Crianças são muito sujeitas a doenças. Isso porque seu sistema imunológico ainda está em formação. Mas existem doenças que são por pura culpa nossa mesmo: Obesidade, por exemplo. Claro isso não é uma regra absoluta. Em alguns casos tem um fator genético envolvido,
Além dos vários problemas que a obesidade acarreta, principalmente nas crianças, uma pesquisa recente mostra que o excesso de gordura corporal pode comprometer outras funções nos órgãos, bem como o crescimento ósseo.
Joseph Kindler é doutorando que estuda processos hormonais e cardiometabólicos envolvidos no desenvolvimento do sistema musculo-esquelético em crianças no Departamento de Ciências da Família e do Consumidor da Universidade da Georgia.
Kindler, com essa cara de “prepare your anus” estuda como excesso de peso influencia na geometria e resistência óssea em crianças. Ele mediu o tamanho, resistência e força dos ossos, especialmente em crianças e adolescentes, e estudou como essas características influências sofriam mudanças mediante a massa muscular e de gordura das cobaias, digo, de pacientes.
De acordo com a pesquisa, a massa muscular foi um forte contribuinte para o crescimento ósseo durante a infância e adolescência. No entanto, esta relação pode ser diferente nas crianças com maior quantidade de gordura corporal. em outras palavras, massa muscular deixam os ossos mais fortes, o que é meio óbvio, já que estes terão que se desenvolver para suportar a carga, mas quando o aumento de massa é devido à gordura, os ossos ficam uma bela porcaria, apesar do trabalho não se referir assim, claro.
O problema em questão é que o excesso de gordura acaba sendo depositado dentro do músculo, isto é, quanto mais obeso, mais ferrados os seus músculos se tornam. O que Kindler estuda é o processo como isso ocorre e todo o mecanismo que afeta os ossos por causa do excesso de gordura, mas que isso foi comprovado, não resta dúvida.
As técnicas que Kindler está desenvolvendo não leva em consideração apenas a massa e densidade ósseas, mas sua geometria, também. Em outras palavras, ele estuda como os ossos vão se deformando estruturalmente ao londgo do tempo, já desde a infância.
A pequisa foi publicada no periódico Current Opinion in Endocrinology, Diabetes and Obesity e fica aquela eterna recomendação: pare de dar porcarias pros seus filhos comerem, e coloque-os para fazer exercício. Não, ficar jogando com bosta de celular não é fazer exercício. E faça exercício você também, seu preguiçoso!