
Você já se perguntou como algumas pessoas conseguem se divertir em montanhas-russas enquanto outras tremem só de pensar nelas? O Chiun ensinou que você sente fome, sente sede e sente medo, mas o medo não pode feri-lo, o que fica bom como filosofia de boteco, mas na hora do vâmu vê, aí que são elas. Ok, beleza, mas por que sentimos medo? Como nosso cérebro aprendeu o que é o medo? Bem, uma pesquisa parece que desvendou como aprendemos a superar nossos medos instintivos. Continuar lendo “Como nosso cérebro está virando o do Demolidor”

Um tapinha não dói, mas o cérebro registra (podendo ser para se vingar depois ou não). Você sabe quando alguém lhe toca. O cérebro registra esta informação que você reconhece como “toque” e todas as características dele, como a intensidade, a pressão, o calor e a textura do que lhe tocou.
Eu já escrevi várias vezes sobre cães. Cães são as melhores pessoas! Isso vai desde o garboso collie até o vira-latas caramelo. Não existe cão como o caramelão amigão! Já falei também como eles nos escolheram para sermos amigos deles numa simbiose de amizade em que eles cuidavam de nós em troca de uns petiscos que sobrava.
Um dos experimentos clássicos da Neurociência é o “caixa da mão de borracha”. Trata-se de uma caixa dividida ao meio, com duas aberturas. Pelas aberturas, o voluntário coloca as mãos, sendo que uma delas não é vista, mas sim uma mão de borracha. O voluntário “sente” tato na mão de borracha, inclusive dores se espetar esta mão. Motivo? O cérebro é bugado e realmente leva a sério o “ver para crer”. Bem, ele vê uma mão sendo espetada. Claro que é a de seu dono, né?
Se vocês me acompanham há muito tempo, devem ter lido vários artigos sobre epilepsia. Alguns tratamentos com medicamentos, outros usando optogenética. Entretanto, para os casos bem graves, a ciência não descobriu um medicamento ou tratamento realmente efetivo. Ainda estamos tateando no escuro, mas parece que agora estamos perto do interruptor; ou, pelo menos, estamos indo até ele.
Ser paraplégico é ruim. A pessoa não só tem problemas de locomoção, ela perde muito além disso. só o fato de não conseguir ficar de pé e olhar as pessoas cara-a-cara, olhos nos olhos, já faz diferença, ainda mais que muitas cidades não estão preparadas para isso. Se você não é doutor em Filosofia nem ganha prêmios por defender que próteses são eugenia, você irá concordar que tudo o que um paraplégico quer é voltar a andar, ou andar pela primeira vez.
Como nós desenvolvemos nossas características emocionais? De onde essas emoções vêm? Bem, claro que é do coração, pois nós pensamos com ele, enquanto o cérebro só serve para refrigerar o sangue. Ainda bem que desenvolvemos Ciência, ou você estaria acreditando nesta bobagem até hoje, já que o grande gênio científico do Aristóteles falou essa e muitas outras idiotices, como mulheres tendo menos dentes que homens, mesmo tendo sido casado duas vezes. O amigo da sabedoria não gostava tanto assim de sequer olhar pro que tinha na sua frente.
Vai começar a 5ª Temporada de Game of Thrones, série que o pessoal adora por causa da literatura densa, personagens bem construídos, estilo de narrativa magnífico. Não, péra. Pessoal vê por causa das mortes e da sacanagem generalizada, mesmo. Mas, claro, eu não vou falar sobre série de TV – que não assisti um episódio até agora, nem me interesso – se não fizer alguma observação sobre Ciência junto; e o melhor exemplo, talvez, seja o caso do Hodor, o personagem que tem as melhores falas e o papel mais difícil: só falar "Hodor".
O autismo é um dos grandes problemas da Medicina. O problema é que ainda não se entendeu direito como aquela porcaria funciona, o que faz o cérebro funcionar de modo errado, da mesma maneira que você segura seu iPhone 4. Você achava que aquilo já era ruim o bastante (apesar de gente idiota fazer Dia do Orgulho Autista, coisa que não entra na minha cabeça), pesquisadores de mais de 50 laboratórios disseram ter identificado mais de 100 genes mutantes em crianças com autismo, e pior! Nenhum deles as fará soltar jatos de energia pelos olhos ou ter fator de cura.
Nós somos animais sociais. Aprendemos, quando nem humanos éramos, a confiar no bando. Nós ajudávamos a proteger o bando, o bando cuidava da gente. Aprendemos a reconhecer rostos, formas e a interagir com eles. Isso é importante na hora de nos protegermos. Mas, como é que o cérebro trabalha com isso hoje? Como sabermos em quem confiar?