Este é um titulo inteligentíssimo, feito por uma mente soberba… soberbamente estúpida. Não é de hoje que um dos grandes problemas nos hospitais é o aumento da resistência bacteriana aos medicamentos. Claro, isso não significa que um monte de bactéria filhas-das-unhas estejam em conluio com a direita neo-liberal, sendo subvencionados pela Rede Globo, a fim de manipular corações e mentes das pessoas. É um pouquinho mais simples: bactérias só querem um lugarzinho para morar, só que como todo inquilino safado, acaba ferrando com o dono da casa.
Enquanto alguns toscos acham que Jesus anda garotinho… digo, tiririca da vida conosco, já que somos criaturas pecadoras, a ponto de criar bactérias safadas, afim de dar um fim em todos os malditos filhos de Satã (e infectando alguns milhões de bons cristãos ao redor do mundo também), o que temos é apenas ação da mão fria e impiedosa da Seleção Natural. Qualquer criança sabe (menos os seguidores do Grão Cavaleiro do Burrico) que algumas bactérias criam resistência aos antibióticos.
Agora, temos um problema (na verdade, ele sempre esteve perambulando por aí): O número de cepas de bactérias multirresistentes em hospitais está aumentando de forma assustadora. Por que isso acontece? Por causa daquilo que criaBURRIcionistas fingem não existir.
Suponhamos que temos uma placa de Petri com uma colônia de bactérias. Um teste de antibiograma é fito colocando pequenos discos de papel embebido com um antibiótico específico. Assim, dá pra ver qual antibiótico é efetivo contra aquela espécie de bactéria, onde poderemos ver através de uma "clareira" em volta do disquinho. Normalmente, faz-se vários testes na mesma placa de Petri. O problema é que o antibiótico não manda pra vala todas as bactérias. Algumas poucas bactérias, dentro de uma mesma espécie, pode ter alguma mutação que as deixa imunes ao antibiótico.
Evolução não acontece apenas em u indivíduo, mas em populações. A questão é que bactérias se reproduzem assexuadamente e de maneira rápida. Isto é, aparecerão mais bebês-bactérias imunes àquele determinado antibiótico. Isso, claro, se Evolução existisse. Como Evolução NÃO EXISTE, podemos continuar tomando medicamentos do tempo de nossas avós e esse negócio de ter que pesquisar novos remédios é invenção da indústria farmacêutica. NÃO SE DEIXE ENGANAR!
Para ajudar na dominação mundial, conduzida pela Rede Globo e os facínoras capitalistas, uma equipe de cientistas portugueses demonstrou como bactérias como a Escherichia coli não só acabam com sua resistência aumentada, como sua taxa de reprodução também. Os resultados foram publicados na revista de acesso aberto PLoS Genetics.
Nas palavras do dr. Francisco Dionísio, do Centro de Biologia Ambiental, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, se você desmontou o computador e, aleatoriamente, mudou conexões e peças, você não esperaria que ele funcione melhor do que antes. Entretanto, computadores não se reproduzem, e a cada reprodução há a tendência do código genético sofrer uma mínima alteração. Voltando à analogia com o computador, você poderia simplesmente tirar o cooler do processador. Se o ambiente em volta for frio o bastante, o processador continuará funcionando sem problema nenhum. A ventoinha poderia ser usada, então, em outro lugar, como um ventilador para o usuário do equipamento.
O dr. Chicão e seus colegas mostraram que, quando ocorre uma mutação no cromossomo de uma bactéria que já incorporou um plasmídeo de resistência de transporte, as bactérias dividem mais rápido em 10%! Isso significa dizer que não só haverá indivíduos capazes de resistir aos antibióticos, como sua taxa de reprodução aumentada fará aparecer mais indivíduos desse tipo, onde pode-se não dar tempo suficiente para se usar outros remédios.
A Evolução dá, a Evolução tira, mas nada disso é verdade. Essas bactérias foram projetadas por uma mente inteligentíssima, tornando inútil qualquer tipo de remédio. Basta rezar pra Jesus.
Medo…
Falta dizerem também que:
1. As bactérias são obras dos Illuminatis para reduzir a população mundia para 500 milhões de habitantes
2. As bactérias foram manipuladas nos laboratórios da OMS a fim de fortalecer a indústria farmacêutica.
3. Deus as criou para testar a nossa fé.
Já gente falando isso sobre o vírus H1N1. Por que não falariam a mesma coisa sobre as bactérias?
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@Nihil Lemos, Na época do H1N1 teve meio mundo de malucos falando para não tomar a vacina, pois se tratava de um grande complô da indústria farmacêutica para dizimar boa parte da população mundial.
Bem, por mim, que não tomassem mesmo, de lunáticos esse mundo tá cheio…
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@mike.9010, nem a vacina e nem o Tamiflu.
Bem, eles que tomem remédios homeopáticos caso fiquem doentes. Veremos quanto tempo eles vão durar. :twisted:
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Anda inspirado, heim André. Um artigo atrás do outro nesses últimos dias. :shock: Que bom ;-)
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Tive uma semana de folga. Só é uma pena que o volume de artigos postados não foi acompanhado de volume similar de comentários nesses mesmos artigos.
