Se dependesse da boca, macacada poderia falar. Por que não o faz?

Nossa fala é mais que articular palavras. É um processo neurológico. Entretanto, não adianta ter o software de controle sem o hardware que será controlado. É preciso ter lábios, mandíbula e língua capazes de propiciar que os sons sejam articulados. Ainda assim, tem uns probleminhas, já que macacos possuem estes órgãos bem semelhantes a humanos. Ainda assim, macacos não falam (no conceito humano, já que eles possuem comunicação própria). Entrou aí a teoria da “laringe descendente”.

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Pesquisadores estudam se as pessoas sabem bem olhar pra cara de alguém pra saber se essa e a real cara de alguém

Estamos num mundo que transplantes de rostos já não são mais novidade e têm ajudado muita gente. Para quem não consegue um rosto transplantado, a saída é usar máscaras. Você pode até achar que isso não daria muito certo, mas uma pesquisa realizada por cientistas das universidades de York e Kyoto estudou qual é a percepção das pessoas em diferenciar rostos normais de máscaras, em que os modelos eram em fotos, não ao vivo. Seria querer demais, não?

A versão curta é que os participantes erraram um em cada cinco casos. Isso significa que as máscaras estão melhores ou as pessoas ainda conseguem diferenciar o rosto natural de um protético?

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Como damos o nomes às coisas que vemos, em nível cerebral?

Você sabe que enxerga (estou supondo que você não é cego). Você vê algo e já sabe do que se trata, salvo que seja algo que você nunca viu na vida ou no caso de sofrer de alguma doença neurológica que o impede de fazer este tipo de processamento. O processamento que pessoas sadias fazem instantaneamente sem saber como, nem é preciso saber. Seu cérebro opera no automático, mas como é essa operação?

É simples e complicada ao mesmo tempo. São várias regiões envolvidas que interagem entre si de forma a dar nome aos bois (ou qualquer utra coisa que você esteja vendo, mas vamos chamar de “bois”, mesmo. