Eugenia, a biologia como farsa

Por Pietra Diwan

Inglaterra, século XIX. As transformações desencadeadas pela segunda fase da Revolução Industrial alteram profundamente a vida social. O medo burguês da multidão nascente, aliado ao triunfo do discurso científico, encontra na biologia um meio de pôr ordem no aparente caos social: reurbanização, disciplina e políticas de higiene pública deveriam ser aplicadas com a finalidade de prevenir a degradação física dos trabalhadores para evitar prejuízos na economia.

Em meio ao clima de crença inabalável na ciência, o naturalista inglês Charles Darwin publica em 1859 o livro fundador do evolucionismo: A origem das espécies. As descobertas de Darwin mostravam que no mundo animal, na permanente luta pela vida, só os mais bem adaptados sobrevivem e os mais bem “equipados” biologicamente têm maiores chances de se perpetuar na natureza. As teses de Darwin logo são transportadas para outros campos do conhecimento em uma tentativa de explicar o comportamento humano em sociedade. Surge assim o darwinismo social, que apresenta os burgueses como os mais capazes, os mais fortes, os mais inteligentes e os mais ricos.

O cenário estava armado para que o primo de Darwin, o pesquisador britânico Francis Galton, se apropriasse das descobertas do naturalista para desenvolver uma nova ciência. Seu objetivo: o aperfeiçoamento da espécie humana por meio de casamentos entre os “bem dotados biologicamente” e o desenvolvimento de programas educacionais para a reprodução consciente de casais saudáveis. Seu nome: Eugenia.

Os métodos propostos pelos entusiastas da nova ciência, porém, não se resumiam à criação de um “haras humano”, povoando o planeta de gente sã, como propunham os defensores da “eugenia positiva”. No outro extremo, a “eugenia negativa” postulou que a inferioridade é hereditária e a única maneira de “livrar” a espécie da degeneração seria utilizar métodos como a esterilização, a segregação, a concessão de licenças para a realização de casamentos e a adoção de leis de imigração restritiva.

Inicialmente com pouca repercussão na Inglaterra, a doutrina começou a ganhar espaço nos meios intelectuais e acadêmicos mundiais a partir do início do século XX. Foi nos Estados Unidos e na Alemanha que as palestras e conferências de divulgação realizadas por Galton tiveram maior repercussão e os princípios da nova ciência começaram a ser colocados em prática. Hoje, quando pensamos em eugenia, é inevitável a associação imediata à Alemanha nazista, mas foram os Estados Unidos que implementaram o mais bem-sucedido e organizado plano de eugenização social da história, que segue ativo até os nossos dias.

Entre o ano de 1905 e a década de 20, instituições eugênicas proliferaram por todo o território americano. A principal delas, o Eugenics Record Office (ERO), foi dirigida pelo geneticista Charles Davenport, o maior representante da eugenia americana. A primeira lei de esterilização americana foi aprovada em 1907, no estado de Indiana, e estima-se que mais de 50 mil pessoas tenham sido esterilizadas entre 1907 e 1949 em todo o país, considerando que a última lei do gênero foi revogada somente na década de 70.

Os estudos médicos apresentados pelo Comitê de Imigração contribuíram para a aprovação do Johnson-Reed Immigration Restriction Act of 1924, lei que restringiu a imigração e acabou com a política open-door (portas abertas) nos Estados Unidos para impedir o “suicídio da raça”. Um gigantesco aparato institucional financiado por grandes corporações industriais divulgou a eugenia aos quatro cantos do mundo. Com o dinheiro do petróleo, a Fundação Rockefeller financiou e apoiou a prática na França, na Suécia e na Alemanha. Apesar de o prestígio da teoria ter entrado em declínio depois dos excessos do nazismo, as instituições eugênicas sobreviveram, ainda que com outros nomes, e muitas delas funcionam até hoje.

A radicalidade alemã

Ao contrário dos Estados Unidos, a eugenia na Alemanha teve vida mais curta, ainda que mais intensa. Apesar de normalmente associada à ascensão de Hitler ao poder em 1933, não é verdadeiro dizer que na Alemanha a doutrina esteve exclusivamente associada à ideologia nazista. Acredita-se que, mesmo sem o Führer, as leis de esterilização teriam sido implantadas no país. Aliás, a lei de 1933 que legalizou a prática foi inspirada na legislação da Califórnia, o estado que mais esterilizou nos Estados Unidos.

