Alguns anos atrás, em um blog já falecido e ressuscitado e falecido de novo, meu irmão espiritual Cochise César escreveu sobre como as relações entre as pessoas na internet mudou nos últimos anos. Ele contava de como os fóruns de discussão eram organizados em torno de temas. Você gosta de pokémon e conversa com outras pessoas que também gostam de pokémon. Mas há uns 10 anos inventaram um negócio chamado rede social. Nas redes sociais você se relaciona com pessoas, não com temas. E é aí que surge o problema.
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Me mandaram uma notícia que larga maioria comentou, mas deixou passar o Diabo, que sempre está nos detalhes. De tudo e por tudo, devemos ser críticos com o que cai em nossas mãos, e se você pensa que ceticismo é sobre religiões, parabéns, você é um imbecil. A notícia era sobre um corte no auxílio dado pelo INSS por depressão, sendo que uma verificada no perfil facebookiano da pessoa mostrou que ela supostamente estaria muito feliz e não precisava do benefício. Conseguem ver algo de errado nisso?
Então, crianças, eu me lembro quando eu tinha a idade de vocês e algumas pessoas tiveram a ideia de criar redes sociais. Diz a lenda que era para integrar as pessoas. encontrar amigos e contatos antigos, mas que com o tempo se distanciaram, bem como fazer novos amigos. Assim diz a lenda. Hoje percebemos que as pessoas gastam muito tempo de suas vidas nessas redes e, pior, não estão mais sociáveis. Muito pelo contrário.
Tudo está ao alcance de um clique. Podemos encontrar qualquer um em qualquer lugar. Estamos a seis passos de separação de qualquer indivíduo. Certo? Nah, você já sabe que eu direi "Errado!" Algumas lendas urbanas pegam, ainda mais quando a amostragem é idiota e com um critério discutível. Isso começou na década de 1960, com um camarada chamado Stanley Milgram.
Ainda existem juízes em Berlim. No Rio de Janeiro, existem deuses, seres divinos que se vangloriam do seu poder para fazer valer suas imposições e passar sobre a Justiça quais rolos compressores. Se você ousar a tratá-los como cidadãos, audácia!, receberão a ira e o ranger de dentes, como sofreu na pele uma agente de trânsito que ousou fazer valer a Lei. Lei essa que é ignorada por quem (na teoria, onde tudo é lindo) existe para fazer com que seja comprida. Então, essa agente de trânsito se negou a aceitar uma carteirada como argumento.
No dia 28 pp (adoro escrever "próximo passado"), a retardosfera surtou com o vídeo da torcedora gremista que xingou o goleiro Aranha do Santos de "macaco". Todo mundo caiu no choro e ranger de dentes. Exemplos de amor e tolerância e amor ao próximo chamando-a de vaca, puta, vagabunda etc rechearam os corações cândidos das pessoas.
Até que ponto as redes sociais são tão importantes e/ou influentes para se divulgar conteúdo? Com certeza, não parece muito, pela maneira como as redes sociais trabalham e qual o foco delas. Acham que redes sociais existem para divertimento ou interação de pessoas, mas há muito tempo eu descobri que 1) Redes sociais só querem dinheiro, mesmo. 2) As pessoas não querem interagir, só agir.
Práticas de violência auto-perpetrada não são nada incomuns. Não necessariamente a pessoa tem tendências suicidas, mas seu nível psicológico está no limite e a pessoa começa a infringir machucados em si mesma. Cortes, hematomas e coisas afins são uma eterna preocupação, e muitos pais toscos e desatentos não percebem os sinais.
Final de semana e de mês. O pessoal tá sem dinheiro, mas como andam com energia pra gastar (só energia mesmo), resolveram voltar às raias da Idade Média e partir pra porrada. Não que pessoas brigando seja novidade; o inusitado é saber ONDE a desavença começou: O Facebook! Os dois resolveram partir pras vias de fato, onde um saiu com uma facada na perna e outro quase teve a casa queimada. Esta é a segunda edição da sua SEXTA INSANA!
Convenhamos: achar notícias e informações relevantes neste ambiente anárquico chamado Internet não é pra qualquer um. Às vezes, topamos com uma informação, dica, notícia ou algo que achamos que seja do interesse alheio, por acaso. Assim, muitas pessoas gostariam de compartilhar o achado com outras pessoas, de forma a diminuir a trabalheira, da mesma forma como gostaríamos de encontrar algo de nosso interesse, mas que não tivemos a sorte de encontrar.