Crianças se dão melhor com pets do que com irmãozinho

Sim, isso mesmo. Animais de estimação (“pets” para encurtar) são melhores amigos para as crianças do que irmãozinhos. Pet não bate no amiguinho, pet não arrota no meio do almoço e aponta para você. Pet não corta cabelo da irmãzinha. Pet não amarra as mãos do irmãozinho, o faz andar sobre uma mureta de um metro de altura enquanto o cutuca com um cabo de vassoura, brincando de pirata. Por quê? Porque um pet saberá que você vai cair com o focinho no chão e abrir o queixo me dando uma cicatriz até hoje (grandessíssimo FDP!)

Bem, uma pesquisa mostrou que crianças obtêm maior satisfação nos relacionamentos com seus animais de estimação (não esse tipo de relacionamento, seu pervo) do que com seus irmãos ou irmãs. Ou seja, os pesquisadores falaram o óbvio e que todo mundo que tem pets ou irmãos ou, melhor ainda, os dois sabem disso.

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Quantidades moderadas de cafeína consumidas por gestantes não afetam QI de bebês

O vicio por cafeína vai aumentando cada vez mais. Todo dia eu ouço relatos que "sem café não sou ninguém". Não é bem isso, meu filho. Você continua sendo um ninguém mesmo depois do café, mas você ainda não se deu conta disso. Sempre se discutiu se quantidades cavalares de café durante a gestação afetava a inteligência dos bebês. Bem, de acordo com uma pesquisa, o consumo moderado de café parece não ter efeito perceptível no QI dos bebês.

Não, gente. 5 litros de café não é um consumo moderado.

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Pesquisadores usam robô feio para saber por que bebês riem

Existe uma ampla gama de parasitas. São parasitas de todos os tipos, não raro, sacneando seu hospedeiro. Alguns desses parasitas só atacam mulheres. Ficam lá crescendo, mudando toda a sua buiquímica, ferrando com seus hormônios, aarretando ganho de peso, mudanças no humor, saúde debilitada, anemia, dores nas costas, desconforto pra dormir etc. Aí, quando a gente arranca o parasita fora (ou quando ele mesmo quer sair), fica um monte de gente com cara de babaca rindo para aquela coisa cabeçuda, com cara de joelho, e as avós brigando se ele se parece com o pai ou com a mãe.

Basta que aquele miseravelzinho sorria pra gente, que todos os manés se derretem toooooodos. Manipuladorzinho sem-vergonha! Mas por que motivo esses bebezinhos malévolos sorriem ao interagir com seus pais?

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Linguagem materna tem forte efeito sobre as habilidades cognitivas dos filhos

Nada melhor do que pais para deixar as crianças (as suas próprias) traumatizadas. Claro que não é só isso; o reforço pode ser positivo também, e a forma com que nós falamos com nossos filhos influencia em muita coisa, principalmente nas habilidades sociais deles (normalmente, sempre associamos para o pior lado).

Em recente pesquisa, evidências mostraram como a linguagem utilizada pelos pais para conversar com seus bebês influenciam-os até bem mais tarde.

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Pessoas são boas de nascença? Não é bem assim

Será que as pessoas já nascem com boa índole e altruísmo, ou qualquer influência externa pode nos fazer bonzinhos ou verdadeiros monstros? Existem várias explicações para o altruísmo. Alguns dizem que é inato, já nasce com a pessoa (enquanto outros nascem verdadeiros maníacos psicopatas). Outras teorias dizem que é um processo evolucionário, pois a ação de cuidar um do outro garante melhor sucesso de sobrevivência do que na base do "cada um por si".

Psicólogos de Stanford retomaram estudos sobre isso (na verdade, esses estudos nunca pararam) e concluíram que o comportamento altruísta pode ser regido por relações mais complexas do que se acredita até então.

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Desenvolvimento cognitivo à luz da Teoria das Categorias

Crianças de cinco anos de idade podem raciocinar sobre o mundo ao seu redor, por meio de múltiplas perspectivas, e simultaneamente! Em outras palavras, seria como se as informações fossem processadas ao mesmo tempo, com (quase) todas as infinitas possibilidades.

A nova teoria não poderia ter surgido em outro lugar que não fosse o Japão, se bem que pesquisadores australianos também colaboraram. Eles fizeram uso de um ramo da matemática chamado “Teoria das categorias”, para explicar o porque das habilidades de raciocínio específico das crianças idades, especialmente em cinco anos. Continuar lendo “Desenvolvimento cognitivo à luz da Teoria das Categorias”