É verdade, no entanto, que sob o nacional-socialismo a prática assumiu sua faceta mais radical. Centenas de milhares de pessoas foram esterilizadas compulsoriamente e mais de 6 milhões perderam a vida em nome da higiene da raça. Estima-se que mais de 1.700 tribunais, entre 1934 e 1945, aprovaram cerca de 400 mil esterilizações em território nazista.

Outra prática utilizada por Hitler foi a eutanásia, que foi regulamentada ainda antes do início da Segunda Guerra Mundial. Entre 1939 e o fim da guerra, 250 mil casos de eutanásia foram documentados, entre alemães com problemas mentais e deficiências físicas. Com a organização de um sistema de campos de concentração no início da década de 40, judeus, ciganos, homossexuais e oponentes do regime foram assassinados nas câmaras de gás, por meio de injeções letais ou abandonados à morte por desnutrição.

Os números e os nomes das pessoas que sofreram com a eutanásia selvagem são difíceis de precisar. Existem poucos arquivos sobre essa prática. O Tribunal de Nurembergue estimou a morte de cerca de 270 mil alemães, dentre os quais 70 mil idosos e 200 mil doentes. Além da solução final, que executou mais de 6 milhões de judeus a partir de 31 de julho de 1941, o nazismo esterilizou e matou, sob o argumento da raça e por meio da eugenia, centenas de milhares de pessoas “indesejáveis”. Com o fim da Segunda Guerra Mundial a eugenia foi “enterrada viva” na Alemanha a partir de 1948.

Não foi, porém, apenas o nazismo germânico que adotou a higiene da raça como política de Estado. A “ciência” também encontrou um campo fértil nos países escandinavos. Na Dinamarca, Suécia, Noruega e Finlândia a eugenia pode ter sido mais branda, mas certamente não foi menos efetiva. Implantada como política pública pelo modelo local do sistema de bem-estar social, a versão escandinava foi cientificamente controlada pelo Estado com a finalidade de eliminar os caracteres indesejáveis da sociedade. Entre as décadas de 30 e 60 estima-se que a Suécia tenha esterilizado cerca de 39 mil pessoas; a Noruega, 7 mil; a Finlândia, 17 mil e a Dinamarca, 11 mil.

A eugenia tampouco ficou restrita às nações que seriam o berço da “raça branca”. Na Ásia, China e Japão desenvolveram exemplos práticos – e recentes – de tentativas de aperfeiçoamento racial. Durante o período Meiji (1868-1912), o Japão implantou técnicas de melhoramento da raça através de um programa para a produção de futuros samurais. Mais tarde, em 1948, a Eugenic Protection Law (Lei de Proteção Eugênica), formulada sob inspiração da lei de esterilização alemã de 1933, foi instaurada no Japão sob ocupação americana no pós-guerra a fim de prevenir a reprodução dos “indesejados”, incluindo pessoas com doenças infecciosas.

A China, por outro lado, tem fama de praticar a eugenia atualmente. Uma lei de 1995, que atinge 70% da população chinesa, prevê exames pré-nupciais para o controle de doenças genéticas, infecciosas ou mentais. Quando os médicos consideram inapropriada a procriação do casal ou é detectada alguma doença pré-natal no feto, são receitados o aborto e a esterilização voluntária. No entanto, a eugenia na China não é uma novidade. Desde os tempos imperiais há uma preocupação com a descendência da raça chinesa. Para essa cultura milenar, os ancestrais são sempre os responsáveis pelas gerações futuras, e conceber uma criança com qualquer tipo de deficiência significa uma falha moral de seus pais, o que é inconcebível nesse modelo de sociedade.

Nem mesmo a América Latina, região mestiça por excelência, escapou da eugenia. Muito pelo contrário. Por aqui, o desejo de transformação racial esteve diretamente ligado à formação das identidades nacionais e a uma vontade de desfazer a opinião negativa dos europeus sobre a realidade racial de diversos países. Para os antigos colonizadores, a Argentina significava o “melhor do pior da Europa”; o México, com sua maioria racial de índios e mestizos, afastava-se da norma branca européia; e, finalmente, o Brasil, com seu clima tropical, estimulava a miscigenação e, portanto, sua deterioração racial. Dessa forma, a América Latina abraçou a nova teoria científica de melhoramento racial para resolver o problema da miscigenação, até então muito malvisto pelos europeus.

13 comentários em “Eugenia, a biologia como farsa

  1. No Brasil, a eugenia foi um movimento que apenas macaqueou as eugenias externas.Esquerdistas famosos como Luís Carlos Prestes, Carlos Marighella, João Amazonas, D. Hélder Câmara, etc. foram também eugenistas radicais.Hoje, eugenia tem um novo nome:ecologia.

