Relógios, átomos e bactérias. Mas Evolução não existe!

Estamos no ano de 2050. Bactérias matam a cada 3 segundos. Os antibióticos pouco conseguem fazer, já que, em contrapartida, novas cepas aparecem, e já nascem resistentes a eles. a Ciência luta bravamente, mas parece que estamos perdendo a guerra. Era uma briga tão selvagem que o Reino Unido tinha um órgão que respondia diretamente ao Primeiro-Ministro e era responsável por estudar resistência microbiana, o Review on Antimicrobial Resistance. Seus relatórios alertavam sobre o uso disseminado e irresponsável de antibióticos. Pensávamos que eles eram nossos amigos, mas não. Até mesmo desinfetantes eram inimigos silenciosos.

O Review on Antimicrobial Resistance alertou que até a presente data, bactérias estariam tão fortes que sairiam matando geral. Hoje, 11 de setembro de 2050, vemos que as previsões eram otimistas. Onde perdemos o fio da História?

Os primeiros a se darem mal foram os fanáticos religiosos que não acreditavam nos poderes sóbrios da Evolução por Seleção Natural. Em segundo, foram os naturebas por acharem que antibióticos era uma invenção da indústria farmacêutica. Em terceiro lugar, os idiotas que só porque estavam com dorzinha de garganta se enchiam de antibióticos, sem ir no médico.

Sim, é esquisito pensar que dois grupos antagônicos causassem o alastramento de doenças. O mundo não estava à mercê dos vírus do Walking Dead, mas das bactérias, em que um monte de idiotas ainda acredita a “regra dos 5 segundos”. Isso não existe. Caiu no chão, contaminou.

O maior problema da Evolução é que ela, diferente do que a Apple alega para si, simplesmente funciona. Vamos supor que eu envenene alguém. Esse alguém pode ter tempo de gerar um filho com outra pessoa. Não importa que a morte chegue no dia seguinte; uns minutos já dá para garantir perpetuação da espécie.

Agora tomemos dois irmãos casados. Um com doença celíaca e o outro não. Se eu der uma alimentação rica em glúten para os dois, o primeiro irmão não viverá muito, enquanto o segundo estará tranquilão. Supondo que os dois tivessem engravidado suas esposas, eles terão filhos, sendo que o primeiro só poderá ter um filho, já que mortos têm uma certa dificuldade de gerar mais descendentes. O segundo irmão terá a chance de ter mais filhos, o que fará com que seus herdeiros sejam em maior número. É por isso que celíacos não passam de apenas 2% da população. Como ainda não foi erradicado? Porque alguma mutação sempre pode acontecer. Elas, as mutações, são aleatórias no quesito que você não sabe quando vão acontecer, mas em nenhum momento seus filhos nascerão com asas ou capacidade de disparar feixes de energia com os olhos (infelizmente).

O problema da incredulidade para com a Evolução é que as pessoas não têm uma visão abrangente. O muito grande e o muito pequeno são muito problemáticos para nossos cérebros processarem. Por exemplo, relógios atômicos medem o tempo baseando-se no conceito que um segundo equivale a 9.192.631.770 ciclos de radiação, que correspondem à transição entre dois níveis de energia do átomo de césio-133.

HÃ??????

Átomos radioativos têm transição de níveis de energia, como ondas. Picos de alta energia, picos de baixa energia, sendo que isso é constante. Sendo constante, se eu calcular a frequência de quando elas acontecem, como um pêndulo de relógio de parede que vai e vem, eu posso relacionar quantos ciclos têm em um segundo.

Este ciclo é extremamente rápido (pegue sua calculadora e divida 1 por 9.192.631.770), nenhum de nós tem capacidade de raciocinar um número muito pequeno. Distâncias grandes também são difíceis. Sabem qual a distância da Terra para a Estação Espacial Internacional? Menos de 400 km.

Sim, isso mesmo. São Paulo está mais distante do Rio de Janeiro do que a ISS está distante da Terra. Você olha pra cima, e em noites claras, fora da poluição das grandes cidades, você pode ver um pontinho brilhante no céu. É a ISS, mas olhando pro Horizonte, não consegue ver São Paulo (adivinhe por que).

