Smartphone é nova arma de “altíssima” tecnologia para encontrar mosquitos da dengue

Doenças não são legais. Ainda mais quando elas causam sérios problemas como dengue, Chikungunya e zika. Você não quer nem ter um resfriado, quanto mais estas doenças. O mais interessante, entretanto, é que bactérias, em especial as do gênero Wolbachia, conseguem impedir a transmissão do vírus do dengue e seus amigos. Eu já postei artigo sobre elas AQUI, AQUI, e AQUI. Seria legal termos um meio de diferenciar os mosquitos que estão infectados com a Wolbachia, certo? Que tal usar o seu smartphone?

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Terapia genética cura ratinhos com diabetes tipo 2

Diabetes tipo 2 é uma doença seríssima. Só aqui no Brasil, o número de diabéticos cresceu 61,8% e há estudos apontando que 80% das pessoas com diabetes tipo 2 falecem em decorrência de problemas cardíacos. Foi pedido ajuda aos doutores. O primeiro que apareceu era um doutor em Filosofia, mas ele disse que nada se podia fazer, pois todos iríamos morrer de qualquer forma. Perguntaram a uma doutora de estudos de gênero como poderia-se combater a diabetes, mas ela alegou que querem combater só porque “diabetes” era uma palavra feminina e isso significava ação do machismo propalado pelo patriarcado opressor. Finalmente, perguntaram a uma cientista de verdade. A resposta veio com uma terapia genética.

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A prisão de ossos de Harry Eastlack

Muitas pessoas sonham em ser alguém na História, vislumbram a possibilidade de seus nomes entrarem para livros e se tornarem conhecidos por vários especialistas. O problema é que isso pode acontecer de uma forma que você não gostaria, um exemplo disso é o caso de Harry Eastlack. Ele ficou conhecido por ter tido uma mutação, mas não daquelas tipo x-men de disparar feixes de energia pelos olhos.

Harry tinha dois esqueletos e isso não foi nada legal.

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O doloroso caso da família que não sente dores e corre riscos de se machucar

Imagine que você estivesse livre de dores. Nenhuma. Nenhumazinha sequer. Parece o som do paraíso, certo? Mas não é. Não sentir dores é um inferno. Você se machuca sem saber, podendo ter cortes profundos e se esvair em sangue. Pode ter algo muito errado, mas como não sente dor, só saberá tarde demais.

Tem até o caso de uma família inteira com uma mutação genética que inibe que eles sintam dores. O que podemos aprender com eles?

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Cientistas desenvolvem técnica para tratamento de doença neurodegenerativa (não é Alzheimer)

Ninguém gosta de ficar doente, mas algumas doenças são piores que outras, e isso é um fato. Um desses exemplos é a ataxia de Friedreich. Esta tristeza é uma doença neurológica caracterizada pela queda de coordenação nos movimentos musculares, acabando com que a pessoa não consiga nem mesmo ficar em pé. Esta doença neurodegenerativa é hereditária e autossômica recessiva, afetando cerca de uma criança entre 22 mil. Este número pode variar até dois nascimentos em 100 mil, e isso já é muita coisa. Normalmente, se manifesta entre 5 e 15 anos de idade, começando por problemas de locomoção ao andar, evoluindo até o quadro de haver deformidade dos pés e escoliose. Ruim o bastante? Calma que esta tristeza ainda acarreta em diabete e afeta seriamente o ritmo cardíaco, além de causar cegueira entre outros problemas que irão variar de pessoa para pessoa e se se pode ter certeza de uma coisa, é que vai ficar muito pior.

Num comentário de um dos meus vídeos, um imbecil falou que ciência só serve para enganar pessoas burras. Seria ótimo se a ciência pudesse apenas ignorar a doença e erradica-la de vez, mas como fazer isso, se até agora não se conseguia simular os sintomas em sua totalidade em ratos?

Bem, frise-se o “até agora”.

