
O homem de uniforme azul para, em meio ao sol escaldante. Tira o chapéu e enxuga o suor naquele lugar que ele desdenhava por achar ser um recanto miserável, inculto, esquecido por Deus e o mundo. Aquele não era o seu conceito de civilização, ele queria ir para casa. Ele acompanha os seus soldados para mais um dia de serviço por ordem do Imperador. Ao chegar no ponto que tinha que estar e preparar para destruir tudo, ele viu algo inusitado. Uma pedra. Um pedregulhão, mas não era uma pedra comum. Era algo… diferente. Uma rocha trabalhada, um granito escuro que serviria para mudar o mundo, mas ninguém sabia. Para o homem, ainda era uma pedra, mesmo assim, mas o homem era curioso e o que ele viu quando chegou mais perto.


Algumas histórias são incríveis, no sentido de realmente serem difíceis de acreditar. Coisas que escapam qualquer capacidade de encarar como verdadeiras, de tão fantásticas, mas tendo passado décadas em ambiente acadêmico e como professor, eu tenho certeza que esta, pelo menos, é verdadeira. A história de como um homem analfabeto foi sendo aprovado ano após ano, até se formar numa universidade e trabalhar 17 anos como professor.
Lembrem-se, lembre-se do cinco de novembro. Não por causa daquela conspiração terrorista para derrubar um parlamento para instituir uma ditadura fundamentalista católica. Ontem foi a primeira prova do ENEM e já tem gente reclamando, o que não é novidade. Se virem vídeo de gatinho, é capaz de reclamarem também. O mimimi dessa vez foi porque um bando de imbecilóides que ainda não entenderam o ENEM se prepararam para escrever sobre o embate Estados Unidos x Coreia do Norte (aposto que até já tinha colinha na manga do casaco) e deram de cara com o tema: “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”.
Esse post começou com
Sim, pois é só isso o que falta!
Continuando a nossa série de textos sobre estudos da linguagem, hoje vou falar um pouquinho sobre os estudos "tradicionais", ou seja, aqueles relacionados à primeira definição de gramática que eu dei no
Você me pergunta, "tia Bárbara, por que todo mundo falou bobagem na
Louis Braille podia ser mais um cego no século XIX, dependente de outras pessoas. Tendo perdido a visão aos 3 anos de idade, Braile podia ser um desses mimizentos que reclamam da vida, sem nem poder ter acesso à leitura e/ou escrita. Anda assim, ele ingressou no Instituto de Cegos de Paris e, aos dezoito anos, tornou-se professor de lá. Ele se inspirou na técnica de usar "pontos e buracos" inventado por um oficial para ler mensagens durante a noite em lugares onde seria perigoso acender a luz, Braille melhorou o sistema, de forma que cegos pudessem escrever textos e ler livros. Em 1829, ele publicou seu trabalho e, assim, foi criado o Sistema Braille.