Renné Laennec é o inventor do estetoscópio, e graças a ele milhões de pacientes são diagnosticados todos os dias,mediante um aparelho simples e ouvidos treinados. Nesse mesmo artigo linkado, eu mostro uma nova geração de estetoscópios, que funcionam com um dispositivo ligado a um smartphone, com um app específico, que promete ser mais eficiente que os atuais estetoscópios.
Agora, caiu uma bomba na Universidade de Hiroshima: seu pessoal também desenvolveu um estetoscópio digital que funciona com um smartphone.
O dr. Shinichiro Ohshimo é professor-conferencista do Departamento de Emergência e Medicina Intensiva do Hospital Universitário de Hiroshima. Com sua personalidade radiante, o dr. Ohshimo se juntou com os pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Fukushima. Praticamente, um tsunami intelectual rompendo uma barreira no avanço da ciência médica.
Os pesquisadores liderados pelo dr. Osshimo criaram um programa de computador que se conecta a um estetoscópio construído mediante um dispositivo eletrônico (não confunda com microscópio eletrônico) para classificar sons pulmonares em cinco categorias comuns de diagnóstico. Este software cria gráficos e possui uma alta sensibilidade que o estetoscópio tradicional não tem, ainda mais porque depende da audição humana.
Foram testados 878 pacientes, sendo classificados por médicos com especialidade respiratória, tendo os sons sido gravados. Os pesquisadores, então, pegaram estes diagnósticos e montaram modelos para criar uma fórmula matemática que avalia a duração, a frequência e a intensidade dos sons pulmonares. O software é capaz de reconhecer os padrões de som compatíveis com diferentes diagnósticos respiratórios, analisando esses sons, mapeá-los em um gráfico de cinco lados, com cada um dos cinco eixos representando um dos cinco tipos de sons pulmonares.
A ideia é que médicos e pacientes possam rapidamente olhar para o gráfico e ver que quanto maior for o comprimento de um eixo estiver coberto em vermelho, é o diagnóstico mais provável. Mas, claro, isso não é para ser um diagnóstico definitivo. procure um médico e pare de bancar o curioso. É que nem aquelas fitinhas de glicose. ótimas para você ver se está batendo o pino, mas de nenhuma forma substituirá alguém que realmente estudou sobre o assunto ao invés de ficar igual a um imbecil batendo cabeça no Google.
A pesquisa foi publicada no periódico Annals of Internal Medicine.
Eu compraria…..
Como pai de uma criança que tinha problemas respiratórios frequentes, eu sempre precisava ir ao médico para “interpretar” a tosse.
Era mais ou menos assim:
O moleque tossia, o médico mandava eu dar o remédio X, aí depois de um tempo ele tossia de novo, eu dava o remédio X e claro que não fazia efeito.
Daí eu levava no pediatra de novo, ele ouvia o peito do garoto e me dizia algo assim
“Aquela tosse eram em dó-maior, essa é em si-bemol, tem que tratar com o remédio Y”
Depois de tentar algumas vezes e errar em 100% dos casos eu desisti de tentar adivinhar e já tentava um encaixe na agenda do pediatra ao primeiro sinal de tosse.
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Ahhh, Tricorders!!!
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90% dos médicos rede pública vão ficar desempregados. Medir pressão e por o pulmão e a única coisa que a maioria faz
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