quem sofre de ataques cardíacos e/ou AVC já não pensem o mesmo, pois a Natureza tem a mania de transformar algo legal e uma coisa que pode estragar os seus dias.

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Problemas na concentração de bicarbonato pode levar à morte em idosos saudáveis

Se você estudou num colégio que presta, você sabe o que é pH, certo? Bem, muito provavelmente, você decorou que pH mede acidez, mas não é bem assim. O pH mede o potencial hidrogeniônico, a concentração de íons H+ numa determinada solução. Claro, a quantidade de hidrogênios ionizáveis nos informa o quanto uma solução é mais ácida que outra, se formos pegar a definição de Arrhenius. Quando mais hidrogênios ionizáveis, maior o caráter ácido. Ou seja, se eu pegar um copo de água (pH = 7) e ir adicionando gotas de ácido clorídrico, por exemplo, mais ácida essa solução acabará ficando.

Então, se levarmos em conta o que comemos e bebemos, muitas substâncias ácidas seriam ingeridas, indo parar no sangue. Então, é correto pensar que o pH do sangue estaria variando constantemente, certo? Sim, se não fosse uma coisa chamada “solução-tampão”, que no caso do sangue, mantém um pH em torno de 7,4. Essa solução-tampão é à base de bicarbonato, e pesquisas recentes que baixa concentração de bicarbonato, como qualquer outra coisa necessária, pode acarretar problema de saúde, levando, inclusive à morte.

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Na Suécia, doadores de sangue recebem SMS quando salvam a vida de alguém

Altruísmo não é um puro ato de bondade. Há discussões sobre se ele é inato ou adquirido. Pesquisas mostram que o comportamento altruísta pode ser regido por relações mais complexas ainda, como noticiamos em janeiro. As pessoas são boas por vários, e um reforço positivo, como saber que ajudou a salvar uma vida, é sempre mais forte, o que estimula que as pessoas continuem agindo assim. É nisso que se baseia a atitude do Stockholm Blood Service (serviço de Sangue de Estocolmo, uma espécie de Hemocentro da Suécia).

Como as doações de sangue lá não são tantas assim, surgiu a iniciativa de avisar a quem doou quando seu sangue foi usado para salvar a vida de alguém. Pelo visto, a ação está dando muito certo!

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Hemodiálise é Ciência de Foguetes, sim!

Vocês aprenderam na escolinha de tia Teteca que os rins filtram o sangue. O sangue ruinzão entra, é filtrado e sai sangue bão, com as impurezas e toxinas indo parar no seu glorioso xixi. Você tem dois rins e se cuidar bem deles, os terá por muito tempo. Se a sua função renal cair, existem tratamentos e até mesmo se suas capacidades de filtração estiverem a 50%, você pode viver uma vida (quase)normal. Por isso que pessoas com apenas um rim podem viver bem. Entretanto, quando a função renal cai abaixo disso, meu filho, você tá com um problemão, e quando chega a 10 ou 20%, você é mandado pra hemodiálise. Algo demorado e nada confortável.

Com tecnologia aeroespacial, uma equipe interdisciplinar de pesquisadores do Reino Unido projetaram uma fístula arteriovenosa com melhores padrões de fluxo (sem capacitores) de sangue, de forma a salvar mais vidas de pacientes.

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Dispositivo coleta seu sangue quando você toma tiro em jogos de ação

Não há nada mais imbecil que ideias idiotas de gente que se acha criativa. É tanta maluquice, entre designers que querem reinventar a roda, produzir água da Amazônia, produzir motores mágicos entre outras coisas. Aí, você junta gente "esperta" com jogos e o resultado é Vergonha Alheia.

Um camarada montou um projeto no Kickstarter pedindo uma graninha para viabilizar seu sonho: um dispositivo que coleta sangue cada vez que você tomar tiro em jogos do tipo "saia correndo, tome uma saraivada de tiros, mate o oponente, saia correndo". O que pode dar errado?

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