Os segredos da prata como remédio milenar desvendados

Há milênios, sabe-se que o uso de prata ajuda no combate a infecções, mesmo antes de se saber o que era bactérias, filhas de mães de moral duvidosa ou micróbios que ficam atrasando o trabalho. A prata metálica era conhecida pelos caldeus em 4.000 AEC, e era o terceiro metal conhecido mais usado pelos antigos, depois de ouro e cobre. Ao longo desses milênios, a prata tem sido usada para inúmeras condições médicas.

A prata foi usada como recipientes para líquidos, moedas, aparas, folhas, suturas, soluções e sob a forma de colóides. Colóides elétricos de prata, por exemplo, tornaram-se o principal suporte da terapia antimicrobiana no início do século XX, até a introdução de antibióticos no início da década de 1940. O que não se sabia até então é: por que ela tem ação antimicrobiana.

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Células artificiais exterminam bactérias

Bactérias são como parentes. Algumas ajudam, outras atrapalham. Existe bactéria-cunhado que chega junto, ajuda na digestão, produz vitaminas, sem elas você não vive. E existe a bactéria-cunhado que ferra com a sua vida, vive às suas custas, e se bobear te manda um monte de contas (do hospital). Você não quer esta segunda bactéria-cunhado, e, para isso, foram desenvolvidos antibióticos para dar cabo dessas sem-vergonhas. O problema é que a Seleção Natural, essa danadinha, tem feito o que melhor sabe fazer: selecionar quem está apto a viver, e isso nos deu as superbactérias.

Mas e se pudéssemos criar artificialmente células caçadoras de bactérias?

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Pílula de Bactéria é o novo tricorder

Podemos definir sangramento gastro-intestinal como um sangramento que pode acontecer desde o esôfago até o início do intestino, normalmente com ocorrências no estômago e duodeno na sua maior parte; é o chamado “sangramento gastrointestinal alto”. No sangramento gastrointestinal baixo é aquele que ocorre no jejuno, íleo, intestino grosso, reto e ânus.

As causas podem ser várias, como esofagite, laceração de esôfago por náuseas, gastrite, úlceras, gastroenterite etc. assim, seria legal se pudéssemos observar quando a pessoa apresentasse este tipo de sangramento, certo? Seria ótimo se fosse de modo não invasivo, certo? Bem, ainda bem que existe Ciência.

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Um experimento de 68 mil gerações e como evolução dá as caras

Olhos perspicazes olham para outro mundo. Este observador viu mudanças inteiras, fantásticas, incríveis. Os seres observados ignoram aquela presença, mas se sequer fossem capazes de imaginar, com certeza, o chamariam de “divindade” ou um Celestial. Desde o alvorecer até o desenrolar da pré-história, o Observador, calmo e paciente, vê as suas crianças se desenvolvendo. Um dia formarão cidades e inventarão a escrita? Pouco provável, mas o Observador apenas anota o tempo mediante a sua escala de vida, o que parece éons e éons para aqueles lá observados.

Não estamos falando de Uatu, o Observador, mas de Richard Lenski, o pesquisador que conduz o mais longo experimento em Evolução realizado até agora.

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Relógios, átomos e bactérias. Mas Evolução não existe!

Estamos no ano de 2050. Bactérias matam a cada 3 segundos. Os antibióticos pouco conseguem fazer, já que, em contrapartida, novas cepas aparecem, e já nascem resistentes a eles. a Ciência luta bravamente, mas parece que estamos perdendo a guerra. Era uma briga tão selvagem que o Reino Unido tinha um órgão que respondia diretamente ao Primeiro-Ministro e era responsável por estudar resistência microbiana, o Review on Antimicrobial Resistance. Seus relatórios alertavam sobre o uso disseminado e irresponsável de antibióticos. Pensávamos que eles eram nossos amigos, mas não. Até mesmo desinfetantes eram inimigos silenciosos.

O Review on Antimicrobial Resistance alertou que até a presente data, bactérias estariam tão fortes que sairiam matando geral. Hoje, 11 de setembro de 2050, vemos que as previsões eram otimistas. Onde perdemos o fio da História?

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Vermes intestinais podem proteger cérebros de bebês

Bebês tem sérios problemas. Além de serem máquinas de chorar e fazer cocô, são muito suscetíveis a infecções, ainda mais no cérebro. Qualquer infecçãozinha pode ser um desastre a longo prazo. Só que pesquisadores estão buscando uma forma um tanto quanto inusitada para impedir isso. Sua arma secreta? Vermes. Sim, vermes! Daqueles que ficam felizes no seu intestino. Eles podem ser uma arma contra inflamações crônicas, autismo e Alzheimer, porque toda descoberta que envolva o cérebro precisa mencionar Alzheimer e autismo, duas doenças arroz-de-festa.

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Pesquisa estuda como bactérias regulam seu crescimento

Bactérias são criaturas muito legais. Ficam lá, não falam mal de ninguém, só comem, crescem e lhe causam infecções. Além de ser uma sem-vergonha que domina o mundo, as queridas bactérias felizes regulam sua taxa de crescimento individual, isto é, todas as bactérias têm o mesmo tamanho. Como? Por quê? É o que uma nova pesquisa procura entender.

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