Todos nós sabemos que aves vieram no quinto dia da Criação, depois de plantas, o Sol, a Lua e as estrelas (sim, nessa ordem). Como a Bíblia não fala de dinossauros, eles não existiam. O que existiu foi dragões, unicórnios.e cobras falantes. Já, se você estudou num colégio decente e tem um QI decente também, sabe que tudo isso é bobagem.
Paleobiólogos agora estudam a importância de processos evolutivos não-ramificados, isto é, lineares. Algumas espécies evoluem rapidamente de ancestrais diretamente, em que podemos identificar facilmente espécies transicionais (aquilo que criaBURRIcionistas insistem que não existe). Estas espécies transitórias geralmente diferem apenas ligeiramente dos seus antepassados, agregando outras diferenças em seus descendentes, como acontece na forma e tamanho de estruturas de exibição, como chifres ou cristas.
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Já tínhamos falado sobre o Antropoceno
Fósseis são sempre muito legais. Desde uma pegada até a ossada de um T-Rex, trabalhar com remanescentes de um animal que viveu há mais tempo que sua avozinha é algo estupendo. Um exemplo é o caso de pesquisadores que confirmaram ter identificado estruturas de vasos sanguíneos em um fóssil com 80 milhões de anos de idade.
O algoz pairava sobre as cabeças, ante das cabeças sequer existirem. Todos os que estavam abaixo não sabiam do perigo nos céus. Seus destinos estavam selados; o mundo jamais seria o mesmo depois da grande chacina que ocorreria quase em seguidas. Milhões de seres quase começaram a gritar, mas já eram silenciosas já naquela época, quando o oxigênio, este pérfido assassino, seguiu desapaixonadamente as leis da Química.
Todo mundo sabe que temos um sério problema com o mundo natural. Ele insiste em não seguir o que queremos que ele siga. O mundo, como sabemos, é fixista, e seres vivos não apresentam nenhum tipo de mudança, mas a droga do mundo insiste em inventar besteiras evolutivas para nos desviar do caminho santo. Os cientistas também não ajudam. Se eles só descobrissem coisas que estão constando nos livros religiosos, tudo seria mais fácil. Mas não! Eles têm que trazer à luz o que realmente acontece.
Já estamos carecas de saber que Evolução não existe, é apenas um boato, um constructo social. O problema é que sempre esquecem de avisar a Natureza desses pormenores. Um exemplo disso são os claros indícios ligando aves a dinossauros. Não que eu fique feliz. Eu sempre imaginei meus dinossauros como sendo os malvadões da História da Terra, com aqueles lagartos gigantescos dominando a paisagem. Então, tenho que conviver com o fato que a larga maioria era quase da altura do meu joelho, tinha penas e quase cacarejavam.
Ensinar é muito legal. Mais legal ainda é receber por isso. Não tão legal é participar daquelas reuniões sacais, que não levam a nada e que não se resolve nada. Sério, se você gosta de reunião pedagógica, você é masoquista. Elas são úteis, se as fizessem serem úteis. Alguém já lhe deu sugestões sobre o que fazer da sua aula? Não, só criticam que sua aula tem que ser atraente. Você pergunta como e vem a versão paulofreireana "te vira!"
A bem da verdade, bons mamíferos que somos, jamais éramos parta continuar bebendo leite ao longo dos anos. Intolerantes à lactose seriam a regra e não a exceção hoje em dia, mas houve algo que mudou isso. Claro, se houvesse evolução, a maioria de nós seria tolerante à lactose (como somos), mas somos um processo desenhado por um projetista inteligente, que nos deu partos dolorosos e dores na coluna por causa de nossa posição ereta.
Sua arrogância o faz pensar que o Homo sapiens é a espécie mais bem sucedida do planeta? Bem, sim e não. Mas dependemos muito de nossa tecnologia ou já teríamos indo pro saco. Enquanto espécie, somos bem ridículos. Já os artrópodes, enquanto filo, são muito mais bem sucedidos, adaptados, com uma armadura natural digna do Homem-de-Ferro, mas no máximo seria um herói de queratina (e não, gente. Homem-Formiga é ridículo. É o Aquaman da Marvel!)
A moça caminha pela costa, com o som do mar reverberando. Seu cão corre saltitante e o vento farfalha a roupa da moça, com seu vestido longo, mangas compridas e chapéu cobrindo quase todo o rosto. Moças como ela trariam uma sombrinha, mas não aquela moça. Ela trazia algo um tanto diferente: uma picareta. Não, esta não é uma história de assassinato, vingança ou filme de zumbi. Esta é um pouco da história de uma das maiores paleontólogas da História, ainda que quase desconhecida em sua época, em que mulheres ficavam em casa e geravam criancinhas. Esta é a história de Mary Anning.