Mas não é bem do jeito que você está pensando. O que acontece que várias pessoas sempre projetaram máquinas voadoras. Da Vinci não foi o primeiro e com certeza ainda hoje temos outros homens maravilhosos e suas máquinas voadoras. Alguns acharam realmente que a melhor saída para sair da gravidade da Terra sem ter problemas graves era a forma discoide. O pessoal aprendia muita mecânica mas esquecia da ação do ar e de como ele se comporta enquanto fluido.

Vários projetos surgiram. Entre eles o de um alemão. Não era alemão falsificado e sim alemão mesmo. O problema do país começou quando austríacos passaram a achar que eram alemães, da mesma forma que pinschers pensam que são dobermanns.

Herr Friedrich Alexander Jone gostava de ser chamado de Fritz (embora aqui não tenha nenhum Fritz). Apesar de não ter sido visto andando por aí de farda preta, ele não era moleque e nem tinham motivo de se referirem a ele como "kraut" (algo muito pouco elogioso usado pelos rangers americanos para se referirem aos alemães, mas estou desviando a droga do assunto). Herr Jone era súdito do Rei da Prússia e leal à coroa do Kaiserlich Deutsches Reich, o qual era herdeiro do outrora Sacro Império Romano-Germânico até que certa escória humana resolveu ser mais rei que a realeza e decidiu criar um reich de 1000 anos (que mal durou uma década e pouco. Scheisse geschieht).

Obviamente, você deve estar impaciente com o desvio de assunto e não tiro a sua razão. Mas o próprio herr Jone se define assim, dizendo que mora em Dresden-Blasewitz, na Saxônia (não, isso não faz ninguém tocar saxofone, já que saxofones foram inventados por um alemão e sim um belga).

Dá pra parar de enrolar e dizer logo onde forma encontrados os ETs, pombas?

Er… não foi encontrado nenhum ET.

Putzgrila, do que você está falando então, filho do demonho?

Da patente registrada por Friedrich A. Jone: uma máquina voadora, registrada sob a patente de número 605579, em 14 de junho de 1898. A maquininha é ilustrada pela figura ao lado e se você a acha muito pequena, que tal ler toda a descrição do aparelho num fac-símile do registro original, disponível em PDF.

CRUZ CREDO! Que troço feio; parece uma roda gigante. Esta bosta voa?

Muito provavelmente, não. Ninguém fez teste nenhum com ela e se o próprio pai da criança não quis voar neste treco aí, eu é que não colocaria meus pés nela. Mas vale pela curiosidade; ainda mais num mundo onde se travam guerras de patentes idiotas como o movimento "de pinça" no seu smartphone preferido ou como se usa uma tecla, eu não duvido mais de nada.

Fonte: Discovery Notícias