Já tive problemas de dores nas costas, principalmente num dia que uma das alunas veio correndo e se jogou sobre mim. Foi a cor azul mais linda que eu vi enquanto caía numa onda de dor. Problemas assim a pessoa que vê muita série já sabe o que fazer: um emarái! O problema é que o RMN é caro, plano de saúde não vê com bons olhos, tem fila no SUS e nem sempre é isso o que você precisa. Mas RMN é igual bluetooth: tudo fica mais legal com ele. Mas é caro, não se esqueça.

Agora, uma pesquisa parece sugerir um substituto, ou, pelo menos, um aliado: um treco que vibra atrás de você. Que tal? (não, não é isso. Pode acabar com essa carinha de felicidade).

O dr. Greg Kawchuk é professor da Faculdade de Reabilitação da Universidade de Alberta, no Canadá.Ele estalou o chicote, pediu desculpas e colocou sua equipe para estudar como as mudanças estruturais na coluna podem alterar a a resposta a um sistema vibratório.

Péra. Como assim sistema vibratório? Sim, isso mesmo. O dr. Kawchuk uma um sistema que produz vibrações nas costas e mede com algo semelhante a um sismógrafo. A forma como a vibração percorre a coluna é registrada pelo sismógrafo, de forma a se ter uma imagem tridimensional do que acontece lá. Ficção científica? Sim, mas daquelas que existe em campos de petróleo e são usadas atualmente.

Para a pesquisa, foram empregados gêmeos idênticos. Ao estudar e testar as respostas de vibração neles, os pesquisadores foram capazes de demonstrar que as mudanças estruturais na coluna alteram as respostas de vibração, sendo devidamente registradas pelo equipamento.

Mas esta técnica tem alguma vantagem sobre o RMN? Bem, sim, de certa forma. O que a ressonância magnética é excelente é mostrar imagens da coluna, mas ela falha em não conseguir mostrar como a coluna vertebral está trabalhando. O diagnóstico por vibração nos mostra como a coluna vertebral está funcionando. É como você tirar uma foto da Terra. Muito bonita, mas não mostra os movimentos de rotação, translação e precessão.

Você achou o artigo curtinho e com poucos detalhes? Deixa de ser fresco porque a pesquisa foi publicada no periódico Scientific Reports, e você pode ler digrátis. De nada!