Nossos celulares hoje são extremamente poderosos. Para vocês terem uma ideia, meu simples relógio de pulso tem mais poder computacional do que os computadores da Apolo 11. Meu smartphone é muito mais poderoso que meu primeiro PC, comprado em 1996. Por que não usar todos estes potenciais para transformar smartphones em microscópios e pequenas máquinas de exame de vista?

Se antes as câmeras dos celulares já viam muita coisa, com os atais smartphones da linha Lumia 1020, a coisa é extremamente boçal em termos de qualidade. Assim, por que não trabnsformá-los em microscópios cada vez melhores?

O dr. Mark Li-cheng Wu é professor de Patologia e diretor do Departamento de Patologia Hepática e Gastrointestinal na Universidade da Califórnia, que é uma universidade que fica na Califórnia. Já o dr. John Paul Graff trabalha no Departamento de Patologia, mas está no subsolo de importância, já que nem página que preste tem. Pobre João!

Ambos pesquisadores estudam novas ferramentas em analisar tecidos, células e tudo aquilo que está no nosso corpo. A histopatologia é o exame dos tecidos do corpo, afim de saber o que anda de errado com você. O dr. Fu Manchu, digo, dr. Who, digo, dr. Wu resolveu usar algo que tinha a mão. Então, colocaram um Lumia 1020, com sua câmera bizarra para fotografar uma bactéria e identificá-la.

O Lumia foi conectado a um microscópio, e sua alta densidade de pixels usada ??para aumentar digitalmente os detalhes. Para os experimentos, imagens em formato *.jpg foram capturados, mas os autores acreditam que fotografar em modo RAW resultará em melhore resultados, já que não há compressão e, por causa disso, detalhes não serão perdidos. Abaixo, uma amostra do uqe foi conseguido (a cor é devido a corantes especiais que se usam para evidenciar estruturas, nada muito diferente do que se faz com microscópios convencionais.

A vantagem é a mesma nesses casos: portabilidade, facilidade de operação e resultados rápidos, principalmente quando se fala de lugares afastados. A imagem indo parar direto no OneDrive, pode ficar acessível a outras pessoas analisarem e compartilhar informações e diagnósticos. Não é o caso de substituir, mas de agregar.

A pesquisa foi publicada no periódico Histopathology, uma publicação babaca que não deixou resumo (abstract, no português empolado de certas pessoas), não tem as imagens, não tem nada, porque é uma publicação que acha que eu tenho que pagar para ter uma única imagem, como se Internet é algo que não existe.

Fonte: Blog da Nokia.