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@André,
Coloque algo mais interessante, o que jesus tem a ver com bacterias?
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JulioPB
julio.csar.pb@gmail.com
201.12.130.72
Só uma palavra antes de lhe banir: FODA-SE!
Next!
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Tenso. Minha tia é uma que toma remédios de mais sem orientação médica. Você pode até tentar conversar com ela, mas não adianta :|
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André,
O que você acha do Papa João Paulo II ?
curiosidade…
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Acho que ele não tem nada a ver com o artigo. Não mude a DROGA do assunto.
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@JulioPB, acho que o João Paulo II não infectado por uma dessas bactérias.
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É interessante ressaltar que, certos teístas, conseguem inventar histórias conspiratórias da maneira mais fértil possível.
De acordo com o que analisei, eles conseguem conciliar em um mesmo mito uma sociedade secreta de caráter iluminista do séc. XVIII alemã (que existiu, pelo o que se sabe) , que de fato foi fundada por A. Weishaupt, que até hoje planeja dominar o mundo através de Chemtrails, Acidentes Combinados, Fraudes medicinais, Falsos Governos, HAARP e por fim, a implementação do Governo (ou Reino) do Anticristo. :grin:
Eu suponho que a falta do que fazer é que resulta nesses mitos tão populares. ;-)
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Queira desculpar. Eu pensei que o artigo falava de bactérias.
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@André,
Minha intenção não era desvirtuar o assunto, mas apenas postar uma opinião minha aqui, como se pôde ver em posts anteriores, outros usuários tocaram em um assunto mais ou menos parecido com o meu.
Assim, apenas toquei neste assunto. :grin:
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@Walther Schneider,
PS: Eu reconheço que há a Seção Tema Livre, mas sou novo aqui e estou a habituar-me mais ao Cet.net.
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O que não impede, entretanto, de LER a Política de Comentários.
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@André,
Ok, vou abster-me de postar algum assunto que não seja especificamente o tratado no artigo. :mrgreen:
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Outros comentaristas que comentam fora do assunto do artigo tb são advertidos. Não se sinta especial.
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@André,
Tudo bem, sem problemas.
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Achei muito bom qdo resolveram exigir receita médica para a venda de antibióticos e adorei quando soube que isso diminuiu o volume de vendas. O problema é que você pode se ferrar pelo comportamento dos outros (que se auto medicando acabam se transformando em verdadeiros hotéis de superbactérias).
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@Fátima, isso sem contar o povo que tá com vírus e toma antibiótico. :shock:
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Bom artigo!
Eu acho que as superbactérias são parte do plano de Deus para acabar com o ser humano, tipo, antes foi o chuvão (tá, dilúvio) e agora são as bactérias… :shock:
Corram para as montanhas!!!!
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A resistência das metalobelatactamases, incluindo a KPC, e as MRSA são fruto de politicas equivocadas de saude no trato da vigilância epídemiológica e da ameaça gananciosa da indústria farmacêutica. Ou alguém acha que os donos das grandes corporações de medicamentos não adoram ver a população se auto-medicando?
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“O dr. Chicão e seus colegas mostraram que, quando ocorre uma mutação no cromossomo de uma bactéria que já incorporou um plasmídeo de resistência de transporte, as bactérias dividem mais rápido em 10%!”
Isso leva em consideração a curva de crescimento acentuada quando a população está baixa e o alimento farto?
Como poucas bactérias vão sobreviver ao antibiótico, a situação é de fartura para as poucas que estão vivas e a multiplicação é maior, até atingir o ponto alto da curva, quando a competição limita a reprodução.
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Axo que a globo de uma pista sobre esta “nova” criação dela quando mudou sua frase “A gente se ver por ai” para “A gente se liga em você” hmmm suspeito!
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Essa informação para os hipocondríacos é como convite de festa infantil. Deixando o humor de lado, e as piadas referentes ao título também, não foi justamente essa bactéria estudada que causou o pandemônio na Europa entre Maio e Junho deste ano? Sendo franca, nem sei como está a situação da causa (se a bactéria ou a contaminação foram controladas).
Pensando porcamente em alguma solução, talvez não seria viável adaptar um scanner UV em locais de saúde para extermínio completo das bactérias? … Nem penso nos males que a exposição (mesmo que protegida) do UV possa causar nas pessoas… Me preocupa mais se uma bactéria criar resistência ao bendito do processo, ai sim estaremos muito ferrados.
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@Mari., Não, foi a KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase), uma metalobetalactamase, ou seja, uma bactéria que depende de um metal no sítio alostérico da enzima que degrada a lactose. Ela é uma bactéria de vida livre, que causa alguns estragos no organismo quando o contamina.
A parte curiosa da história é que ela pode estar presente no banheiro da gente, por exemplo. Quando passamos aqueles produtos de limpeza, como PinhoSol, que contém zinco em sua fórmula, a enzima da bactería pode ser ativada e uma pessoa que tenha um ferimento na perna ou no pé, pode se contaminar com a bactéria. Há muitos casos de pacientes com septicemias severas, contaminadas dessa forma, digamos, bobinha, internadas nos hospitais. E foi o evento que causou aquele furor há poucos meses.
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