Hoje é o aniversário de criação do Programa Educacional de Resistência as Drogas, mais conhecido pela sigla PROERD. O Leão do Proerd sempre dá as suas caras ainda mais quando o papo é pessoal que faz uso de maconha, como podemos ver a imagem de estímulo aqui do lado.
Enquanto pessoal fica na discussão se libera ou não o jererê, ainda deve-se seguir as leis. Sendo assim, nada mais justo que determinar se vagabundo está doidaço na maconha, principalmente se estiver dirigindo. Para isso, dois pesquisadores criaram um bafômetro que identifica maconha. Eu chamaria de “maconhógrafo”.
Sean Hwang é químico (com ele, a oração e a paz). Como por definição Química é ciência exata, não tem esses lances de Sean meter o focinho na erva maldita para ter arroubos intelectualóides. Em sua pesquisa pro doutorado, Sean idealizou o detector de jererê sob a forma de bafômetro. Sim, o doidão sopra. Se identificar álcool, já se sabe que ele andou tomando uns gorós. Se ele abraçar o operador e tragar o aparelho, ele não está no estado normal e muito provavelmente estará emaconhado. Não, péra. Não é nada disso. Ele dá uma baforada, mesmo!
O sistema usa nanotubos de carbono (se não fosse com grafeno, não teria graça, né?) para detectar tetrahidrocanabinol (THC, você sabe). Este sistema e muito útil para verificar se a pessoa fez uso de maconha, mas não se está sob os efeitos dela (sim, os efeitos passam, mas as moléculas ainda estão lá). Ou seja, é totalmente inútil para determinar se o cara está conduzindo um veículo vendo elefantes cor-de-rosa.
Esta imagem está no artigo cientifico. Juro!
O equipamento foi testado em laboratório e mostrou ser capaz de detectar o THC em uma amostra de respiração que também continha componentes como dióxido de carbono, água, etanol, metanol e acetona. Mas, como estamos falando de grafeno, ele é ótimo, mas só no laboratório, já que grafeno faz tudo, menos sair da droga dos laboratórios.
A pesquisa foi publicada no periódico ACS Sensors