Quantidades moderadas de cafeína consumidas por gestantes não afetam QI de bebês

O vicio por cafeína vai aumentando cada vez mais. Todo dia eu ouço relatos que "sem café não sou ninguém". Não é bem isso, meu filho. Você continua sendo um ninguém mesmo depois do café, mas você ainda não se deu conta disso. Sempre se discutiu se quantidades cavalares de café durante a gestação afetava a inteligência dos bebês. Bem, de acordo com uma pesquisa, o consumo moderado de café parece não ter efeito perceptível no QI dos bebês.

Não, gente. 5 litros de café não é um consumo moderado.

O dr. Mark A. Klebanoff é médico, cientista; mas sem verba pros raios gama. Além disso tem uma carinha feliz do tipo "prepare your anus", Markão é pesquisador Centro de Pesquisa Perinatal do Nationwide Children’s Hospital e estuda até onde se enche de café deixa seu filho com problemas cognitivos, isto é, se mamãe que mete a fuça no café direto o dia inteiro tem filhos lentinhos.

De acordo com a pesquisa de Klebanoff, mulheres que ingerem quantidades moderadas de cafeína durante a gravidez não prejudicam a inteligência de suas crianças. Trata-se da primeira pesquisa a se concentrar em como a exposição in utero à cafeína afeta o QI de uma criança, mesmo testes de QI estarem caindo em descrédito, mas vamos considerar QI como potencial de inteligência.

Markão e seus colaboradores analisaram um marcador de cafeína no sangue de 2.197 mulheres grávidas que participaram do Projeto Colaborativo Perinatal, realizado em vários locais nos Estados Unidos entre 1959-1974. Segundo os pesquisadores, esta foi uma época em que o consumo de café durante a gravidez aumento absurdamente, e segurança era algo pouco levada em conta e ninguém estava se importando se algo dava efeitos colaterais, e testes clínicos nunca eram feitos. Algo meio parecido com o chumbo tetraetila e a fosfoetanolamina.  Sobre o primeiro, já sabemos o que aconteceu. O segundo… bem, é melhor deixar pra lá.

Com esse sistema bundalelê, pessoal ficou enchendo a bunda de café, teve filhos e essas crianças puderam ser acompanhadas ao longo dos anos, porque é assim que pesquisa de verdade é feita: com acompanhamento a longo prazo e não um medicuzinho ficar de choradeira.

A conclusão final é que não havia quaisquer indícios de padrões consistentes relacionando a ingestão cavalar de cafeína durante a gravidez com o desenvolvimento cognitivo e comportamental das respectivas crianças nesses mesmos pontos em suas vidas. A pesquisa foi publicada no periódico American Journal of Epidemiology.

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