O mundo dos Camelinhos de Alá não é o menos louco. Está de igual para igual em toda doideira mundial, quando a religião está no comando. A sharia é a lei islâmica contida no Alcorão e que regula a vida de homens, mulheres e crianças nos países muçulmanos. Alguns são mais liberais que outros, mas alguns são extremamente rígidos. No caso das mulheres (como em muitos outros) há problemas por causa de simples interpretações. O Alcorão diz que as mulheres devem cobrir o colo dos seios e esconder-se, deixando apenas sua beleza aparente sobressair. Mas, o que significa? Para alguns, cobre-se o cabelo e pronto. Para outros, como no caso do Egito e Arábia Saudita, usa-se o niqab, um véu que só mostra os olhos. Isso pode ser um acicate às mulheres, mas algumas delas transformam a desvantagem em vantagem (ou quase). Um diplomata dos Emirados Árabes arrumou (provavelmente, ao termo seria “comprou”) uma noiva. Só que ela só se mostraria a ele na noite de núpcias. Quando o cara descobriu a garota, viu que ela era estrábica e tinha excesso de pelos no rosto. Em suma: mais feia que Shtan chupando tâmara!

Este mimo de notícia tem o patrocínio da BBC: Bruacas de Barba e Cavanhaque, mas voltando ao assunto, um diplomata dos Emirados Árabes Unidos pediu o divórcio porque se sentiu enganado. Lá, não é como aqui que ainda no namoro o namorado usa, abusa e lambuza da namorada; e se não fizer, ela diz pra todo mundo que o cara é viado. No mundo muçulmano, as mulheres só podem se mostrar para homens no caso de parentes próximos, como pais, tios e primos. Assim, Romeu do Deserto jamais viu Julieta dos Camelos, só por meio de foto, onde a sogra espertamente mostrou a da irmã mais nova que, pelo que entendi, é gostosinha. Qual não foi a surpresa do Beduíno quando ele desempacotou a filha do seu tio (modo como eles chamam as esposas) e deu de cara com… bem, eu não sei como ela é. Só a descrição que ela é vesga e tem barba. Assim, eu entendo que ela seria mais ou menos assim:

Eu terei pesadelos horríveis esta noite e gostaria de compartilhar esta experiência com vocês.

Pela Sharia, o Don Juan de Meca pôde pedir o divórcio junto à sharia num tribunal de Dubai, pois ele foi enganado. O Zé Ruela cancelou a festa de casamento, alegando inclusive que foi enganado por seus sogros, sofrendo danos emocionais e morais. Como estamos falando de árabes (que para os cariocas é a mesma coisa que “turco”, assim como todo nordestino é “paraíba”), o manezão resolveu implorar por Alá: Alá… Alá.. A lá a bosta que vocês queriam que eu levasse pra casa! Desse modo, ele entrou com um pedido de indenização de 500 mil dirham (equivalente a cerca de R$ 250 mil), que ele teria gastado em joias, roupas e outros presentes para a mocréia.

Durante o julgamento, a noiva, como toda mulher, não deu mole ao sujeito e exigiu que lhe seja paga pensão alimentícia depois que a festa de casamento foi cancelada. Foi solicitado um pedido de exame médico, para atestar se a lindinha tinha problemas hormonais, mas não deu em nada. O juiz resolveu deixar o dito pelo não dito. Concedeu o divórcio, mas rejeitou o pedido de devolução dos presentes por parte do “turco Nacib”, enquanto Gabriela, Cravo e Camelo embolsa tudo, mas sem pensão alimentícia.

Eu só queria saber como é a mulher do juiz que teve este pepino no turbante…