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  2. Olá André

    Recebi um email racista conspiratório , com aquele David Duke. Nele fala que os brancos estão em extinção, que 2050 serão minorias em seus próprios países e que no início do próximo século estarão quase que extintos. O video fala que isso deve ao fato das baixas taxas de fertilidade nos brancos em conjunto com imigração em massa e mestiçagem.

    O que vc me diz sobre isso? Isso é verdade ou não passa de uma bobagem conspiratória nos moldes da “Nova Ordem Mundial” ?

    Abraço

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    1. @Juliano Brito, Racistas não entendem nada de genética. Os genes que regulam a produção de melanina na pele e que são responsáveis por “pele branca” não vão desaparecer, eles simplesmente vão ficar sem se manifestar em pessoas de pele escura mas poderão se manifestar novamente nos seus descendentes. Quando eu tava no colegial eu conheci uma menina branca que tinha pai negro e mãe branca, e a irmã dela era negra. Então miscigenação não faz genes de diferentes cores de pele desaparecerem, eles apenas ficam sem se manifestar nas pessoas de cor de pele diferente, mas eventualmente voltam a se manifestar nos descendentes.

      Existem até loiros de pele negra.

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      1. @saguhh00,

        André e saguhh00

        Vlw pelas respostas, mas minha questão é menos intrínseca em genética. É mais direta mesmo. A questão é se os imigrantes africanos e Islâmicos( principalmente) irão superar em número os nativos europeus ou se eles continuaram a serem minorias como são hoje. É também se a Europa irá se tornar um continente muçulmano e país multi-étnico como o Brasil. O video argumenta isso. Gostaria de saber nesse sentido se isso é verdade ou é apenas uma mera conspiração alarmista.

        Um cara chamado “raça ariana” anda trollando blogs alheios e me mandou um email assim. Eu já o bloqueei e pretendo escrever um artigo sobre isso. Se vcs souberem responder essa questão ficaria muito agradecido, pois é algo que tem sido muito usado pelos ultra nacionalistas.

        Abraços !

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        1. A questão é se os imigrantes africanos e Islâmicos(principalmente) irão superar em número os nativos europeus ou se eles continuaram a serem minorias como são hoje.

          Sua pergunta carece de sentido. Islamismo não é uma etnia, é uma religião. Tem muita gente que se converte ao islamismo, que é a religião que mais cresce no mundo. Islâmismo tem até no Japão e China (assim como cristãos). Africanos? Bem, se um casal de africanos se mudar para a França e tiverem um filho, o filho não será africano, será francês.

          By the way: Richard Dawkins é africano, já que nasceu no Quênia. :D

          É também se a Europa irá se tornar um continente muçulmano e país multi-étnico como o Brasil.

          Bem-vindo ao século XXI, onde vc pode comprar uma passagem e menos de um dia depois estar na Coreia. Bem diferente quando levava-se meses para sair de um país para outro.

          O video argumenta isso. Gostaria de saber nesse sentido se isso é verdade ou é apenas uma mera conspiração alarmista.

          Eu vi vídeo provando que ETs fizeram “arte” em Ipuaçu, vi vídeo mostrando anjos e Jesus descendo dos céus através de um tornado. Eu não sei como vcs podem dar tanta atenção a este monte de insanidades.

          Mais livros, menos YouTube.

          Um cara chamado “raça ariana” anda trollando blogs alheios e me mandou um email assim.

          Existe neonazista brasileiro. Quer coisa mais idiota? Aliás, algum tempo atrás, alguns deles entraram (ou tentaram) em contato com um grupo radical na Inglaterra (acho). Ganharam de volta um “Fuck you, Cucarachas!”

          Eu já o bloqueei e pretendo escrever um artigo sobre isso. Se vcs souberem responder essa questão ficaria muito agradecido, pois é algo que tem sido muito usado pelos ultra nacionalistas.

          E eu lá perco meu tempo com imbecil? No máximo, fico sacaneando no Voz dos Alienados.

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          1. @André,

            “Sua pergunta carece de sentido. Islamismo não é uma etnia, é uma religião. Tem muita gente que se converte ao islamismo, que é a religião que mais cresce no mundo. Islâmismo tem até no Japão e China (assim como cristãos). Africanos? Bem, se um casal de africanos se mudar para a França e tiverem um filho, o filho não será africano, será francês.

            By the way: Richard Dawkins é africano, já que nasceu no Quênia.”