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Terapia genética para consertar os males do seu coraçãozinho partido e mal pago

Todos nós sabemos (sabemos, né?) que o coração é formado por tecido muscular, chamado “músculo cardíaco”. Ele não é como o músculo do seu braço, apesar das muitas peculiaridades semelhantes, como você ficar com braço bombadão depois de puxar ferro e seu coração aumentar de tamanho devido a esforços desnecessários, em que muitas vezes é preciso operar, removendo parte desse tecido num procedimento conhecido como Procedimento Batista para os casos de cardiomiopatia dilatada. Só que, diferente dos demais músculos, o músculo cardíaco não se regenera como os outros tecidos musculares, o que é um sério problema quando se tem um atraque cardíaco. Você espera que na recuperação ele voltasse ao que era antes. Lamento, não vai acontecer.

Ou será que sim? Pesquisadores desenvolvem um gel motherfucker capaz de tascar sequências de genes direto no músculo do coração para ele dar um Ctrl+Alt+Del e reiniciar tudo. Continuar lendo “Terapia genética para consertar os males do seu coraçãozinho partido e mal pago”

Cientistas curam criança com 80% do corpo afetado por doença genética

Eu fico feliz de haver gente feito o Tedson e o Victor. Com eles, nós pudemos alcançar coisas incríveis na Ciência. Eles são o que temos de melhores (ainda mais porque os cientistas de verdade fugiram daqui). Coo não apreciar toda a Ciência envolvida em sua magnitude? Aí vem um italiano já coroa que não vê importância neste laborioso e importante trabalho desses briosos pesquisadores brasileiros. O que este cientista carcamano fez?

Ele apenas salvou um menino com 80% tomado por uma doença genética muito fidaputa!

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Doutoranda cria substituto para a retina? Não é bem assim

A retinite pigmentosa, também chamada de retinose pigmentar é um conjunto de doenças hereditárias que causam a degeneração da retina. Não existe “A” retinite pigmentar, mas doenças similares que atacam de forma diferente a sua retina, parte do olho onde as imagens captadas são formadas, em que uma parte está conectada ao nervo óptico, que levará a informação até o cérebro.

A retinose pigmentar é causada por problemas genéticos, que acabam fazendo besteira e não codificando as proteínas que deveriam. Isso leva à morte as células cones e bastonetes, levando à cegueira. Seria possível alguém ajudar a evitar isso. Haverá algum profissional que tenha alguma boa ideia? Acontecerá de quem vir nos salvar?

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Pesquisa séria estuda possível vacina contra câncer de mama

Câncer é uma bosta. Suas células ficam loucas, se reproduzem desordenadamente e com mais defeitos que a minha sogra coloca em mim (ou quase), aliado ao fato de começar a sacanear o seu sistema imunológico. As pesquisas da fosfoetanolamina visa justamente sinalizar quimicamente pro seu querido sistema imune que ali tem coisa errada e assim, seus fiéis combatentes possam ir ali detonar geral. O problema é que essa é a ideia, mas parou aí por falta de comprovação se dá certo ou não. Mas é certo que fosfoetanolamina não cura câncer, pois não existe “O” câncer como eu estou cansado de falar.

Como no resto do mundo não é a zona que é o Brasil, existem outras pesquisas sobre como criar uma vacina contra o câncer. E alguns resultados estão aparecendo e são interessantes. Obrigado, Método Científico!

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Diversidade genética deu de presente várias doenças. Obrigado, Evil Darwin

Genes são uma maravilha. Por isso temos zilhões deles. O problema é que esses safadeeenhos insistem em carregar coisas malvadinhas com eles, como doenças hereditárias, câncer e trechos do DNA do vizinho do 804. E não, não são poucos. Estima-se que metade de nossos genes irão fazer alguma coisa de muito ruim conosco, bastando serem expressados uma hora dessas. Podem ficar inertes a vida toda, ou pode ~ PLOFF ~ lhe dar uma surpresa bem desagradável. Uma espécie de Kinder Ovo from Hell.

Temos um problema aí. Se esses genes do mal são tão do mal assim, como é que eles ainda estão no nosso DNA? Como eles ainda não nos liquidaram e como não os liquidamos ainda?

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