Em 2014, eu noticiei o caso do pai que, ao fotografar o filho, percebera que tinha algo de errado em seus olhos. Era a leucocoria. Ela não é uma doença, apenas um reflexo branco que aparece na pupila, mas não é na pupila, propriamente dita. Pode ser indicativo de várias doenças, inclusive do retinoblastoma, uma espécie de câncer que se forma nas células detectoras de luz na parte de trás do olho. Ele geralmente aparece em crianças menores de dois anos e pode levar à cegueira ou à remoção dos olhos. O problema do retinoblastoma é que você não pode fazer biópsia direta. A biópsia direta pode causar recaída ou disseminação da doença fora do olho, o que ninguém vai querer que isso aconteça.
Pode a Ciência… tá, vamos parar de fazer uma pergunta imbecil que será respondida em “sim, pode, conta aí”.
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O cérebro humano, esta gambiarra, não cansa de nos surpreender com suas loucuras, como é o caso dos membros fantasmas. A pessoa perde um membro, e os terminais nervosos estão todos bagunçados. O cérebro surta e VOILÁ! Olha lá o membro que não está lá.
Não é uma questão de tirar uma foto, mandar para uma benzedeira e ela intermediar junto a Jesus. Mas que tal um sensor dento dos seus olhos para monitorar a pressão intra-ocular e mandar as informações pro seu smartphone? Um simples implante pode ajudar a monitorar pacientes e determinar quando estiverem com pressão ocular subindo. Dr. McCoy? Não, Ciência moderna!
Eu adoro invenções que melhorem a vida das pessoas. O problema é quando estas invenções são inventadas produzindo algo PIOR do que já se tem. Normalmente, isso é feito por gente que não entende nada sobre o que quer trabalhar, acabando num imenso facepalm, seguido de uma gargalhada, seguido de uma expressão "are you fuckin’g kidding me?".
Ser médico é moleza. Principalmente se está no Sírio-Libanês com toda a moderna tecnologia médica ao seu dispor. Indo pros rincões de deus-me-livre, é muito problemático fazer exames, mesmo você sendo o melhor médico do mundo. Em locais afastados, com o máximo em termos de tecnologia é uma bacia e uma bomba d’água (manual), a vida de um médico não é nada fácil.
É difícil dizer qual de nossos sentidos é mais importante. A saber, seria o tato, mas eu particularmente gosto de todos os meus, inclusive do 7º (ainda mais se estiver enfrentando algum maluco com armadura esquisita). Ainda não conseguimos algo que restaure a sensação de tato a pacientes que sofrem de neuropatia sensitiva autonômica hereditária. O paladar é outro problema, mas conseguimos fazer surdos escutarem e a próxima etapa é fazer cegos enxergarem, mesmo porque, olhos biônicos já estão no mercado europeu desde 2011 e agora foi a FDA americana quem autorizou sua comercialização.
A expressão “cego como um morcego” nunca foi cientificamente certa, já que morcegos não são cegos, e sim, eles podem ver muito bem de dia, apesar de seu comportamento noturno. Cientistas do Max Planck Institute for Brain Research, em Frankfurt, e da Universidade de Oldenburg analisaram a sensibilidade das retinas de algumas espécies morcegos e detectaram células cones e pigmentos visuais neles, por meio de análise eletrorretinográfica. A pesquisa foi publicada na