            Bem, vou tentar ser mais especifico. Quando me refiro a africanos, falo da etnia dos negros, bem como quando me refiro a islamicos, me refiro a etnia árabe. Questiono se esses grupos étnicos irão superar em número os europeus nativos.

            “Bem-vindo ao século XXI, onde vc pode comprar uma passagem e menos de um dia depois estar na Coreia. Bem diferente quando levava-se meses para sair de um país para outro.”

            Então vc confirma que nesse ponto o video é verdadeiro ?

            “Eu vi vídeo provando que ETs fizeram “arte” em Ipuaçu, vi vídeo mostrando anjos e Jesus descendo dos céus através de um tornado. Eu não sei como vcs podem dar tanta atenção a este monte de insanidades.

            Mais livros, menos YouTube.”

            Youtube tem muita besteira mesmo. Mas como disse, isso é um argumento muito usado pelos racistas. Vc não desmente as bobagens criacionistas? O meu negócio é combater preconceitos e refutar ideologias discriminatórias. ;-)

            “Existe neonazista brasileiro. Quer coisa mais idiota? Aliás, algum tempo atrás, alguns deles entraram (ou tentaram) em contato com um grupo radical na Inglaterra (acho). Ganharam de volta um “Fuck you, Cucarachas!”

            Pois é. Idiotas claramente mestiços como os que atacaram covardemente aqueles 2 adolescentes em São Paulo e que depois soltam lagrimas no programa do Datena, dizendo que não são skinheads e que não cometeram crime nenhum. :grin:

            “E eu lá perco meu tempo com imbecil? No máximo, fico sacaneando no Voz dos Alienados.”

            Sim, são imbecis sem dúvidas. E também não costumo perder meu tempo com eles. No entanto, o avanço do fascismo na Europa é notório. Basta ver o Golden Dawn na Grécia ou a própria Rússia. Como um todo, os neonazistas europeus estão se tornando expressivos e usam muito esse argumento para justificar a necessidade dessa ideologia. Escrever algumas linhas desmentindo essa bobagem é algo que vale a pena.

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          2. Bem, vou tentar ser mais especifico. Quando me refiro a africanos, falo da etnia dos negros

            Interessante. Não sabia que só havia negros na África e que negros só existem na África.

            bem como quando me refiro a islamicos, me refiro a etnia árabe. Questiono se esses grupos étnicos irão superar em número os europeus nativos.

            Filho, leia de novo ESTAMOS NO SÉCULO XXI. Não tem mais essa de europeu nativo. Faz um exame de DNA no pessoal e vc encontrará mais de 50% de chances do pessoal ser descendente de Gengis Khan (Gengis Khan não era europeu, caso não saiba). É nisso que dá ver vídeo de YouTube ao invés de pegar em livros.

            Judeus são povos semíticos como os islâmicos. E aí? Ah, sim, também falam mal dos judeus e querem matar 2 palhaços.

            Então vc confirma que nesse ponto o video é verdadeiro ?

            Ah, claaaaaaaaaaaaaro. Por que eu iria querer sair do meu bairro e/ou vilarejo?

            Mas como disse, isso é um argumento muito usado pelos racistas.

            https://ceticismo.net/ceticismo/logica-falacias/

            Vc não desmente as bobagens criacionistas?

            Não. Eu explico Evolução. Não perco meu tempo com idiotas como Adauto Lourenço que disse que homens conviveram comn dinossauros.

            O meu negócio é combater preconceitos e refutar ideologias discriminatórias.

            Boa sorte, D. Quixote. Todos nós somos preconceituosos. https://ceticismo.net/2011/10/01/o-preconceito-pode-nao-ser-culpa-do-preconceituoso-ou-pode/

            No entanto, o avanço do fascismo na Europa é notório

            Quando deixou de ser? Até parece que o Brasil é bonzinho e tem mãos limpinhas.

            Como um todo, os neonazistas europeus estão se tornando expressivos e usam muito esse argumento para justificar a necessidade dessa ideologia.

            Islâmicos fanáticos, cristãos fanáticos, judeus fanáticos (se bem que esses mal enchem um fusquinha), torcedores de time de futebol fanáticos… Neonazistas são apenas mais um grupo.

            Escrever algumas linhas desmentindo essa bobagem é algo que vale a pena.

            Gente, somos todos irmãos. Deem as mãos. Dó, é um dia, um lindo dia… Ré reluz é ouro em pó. Mi assim que eu chamo a mim… Fá é fácil decorar (…)

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  3. “Interessante. Não sabia que só havia negros na África e que negros só existem na África.”

