Vida de cientista não é fácil. Temos que lidar com as coisas mais obscuras, onde pessoas ditas “normais” torcem a cara (e o nariz) para nosso ramo de atividade e gaha-pão. Um perfeito exemplo disso são os cientistas da Universidade de Liverpool, que estão estudando as emanações de metano por vacas, a fim de deterinar o quanto elas contribuem para o aquecimento global, antes de viorar o nosso amado hambúrguer cm alface, queijo e molho especial (não, hambúrgueres não são feitos com carne de minhoca).

De acordo com John, Paul, George e Ringo o dr. Robert Smith, da Escola de Ciência Veterinária, da Universidade de Liverpool, e que não tem voz afinada para cantar I wanna hold your hand, seu departamento está trabalhando em novos testes que farão parte de um projeto de pesquisa, o quale procura estabelecer quanto metano as vacas produzem de acordo com diferentes dietas e sistemas de pecuária. Em outras palavras, eles estudam as relações entre a alimentação da vaquinha Mumu e quanto de metano ela expele… pela boca.

Sim, segundo o dr. Smith (não é aquele dr. Smith, sua odiosa lata de sardinha), vacas não expelem metano em suas flatulências, como você, seu porco! Vacas arrotam. Isso porque o sistema digestivo das vacas é diferente do nosso (Não! Sério?). Em nós, as bactérias que atacam os alimentos recebidos – transformando em outros produtos que serão absorvidos pelo organismo – ficm no intestino. Logo, os gases resultantes saem pelo “escapamento”, ajudado a poluir o ambiente e empestear a sala. As vacas também possuem bactérias que degradam a comida também, só que elas ficam na primeira seção do seu sistema digestivo, fazendo com que os gases saiam pela boca, ou seja, vaca arrota. Abaixo vemos a entrevista que o dr. Smith deu à BBC:

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Como você pôde viver todos estes anos sem saber dessas coisas? E o pior é que os Talibãs do Brócolis Sagrado, os Carolas das Cenouras, os membros da religião Vegan alardearão que comer vaca (ops) contribui pro efeito estufa. Só que “esquecem” que comer vegetais nos faz também produzir isso, e que o custo animal seria mais elevado, já que ao fazerem colheitas, os tratores passam o cerol em tudo o que tiver pela frente.

Na pesquisa, os cientistas usam um aparelho que faz a leitura de quanto metano a vaca está emitindo naquele instante, é o burp-o-meter (não estou inventando e não confunda com a app para iPhone), com o qual procuram entender o que se passa no sistema digestório das Mumus, de forma que possam otimizar o estilo de agricultura, de forma reduzir o metano produzido pelas vaquinhas.

O metano é um forte agente de efeito estufa, mas sua ação é curta, pois ao chegar lá em cima ele se combina com o oxigênio liberando calor (combustão) e produzindo CO₂.

PS. Eu sei que a reportagem contraria a imagem de abertura, mas ela continua engraçada. :D