Agora é o momento de entrarmos em pânico! Os malditos cientistas, na sanha de tentar reverter a ordem natural das coisas, criaram o prenúncio do Skynet. Nós, seres humanos, estamos ferrados, nossos senhores em breve dominarão a nossa vontade e ficaremos iguais a formigas, servindo aos nossos mestres-robôs. Isso porque os primeiros nanorrobôs feitos de tiras de DNA já deram o primeiro passo, selando o nosso destino. Ao longe, ouvimos o berro enlouquecido bradando: IT’S ALIVE! IT’S ALIVE! Santa Sarah Connors, rogai por nós, pecadores.

Cientistas de várias universidades norte-americanas – chefiados pelo Dr. Milan Stojanovic, da Universidade de Columbia – criaram um robô molecular autônomo, que é capaz de mover-se em direções pré-programadas, parar em momentos oportunos e seguir uma pista também construída com moléculas de DNA. Tais robôs ainda não possuem uma utilidade prática, mas isso abre caminho para várias persectivas, pois tal robô poderia consertar trechos defeituosos e atacar mol´[eculas de substâncias químicas que não deveriam estar em determinados locais. Em seu trajeto, o nanorrobô seria capaz de detectar por via química a presença de doenças, já que estas últimas acarretam na produção de determinadas substâncias.

De uma forma bem genérica, pode-se dizer que o “caminhar” do robô se dá estabelecendo ligações fracas com a “pista de DNA”. Para dar o passo seguinte, a ligação é quebrada e refeita um pouco mais adiante, bem similar o nosso próprio processo de caminhada, só que por via química e não física, audaciosamente indo aonde nenhum outro composto químico jamais esteve sob controle direto. A pesquisa foi publicada na Nature. O processo de “caminhada” foi ilustrado AQUI.

O lado ruim – e tudo apresenta um lado ruim – é que não se sabe ainda se o processo poderá dar algum “bug” maluco, onde o robô atacaria compostos químicos que não deveriam, ou desfazendo ligações quimicas em outras substâncias ou ainda “se perdendo” da trilha feita. Bem, a pesquisa ainda contuinua e cientistas não possuem (ainda) dons premonitórios, mas eu espero que não se esqueçam de fazer valer as 3 Leis da Robótica nesses nanorrobôs também.

Fonte: Inovação Tecnológica