    Eu não falei que negros só existem na África. Disse que eles são originários de lá. Ou estou errado ?

    “Filho, leia de novo ESTAMOS NO SÉCULO XXI. Não tem mais essa de europeu nativo. Faz um exame de DNA no pessoal e vc encontrará mais de 50% de chances do pessoal ser descendente de Gengis Khan (Gengis Khan não era europeu, caso não saiba). É nisso que dá ver vídeo de YouTube ao invés de pegar em livros.”

    Vou perguntar de outro jeito. O video está certo em dizer que vai haver uma mudança significativa no perfil da população européia ?

    “Ah, claaaaaaaaaaaaaro. Por que eu iria querer sair do meu bairro e/ou vilarejo?”

    Por incentivo a imigração e melhores condições de vida ?

    “https://ceticismo.net/ceticismo/logica-falacias/”

    Não entendi. Só falei que esse é um argumento muito usado por eles. Tal como o relógio de paley é usado pelos criacionistas.

    “Não. Eu explico Evolução. Não perco meu tempo com idiotas como Adauto Lourenço que disse que homens conviveram comn dinossauros.”

    Isso aqui é o que então ?
    https://ceticismo.net/comportamento/tipicos-erros-criacionistas/

    “Boa sorte, D. Quixote. Todos nós somos preconceituosos. https://ceticismo.net/2011/10/01/o-preconceito-pode-nao-ser-culpa-do-preconceituoso-ou-pode/

    Pode até ser o caso. Mas demonstrar que os preconceitos são infundados e que devemos respeitar as diferenças é necessário.

    “Gente, somos todos irmãos. Deem as mãos. Dó, é um dia, um lindo dia… Ré reluz é ouro em pó. Mi assim que eu chamo a mim… Fá é fácil decorar (…)”

    Ahhhh cara….. Não precisa me gastar não. :mrgreen:
    Nem defendo essa ideia de “grande gaia social”. Apenas defendo um mundo racional.

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    1. Eu não falei que negros só existem na África. Disse que eles são originários de lá. Ou estou errado ?

      Não havia brancos, de qualquer forma. Logo, todo mundo é originário da África, filho.

      Vou perguntar de outro jeito. O video está certo em dizer que vai haver uma mudança significativa no perfil da população européia ?

      Deixe eu te explicar de um jeitinho mais gentil, para ver se você entende.

      PUTA QUE PARIU! Claro que a merda da Europa vai mudar, nenhuma bosta de sociedade fica estática, merda. Será que não tem nenhuma bosta de escola aí, não?

      Por incentivo a imigração e melhores condições de vida ?

      E que diferença faz? Migrações humanas existem desde sempre. Escola: frequente.

      Não entendi.

      Que pena.

      Só falei que esse é um argumento muito usado por eles. Tal como o relógio de paley é usado pelos criacionistas.

      Vai, André. Continua dando conversa a maluco, continua.

      Isso aqui é o que então ?

      Os links das publicações indexadas não lhe deram nenhuma pista, não é, senhor assistidor de YouTube?

      Mas demonstrar que os preconceitos são infundados e que devemos respeitar as diferenças é necessário.

      Watch out! We have a badass here! Vamos lutar contra o preconceito rebatendo vídeo de YouTube.

      Nem defendo essa ideia de “grande gaia social”. Apenas defendo um mundo racional.

      Desde quando as pessoas são racionais?

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    2. @Juliano Brito,

      Com o risco de estar falando algumas besteiras, vou tentar resumir em palavras simples os pontos que mostram que esses argumentos estão errados.

      1- A população humana de qualquer lugar, aliás, não só humana, está em constante mudança, independente de ter contato com outros povos ou não. Ou seja, a definição de “europeu puro” não pode ser a mesma daqui a tantos anos, porque depois de um certo periodo de tempo, não vai mais haver gente que caia nesses critérios.

      2- Não somos racionais. De fato, a utilização da lógica originalmente tinha propósitos bem pouco nobres: Subjugar nossos oponentes, quaisquer que sejam as suas opiniões. É por isso que, quem defende um argumento muito veementemente nunca vai se dobrar a novas perspectivas, isso é um sinal de fraqueza. Portanto, “combater ideologias discriminatórias” é bem menos efetivo do que simplesmente expor as coisas como elas são e deixar que as pessoas que se sintam intrigadas perguntem o por que, e realmente OUÇAM seus argumentos.

      Então, é, o vídeo está errado.

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