Os segredos escondidos nos dentões dos conodontes

Você tem todo o direito de achar a Natureza linda, ética e maravilhosa, assim como os vegans, que pulam por jardins verdejantes ao lado de teletubies. Infelizmente, a Natureza está pouco se lixando pro que você acha ou deixa de achar. Sim, claro, todo mundo acha que seres humanos são predadores malvados, só que há 480 milhões de anos havia outro predador malvado, um perfeito psicopata, que saía comendo geral: o conodonte.

Conodontes eram verdadeiros assassinos, com uma estrutura digna de um predador, e com comportamento similar. Análises fósseis nos trazem um vislumbre mais detalhado daqueles dentões malvados, destruidores de bichinhos fofos (ou nem tão fofos asim) nos mares de antigamente.

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Árvores fossilizadas mostram como o clima na Terra entrou numa fria

Quando falamos de Mundo Antigo, nos vem à mente dinossauros, claro. Junto disso, nos lembramos do Pedregulhão do Mal que os mandou pra vala. Alguns ainda se lembram da catástrofe que foi a Extinção K-T, em que 95% dos seres vivos foram limados da face da Terra. Tudo isso se deveu basicamente à mudança climática. Mas houve mais, muito mais. Só grandes extinções foram 6, apesar de muitos esquecerem quando o oxigênio começou a ser produzido por organismos fotossintetizantes e se mostrou tóxico para a larga maioria dos seres unicelulares.

Cientistas estudam várias evidências de mudanças climáticas que, se não foram tão poderosas a ponto de mandar grande quantidade de seres vivos pra vala evolutiva, foram notórias o suficiente para deixar marcas no planeta.

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Tamanho é documento e os pequenos que se dão bem

Ela disse que não importa o tamanho, mas lá nos recônditos da sua mente, ela sabe que importa, só não quis lhe magoar. Seja dinossaurão ou dinossaurinho, a Seleção Natural vai chegar junto mais cedo ou mais tarde. Só que o problema é que o dinossaurão precisa de muito, mas muito mais recurso que aquelas galinhas de mau humor que mal chegavam no seu joelho. Isso refletiu em outros animais, principalmente mamíferos, menores, mais bem adaptados e capazes de gerar o próprio calor interno.

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Homo erectus foi pra vala por ser preguiçoso, disse pesquisador (palavras dele)

Homo erectus não era um homossexual que estava sempre pronto para a cópula. Ele formava um grupo de hominídeos que viveu há cerca de 1,8 milhões de anos e 300 000 anos atrás. Seu nome significa literalmente “o homem que andava ereto ou em pé”. Esses hominídeos eram que nem brasileiros: onde menos se esperava tinha um lá. A maior parte ficou, entretanto, na África, mesmo. Agora, pesquisas recentes mostram que seu tatatatatatataravó Homo erectus foi mandado pra vala evolutiva porque era preguiçoso. Deve ser por isso que você é o que é, já que quem puxa aos seus não degenera.

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Cientistas fazem tomografia de um crânio de ave de parentesco coladinho com dinossauros

Todo mundo que frequentou um colégio decente, lê Ceticismo.net ou, melhor ainda, as duas coisas, sabe da clara ligação entre aves e dinossauros, ainda mais que dinossauro gigantão era coisa rara e o velociraptor boladão era pouco maior que uma galinha. Uma galinha MUITO mau-humorada. Obviamente, os defensores do mito chamado “Criacionismo” querem sempre mais e mais provas, apesar de mais e mais provas serem mostradas (o que só vale para um lado. Eles nunca provam o PUF! UM ELEFANTE!). bem, se querem mais privas, ok, toma mais provas: o Ichthyornis dispar. Sim, temos mais fósseis deste antigo pássaro.

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Humanos mandaram megafauna pro saco antes do que se pensava

Dizem que seres humanos são um grande mal deste mundo, pois causou a extinção de várias espécies. O fato de ter havido grandes extinções várias vezes, quando mais de 90% da vida na Terra ter ido pro saco de uma vez só, bem antes de sequer haver humanos, passa batido. Somos mais um agente da Natureza fazendo o que a Natureza faz de melhor: acabar com a própria Natureza, mas não tão eficientes quanto um meteorão do mal como o que caiu em Yucatán.

Podemos ter em mente que quando apareceram hominídeos, eles não fizeram nada além do que qualquer espécie faz: detonar com as demais. O problema é que nossos tatataravós desenvolveram tecnologias que os fizeram mais eficientes nisso. Estudos atuais estão apontando que começamos a mandar as grandes espécies (ou megafauna) pro doce colo da inexistência mais cedo até do que se pensava.

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Sobrancelha grande põe medo, mas bom mesmo é poder movê-la

Crânios de hominídeos fossilizados sempre chamam a atenção pela protuberância na região das sobrancelhas. Aquela marquise imensa até poderia ser rótulo de hominídeo pouco evoluído, mas elas eram mais que um crachá de Homo toscos. Especula-se que aquilo era sinal de domínio, pois quem tivesse maior protuberância, era o rei da bagaça. Aí as testonas passaram a ser mais achatadas, e as sobrancelhas acabaram se tornando móveis. Uma pesquisa aponta que estas sobrancelhas moveis fizeram uma grande diferença, e podem ter sido uma forma para expressar uma ampla gama de emoções sutis, desempenhando um papel crucial na sobrevivência humana.

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Pegadas de dinossauros no NASA Goddard Space Flight Center:

Em 2012, o especialista em rastros de dinossauro, Ray Stanford, descobriu uma trilha de nodossauro da era do Cretáceo no campus do Goddard Space Flight Center da NASA, em Greenbelt, Maryland. O local foi escavado por Stanford e o paleontologista Martin Lockley, da Universidade do Colorado. Foram catalogadas mais de 70 trilhas de dinossauros e mamíferos impressas no arenito.

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O diplodoco que saiu pra viagem

Todo mundo gosta de dinossauros. Se seu filho não gosta de dinossauros, leve-o agora mesmo num psicólogo, pois ele tem sérios problemas. Se você não gosta de dinossauros, é caso perdido. Atire-se do primeiro prédio ou doe seu corpo para uma usina termelétrica. Estes monstros colossais eram fantásticos e quanto mais sabemos sobre eles, mais fascinam. Hoje, temos vários museus exibindo fósseis com milhões de anos (ou 6 mil, se você for fundamentalista) que contam um pouco da história da vida na Terra. O problema é que montar um bichão grandão dá muito trabalho e requer muitos especialistas. Agora imaginem na hora de transferir um esqueletão grande de um lugar pro outro. Bem, foi o que o pessoal do Natural History Museum fez.

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Pesquisadores encontram carrapatão velho que mordeu dinossauros

Eu sei que você achou maneiro aquele lance de mosquitos no âmbar, extraindo deles o sangue de dinossauros que foram picados e assim libera um T-rex atrás de jipes. Apesar do leve fundo de verdade, 90% é pura ficção; e o fundo de verdade é que sim, consegue-se ter mosquitos bem preservados em âmbar, mas não é só eles.

Menos glamouroso que o filme e o livro, cientistas estudam outro tipo de bicho que ficou preso no âmbar depois de ter chupado (ÊPA!) os dinossauros. NO caso, o animal em questão são carrapatos.

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