Um eletrizante vulcão mexicano, caramba!

Hoje é Páscoa, o dia em que o Coelho Mágico deu respawn no Carpinteiro Hiponga. Normalmente, eu não postaria nada. Mas, que Diabo! (pode falar "Diabo" hoje?), não custa nada compartilhar algo legal, enquanto você ouve sua tia Etelvina contar pela milésima vez sobre como era a páscoa quando ela era menina, enquanto você saboreia um horrível chocolate caseiro.

Isso que você está vendo na foto não é fotochopp (ok, teve uma certa melhorada, mas os raios realmente estão lá). É o poderoso Popocatépetl mostrando que não está pra brincadeira. Mas tá meio pequeno, né?

Melhorou?

Popocatépetl é um estratovulcão localizado a 70 km a sudeste da Cidade do México, que é uma cidade que fica no México. Um estratovulcão é um vulcão em forma cônica, formado pelo derrame de magma, como se fosse uma caldeira transbordando, ao invés de ser como o Vesúvio, explodir e mandar tudo ao redor pra um inferno de lava e cinzas, num fluxo piroclástico de cerca de 1000ºC.

Popocatépetl é o vulcão mais ativo do México no momento, e esse avisinho de Hefestos, mostrando que ele ainda manda na bagaça, entrou em erupção dezenas de vezes ao longo dos últimos séculos.

César Cantú está aposentado, mas adora tirar umas fotos. É dele a foto acima, quando cinzas geraram atrito com o ar ao ponto de criar eletricidade estática em uma quantidade tão sussa que criou-se aquelas faíscas, quase suficientes para iluminar Chicago. Não satisfeito, ele ainda organizou as fotos em sucessão num timelapse. Não é tão maneiro quanto os que costumamos ver, mas a sequência de fotos ainda assim é fantástica.

Vulcões são lindos, ainda que devastadores. São maravilhas que gostamos de admirar, mas nos dá frio na espinha só de pensar que poderíamos estar ali perto. Tal qual nossa existência, que pode ser linda de um lado, mas que podemos realmente ser bem desprezíveis de outro ângulo.

Talvez, que este seja uma mensagem de Páscoa: que nossas vidas sejam bonitas, sem a menor possibilidade de fazer mal ao próximo.


Fonte: Astrônomo Mau

Um comentário em “Um eletrizante vulcão mexicano, caramba!

  1. Fiz um exercício de pareidolia e identifiquei um rosto em agonia na fumaça, uma figura humana de proporções pantagruélicas lançando (ou recebendo) o raio que advém de um olho sombrio no cone de fuligem.

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