Pesquisa aponta de forma inconclusiva que cafeína pode não ser tão ruim quanto dizem

Bebidas energéticas são aquelas que fazem tudo, menos lhe dar energia. No máximo, lhe deixa ligadão por causa da cafeína, mas, efetivamente, o que lhe daria energia são carboidratos. No caso do Red Bull, a quantidade de carboidratos por 100g soma-se 13g, com 45 kCal, com 13g de carboidratos. A Coca-Cola tradicional tem, na versão de 200 mL, 21g de carboidratos (10,5g por 100mL) e 85 kCal (42,5 por 100 mL). Mas aí vem a cafeína, um alcaloide que se liga no seu cérebro feliz da vida, além de estimular o coração aumentando a sua capacidade de trabalho, produzindo também dilatação dos vasos periféricos. Segundo o FDA (Food and Drug Administration) 34 mortes foram atribuídas às bebidas energéticas, e elas estão ainda sob investigação desde 2014.

Uma nova pesquisa voltou a investigar isso, e concluiu que bebidas energéticas estão causando distúrbios cardíacos potencialmente fatais, mas te um detalhe: Estas ocorrências não são explicadas pelo alto teor de cafeína nessas bebidas.

O dr. Sachin A Shah é farmacêutico (um químico que fugiu dos Olhos do Senhor). Ele é diretor do laboratório de Pesquisas Clínicas e Resultados Inovadores e professor da Faculdade de Farmácia e Ciências da Saúde da Universidade do Pacífico.

Junto com seus colaboradores, o dr. Shah realizou um teste com voluntários randômicos, com idades entre 18 e 40 anos, para verificar a velocidade com que o coração faz seu processo de batimento. Nisso, foram escolhidos, mediante um teste duplo-cego, alguns voluntários que ingeriram uma bebida energética e foram monitorados nas 4 horas subsequentes, de forma a ver quanto é a demora pro coração voltar a bater normalmente.

Quarenta e quatro participantes foram selecionados, 40 foram randomizados e 34 foram incluídos para análise. As cob… voluntários saudáveis receberam uma bebida energética ou um placebo em três dias separados. A equipe do dr. Café, digo, Shah, mediu a atividade elétrica dos corações dos voluntários pelo eletrocardiograma registrando, também, a pressão sanguínea do participante. Todas as medidas foram realizadas no início do estudo e a cada 30 minutos, durante quatro horas após o consumo da bebida.

Os que consumiram uma bebida energética, o tempo gasto para as câmaras inferiores do coração se prepararem para bater novamente foi entre seis e 7,7 milissegundos mais alta, quatro horas depois de beber, do que aqueles no placebo. Se o intervalo de tempo – conhecido como intervalo QT – for muito curto ou longo, pode causar arritmia, o que pode ser fatal.

Enquanto isso, os cientistas também descobriram aumentos estatisticamente significativos na pressão sanguínea. O que não foi descoberto foi a clara ligação dos aumentos de ritmo cardíaco com a cafeína, já que, segundo o paper, os resultados são inconsistentes em outros estudos, em que os volumes de bebidas energéticas abaixo de 32 oz foram investigados, e que pesquisadores não tinham percebido nenhuma mudança no QT em 6,5 horas pós-consumo de uma bebida energética de 24 oz.

E se você se confundiu com os oz, é o símbolo da unidade de massa “onça”, uma ignomínia que não deveria estar presente na porcaria de um artigo científico, que deveria usar sistema métrico, pois MKS é o caminho, a verdade e a vida. No máximo, aceitaríamos gramas (massa, e não o vegetal que quem mede massa em “onças” deveria comer). Ah, sim. Uma onça equivale a 28,3495 gramas, que é medida de gente, e esta pesquisa, que me pareceu uma grande perda de tempo, foi publicada no periódico Journal of the American Heart Association Report.

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