O Corona Vírus meteu o louco e saiu limando geral. Depois que o Wajngarten (que ninguém sabia, sabe ou saberá direito quem é) veio dos EUA contaminado com o coronga, Trump viu que a bagaça é séria. Estados brasileiros estão decretando férias escolares e mandando fechar cinemas e teatros. Estamos praticamente num filme apocalíptico, olha que emoção!
Pessoal está afoito detonando os estoques de álcool-gel, só que estão esquecendo outro probleminha: este ser das trevas também se transmite pelo ar. Como sair com lança-chamas não seria muito bem visto, embora todo mundo quero usar, pesquisadores buscam outra forma de aniquilar, esmagar e destruir o Coronga.
A drª. Montserrate Torremorrell tem nome de vilã inimiga dos 3 Mosqueteiros, mas é médica veterinária e professora do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade de Minnesota.
A condessa de Torremorrell ajudou na construção de reator a plasma frio que pode inativar efetivamente vírus e outros serezinhos vagabundinhos transportados pelo ar. Este aparelho usa plasma frio (d’Oh!), que além de ser frio não está em equilíbrio termodinâmico, já que a temperatura dos elétron é muito mais quente que a temperatura de espécies pesadas (íons e átomos neutros).
Um tipo de plasma não térmico comum é o gás de vapor de mercúrio dentro de uma lâmpada fluorescente, em que o “gás de elétron” atinge uma temperatura de 20.000 kelvin (19.727 ºC) enquanto o restante do gás, íons e átomos neutros permanecem um pouco acima da temperatura ambiente, para que a lâmpada possa ser tocada com as mãos durante o funcionamento.
Reatores de plasma frio nem são novidade (e nem estou falando de lâmpadas de vapor de mercúrio). Os reatores a plasma frio são mais frequentemente utilizados nas últimas décadas para diversas atividades, tais como: tratamento de poluentes do ar ou de soluções, tratamento de superfícies plásticas ou metálicas, melhoria da combustão ou tratamentos que envolvam aplicações biológicas, como desinfecção e e tratamento de tecidos humanos.
A pesquisa da Condessa estuda como adaptar uma tecnologia empregada para impedir infecções que atacam porcos e testada no vírus da Síndrome Respiratória e Reprodutiva Porcina. Como ele passou o rodo geral neste tipo de vírus, por que não no Coronga? Mas não, a pesquisa não é sobre o Coronga.
Mas poderia ser.
As moléculas carregadas eletricamente no reator reagem agressivamente com outras moléculas, mandando seres simples, como vírus e bactérias, pro saco. Para matar partículas de vírus, o novo reator apresenta esferas de vidro de borossilicato carregadas em um cilindro entre o qual passam ar sob pressão. É aplicada corrente elétrica, criando o plasma frio daí as moléculas mais simples dos vírus acabam sendo atacadas e destroçadas e destruídas e idas para o além-túmulo dos vírus, aqueles sem-vergonhas.
Claro, é uma técnica que já existe, mas melhorias são sempre necessária, e ainda precisa de pesquisas antes de ser uma promessa. Promessa sem se verificar possibilidade de sucesso é apenas uma enganação. De qualquer forma, você pode ler a pesquisa no periódico Journal of Physics D: Applied Physics