O câncer colorretal (também chamado também de câncer de cólon e de reto ou câncer do intestino grosso), é um profundo defensor da igualdade entre gêneros, pois ataca indistintamente homens e mulheres. Normalmente, o câncer colorretal se desenvolve gradativamente por uma alteração nas células que começam a crescer de forma louca e desordenada, sem contudo apresentar qualquer sintoma. Mas, claro, as pessoas são babacas e odeiam ciência , medicina, médicos e tudo o que diz respeito à saúde que não venha de numerólogos, astrólogos ou da vizinha do 802, que saca de tudo: desde espinhela caída até "troço", "coisa" e ziquizira. Normalmente é mau-olhado.
Detectar a doença precocemente é muito importante, já que, diferente do que s toupeiras que defendem a fosfoetanolamina dizem, conseguimos curar 80% dos casos de câncer, bastando serem descobertos a tempo. Mas seria tão mais legal se pudéssemos ter mais remédios capazes de combater isso, né?
Seus desejos foram atendidos.
.A drª Jenny P. Ting, do Centro de Doenças Gastro-intestinais da Faculdade de Medicina da Universidade da Carolina do Norte, EUA, parece ter topado com algo bem interessante: O gene NLRX1 está envolvido na regulação de sinais do sistema imunológico, o que faz evitar respostas inflamatórias hiperativas, além de ter um papel excepcional na prevenção do crescimento do câncer colorretal.
Como a drª Jenny não está no país que odeia Ciência, ela não corre o risco que atirem pedra nela, para depois escreverem alguma música brega relatando o fato.
O trabalho imperfeito em codificar a proteína feita pelo NLRX1 acarreta numa concentração baizxa dessa proteína, o que faz com que o corpo não consiga impedir o crescimento do câncer colorretal. Fazendo engenharia reversa, a conclusão é mais que óbvia: fazer o sistema do NLRX1 funcionar .
Cerca de 80% dos casos de tumores de câncer do cólon humano tem uma mutação no gene NLRX1, levando ao crescimento espontânea de tumores de cancerígenos, além de um aumento na ativação das vias de sinalização que ajudam o câncer.
A drª Ting acredita que trabalhando diretamente no NLRX1 há uma real ação na redução e combate ao câncer colorretal. Claro, a drª Ting é uma pesquisadora honesta e com vergonha na cara, que ao invés de gravar vídeo idiota n YouTube com "depoimentos" sobre sua técnica, preferiu publicar seus resultados no periódico Cancer Research, e não na Super Interessante.
Ela, sim, mostrou o paper.