A vida acadêmica é cheia de coisas estronhas e eskésitas. Ser professor é literalmente fazer mágica pro salário durar até o fim do mês e quando chega o fim de ano, tem que tirar notas pros alunos de dentro de uma cartola ou de onde sai o escudo do Bátema. Mas aprendizado não é bagunça e o certo é ir numa faculdade de feitiçaria. Hogwartz? Não, a Universidade de Exeter, que ter curso de Ciências Ocultas e Letras Apagadas.

Fazendo mágica com minha vara de condão, esta é a sua SEXTA INSANA!

Então, meus caros aprendizes, estamos prestes a desvendar os segredos arcanos da feitiçaria oferecidos pela Universidade Exeter, no Reino Unido, que está oferecendo uma pós-graduação no que nós aqui chamamos de “mestrado” em Magia e Ciências Ocultas.

Segundo a universidade, o programa começará em setembro de 2024 e analisará a história da magia e da bruxaria, bem como uma análise do ocultismo na literatura, filosofia, arqueologia, sociologia, psicologia, teatro e religião.

Pois, é. Nada daquelas outras feitiçarias tipo Física Quântica, Topologia Matemática, Fractais ou como as pessoas adoram bobagens místicas. Infelizmente, não haverá a parte realmente importante: nada de transformar desafetos em sapos ou caldeirões superaquecidos ou a sua sogra chegando para criticar a sua existência…

Ok, essa parte deve ter mesmo.

Curiosamente, o programa será instalado no Instituto de Estudos Árabes e Islâmicos, que reconhece “a profunda dívida da cultura e da ciência ocidentais com o mundo árabe-islâmico, uma história que foi apagada ao criar nossa falsa imagem do Ocidente como exclusivamente racional”. Mas o que o Alcorão diz sobre feitiçarias?

Alcorão 2:102 – E seguiram o que os demônios apregoavam, acerca do Reinado de Salomão. Porém, Salomão nunca foi incrédulo, outrossim foram os demônios que incorreram na incredulidade. Ensinaram aos homens a magia e o que foi revelado aos dois anjos, Harut e Marut, na Babilônia. Ambos, a ninguém instruíram, se quem dissesse: Somos tão somente uma prova; não vos torneis incrédulos! Porém, os homens aprendiam de ambos como desunir o marido da sua esposa. Mas, com isso não podiam prejudicar ninguém, a não ser com a anuência de Deus. Os homens aprendiam o que lhes era prejudicial e não o que lhes era benéfico, sabendo que aquele que assim agisse, jamais participaria da ventura da outra vida. A que vil preço se venderam! Se soubessem…

Não me pareceu muito legal.

Mal esperando o que virá aqui no Brasil e… Ops, já tem outros tipos de “feitiçarias” nas universidades públicas brasileiras.