Não conseguimos “ver” a Evolução por causa de um simples conceito: achar que uma bactéria virará uma planta. Não vira. Nunca virou, e nunca virará. As diversas mutações vão dando características diferentes, até que uma espécie se transforme em outra espécie, muito diferente da primeira. Tão diferente que elas sequer poderão cruzar entre si para gerar novos descendentes férteis. Cruzar um jumento com uma égua, duas espécies diferentes, gerará o burro, que não é fértil, então, não conta.

Não tem essa de mais forte, tem o mais adaptado ao local. Um leão jogado na Antártida, irã morrer em poucos minutos, sendo observado de perto por um pinguim. Cada nova mutação poderá dar maior capacidade de viver em um mundo hostil, e tendo esta maior capacidade, a criaturinha poderá ter mais tempo de gerar descendentes. Isso, para nós, é complicado. Demoramos uns 15 anos para estarmos perfeitamente aptos a gerar descendentes. Não é o caso de bactérias, cuja reprodução é extremamente rápida.

O pessoal da Faculdade de Medicina de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Israel idealizaram um experimento. Liderados pelo dr. Michael Baym do Departamento de Sistemas Biológicos da Universidade Harvard, o pessoal criou um experimento megablasterultrasuper interessante. Eles construíram uma imensa placa de Petri com cerca de 60 cm de altura e 1,20 m de largura. Esta caixinha de acrílico foi dividida em 9 áreas. Nas áreas laterais, não tinha nada além do ágar, a gelatina com uma mistura nutritiva (comidinha de bactéria). Nas outras áreas, das laterais pro interior, foram colocadas diferentes quantidades de antibiótico (a saber, ciprofloxacina, usado contra infecções do trato urinário, prostatites, gastroenterites severas, DSTs etc.). A área a seguir é 1 vez maior que as bactérias conseguiriam sobreviver. As concentrações de antibiótico em cada área a seguir não são duplicadas, e sim dez vezes maiores que a anterior.

O fundo preto ajuda a visualização, j[á que a bactéria usada foi a famosa Escherichia coli, que fará um contraste legal, em que poderemos vê-la através de uma coloração esbranquiçada.

Dá pra se perceber que no ambiente sem antibiótico, a E. coli se alastra rapidamente. Quando encontra a barreira de antibiótico, elas não avançam, pois morre tudo. Mas aí, algumas que estavam se reproduzindo conseguiram ter descendentes que eram mais ou menos resistentes à ciprofloxacina. No início tímidas, mas estas tímidas deram origem a novos descendentes. Alguns menos resistentes (morreram) outros mais resistentes (continuaram). E cada uma dessas mais resistentes tiveram mais descendentes e começaram a se espalhar. Aí deram de cara com a próxima barreira. Aconteceu o mesmo. Partiram para a próxima e a próxima. Em 11 dias, a E. coli tomou toda a imensa placona de Petri.

E aí? Ainda achando que 5 segundos é o suficiente para parar bactérias?

A pesquisa do dr. Baym foi publicada no periódico Science. E isso prova muita coisa, só que não. Pelo menos, não para mentes fechadas, já que não foi uma bactéria virando gente. Não foi uma sopa de proteínas se tornando um dromedário. São apenas bactérias, e daí virão com aquela baboseira de Microevolução x Macroevolução. Vacinas não surtem efeitos, já que os antibióticos não funcionaram. Evolução não existe, porque ninguém viu uma poça de água suja dar origem a um dinossauro. Tudo isso são histórias contadas por homens e homens mentem. 2050 não terá nada demais.

Melhor mesmo é acreditar em histórias da Criação, em que homens nos contaram como foi, mesmo eles não estando lá.

5 comentários em “Relógios, átomos e bactérias. Mas Evolução não existe!

  1. As bactérias avançaram porque não colocaram uns Florais ali! Porque não testaram com homeopatia? Explica essa!

    /euseeeeeiiii! =D

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  2. Uma experiência muito interessante na sua simplicidade.
    Chega a ser hipnotizante a forma como as bactérias se expandem pela gelatina.

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