Sempre relacionaram fé e economia; mas péssimos administradores estão presentes em todas as corporações. Quando não ficam de olho nos funcionários, deixando-os fazerem o que querem, violando leis e cometendo odo tipo de iniquidade, o resultado não pode ser outro: falência. E com algumas religiões, isso fica bem evidnciado, como no caso de uma diocese católica do Estado norte-americano de Delaware, a qual entrou com pedido de falência na noite de domingo (18/10) na véspera de um julgamento.

Conseguem adivinhar sobre o que seria? Pois é, o julgamento é sobre abusos sexuais cometidos por padres. Isso não me surpreendeu nem um pouco. E você?

A medida safada adiou automaticamente o julgamento, que estava previsto para esta segunda-feira (19/10), e o besta bispo da diocese de Wilmington, que abrange os Estados de Delaware e Maryland, disse que o pedido de falência seria a melhor forma de beneficiar todas as vítimas, mas a decisão foi criticada pelo advogado que acusa a instituição religiosa, num típico caso que lobo come lobo (nesse caso, tem duplo sentido, sim);no entando, me cabe perguntar: beneficiar QUAL vítima? as crianças que sofreram abuso sexual, ou a coitadinha da igreja, que só porque seus padres quiseram vir a nós (vocês, eu não tenho nada com isso) e o vosso reino, ficam atacando a coitadinha da ICAR. Chegou a escorrer uma lágrima aqui.

O bispo Francis Malooly argumenta, em um texto publicado no site da diocese na internet, veiculado pela BBC Brasil, que as negociações da Igreja com oito vítimas de abuso sexual fracassaram. Caso os requerentes ganhassem o processo nesta segunda-feira, a quantia pedida deixaria a diocese sem recursos para pagar outras 133 pessoas que têm processos semelhantes contra a instituição.

Assim, o que é melhor a fazer? Não pagar a ninguém, claro! Segundo Malooly, “esta é uma decisão dolorosa, uma que eu esperei e rezei para que nunca tivesse que fazer”. Em contraposição, Robert Jacobs fuzilou dizendo que “a arrogância da diocese em suas negoviações não está fundamentada em nenhum tipo de negociação que eu já participei”. Ele apontou que a diocese ofereceu uma ridícula fração do que outras vítimas de abuso sexual tinham recebido anteriormente, conforme informações da Associated Press.

Segundo a AP, o bispo reformado Michael Saltarelli, que morreu 2 semanas depois – livrando-se para sempre dos problemas de sua região – havia indicado que a diocese (mas que eu acho que deveria chamar-se “diabocese”) de Los Angeles, no estado do Governador Exterminador, deveria pagar a cada vítima 1,3 milhões de obamas, mas sem o direito aos iates, mulheres e mansões (que importa, com essa grana toda, teremos tudo isso!). A soma total daria em 660 milhões de doletas, a fim de indenizar 500 vítimas da diabocese californiana em 2007.

500? Isso que a gente sabe, fora o que não sabemos e a ICAR fará de tudo para encobrir.

O bispo de Wilmington alegou que entrar com um pedido no Capítulo 11 [da lei de falência] é a melhor oportunidade, dados os recursos limitados, para dar o tratamento mais justo possível a todas as vítimas de abuso sexual por padres da diabocese local.

Para o advogado Thomas Neuberger, que representa 88 vítimas, a medida foi uma forma desesperada da diocese para impedir que a verdade fosse revelada, já que a Igreja teria de apresentar documentos às autoridades durante o julgamento, lembrando que nos Isteites existe uma coisa chamada “perjúrio”, onde mentir para o trinbunal é crime, diferente daqui, onde pode-se falar qualquer besteira, ou alegar que “foi Deus que ajudou a ganhar na loteria”.

“Este pedido é o mais recente e triste capítulo na história de décadas de acobertamento destes crimes condenáveis para manter em segredo a responsabilidade e cumplicidade do abuso de centenas de crianças católicas”, disse Neuberger, em nota à imprensa.

Wilmington é a sétima diocese americana a pedir falência devido a prejuízos provocados por escândalos sexuais. A primeira a fazê-lo foi a arquidiocese de Boston, em 2002.

Você teria coragem de deixar seu filho ser coroinha numa igreja? Se tiver, mande-o usar este apetrecho: