Imagine o cenário. Você está num voo. Sente aquela vontadinha de ir ao banheiro. Vai, volta e quando se dirige pro seu lugar o avião começa a sacudir. O piloto fala pra todos apertarem os cintos, só que o manezão está em pé, tentando me segurar para que eu não metesse a fuça em algo ou alguém. Não é legal isso. Tal fenômeno é a chamada “turbulência”; correntes de ar ascendentes e descendentes se movimentando ao mesmo tempo, fazendo o avião sacudir.
Não dá para adivinhar onde as turbulências irão ocorrer. No máximo, pilotos recebem a orientação de se manterem afastados de áreas de instabilidade, recebendo dados dos sistemas de navegação da aeronave. Só que tem um problema: A turbulência do ar está se intensificando devido às mudanças climáticas que um bando de ignorantes jura não existir.
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Eu gosto de nuvens. De todos os tipos! Como simples vapor d’água condensado em altitudes superiores podem ser fantásticas? Assumindo diferentes formas, é claro. Elas nunca são as mesmas, nunca parecem iguais, mesmo quando estão enquadradas no mesmo tipo. O vento, a umidade, o fluxo de ar ascendente, o ângulo da luz que bate nelas… tudo faz com que cada nuvem seja mágica, única.
Caçar tempestades não é pra qualquer um. Ainda mais que é uma caçada em que o objeto de caça sempre sai ileso, mas nem sempre isso acontece com o caçador. Tempestades, apesar de seu caráter devastador, ainda são mesmerizantes. sentimos medo, pavor, fascinação, assombro, admiração, preocupação e vários outros sentimentos. Quanto mais intensa, mas pavorosa é, mas os vídeos sempre impressionam também por sua beleza. Sua catastrófica beleza.
A história humana se baseia no registro de histórias e histórias ("estória" com "e" é neologismo inventado por Guimarães Rosa. O certo é "História" em ambos os casos). Desde cedo relatamos detalhes de nossa vida, de nosso mundo ao redor, de nosso universo, mesmo que esse universo seja medido em alguns metros. Esses contos de um passado longínquo nos faz aprender muito, como é o caso das pinturas rupestres encontradas em uma caverna na China, com inscrições únicas que nos fazem saber muita coisa. Até sobre mudanças climáticas.
Se você é morador de São Paulo está felicíssimo com rodízio de água e a multa por gastar demais, enquanto a SABESP jogar quilolitros de água literalmente pelo esgoto. Fica difícil para nós, professores, explicarmos sobre ciclo da água para as crianças e, em seguida, dizer que falta água. Como assim falta água? A resposta é que se desperdiça muito mais e você que se dane. Ainda assim, ficamos pensando “de onde vem esta água?”. Isso somado à pergunta: “Por que as chuvas estão diminuindo?”. Se estamos tão perto do oceano, as chuvas ainda deveriam estar tranquilamente inundando nossas vidas, certo? Tipo: como ensinar aos meus alunos se eles fizerem perguntas desse tipo? Ignoro e mando ficar recortando florzinha?
Eu sempre preferi a manhã. O acordar é como um nascimento e o adormecer é como uma morte. Nascemos e morremos, morremos e nascemos. Todos os dias. haverá uma ocasião que apenas adormeceremos e não mais acordaremos. Que seja tranquilo esse dia. Os dias e as noites passam por nós e nem sempre percebemos a beleza lá fora, muitas vezes longe de nossos olhos urbanos. E apesar de eu preferir a manhã, sei que a noite está longe de ser completamente escura. Ela é vibrante com luzes que jamais imaginamos. Luzes como os do vídeo a seguir:
Não é magia, não é o caso de índios esquisitos com poderes especiais nem caciques minhoquinhas que trabalham no Reveillon. Quando o clima seco e baixa humidade afeta a vida de muitas pessoas, é hora para apelarmos a um poder supremo. O poder do Conhecimento. O poder da Ciência.
Como vocês são espertos, prestaram atenção nas aspas; já que o
Olhamos para o passado mediante pistas que existem hoje, no presente. Sabemos de seres vivos que já não existem mais mediante seu registro fóssil, que pode ser desde um dente até uma pegada. Sabemos de como era a superfície do planeta mediante rochas e como era a atmosfera com a análise de amostras de gelo retiradas da Antártida. Agora, sabemos mais ainda sobre como era a atmosfera em tempos há muito esquecidos por meio de uma coisa tão simples que mal nos damos conta quando cai, a não ser se seu maravilhoso penteado foi feito à base de chapinha: a chuva.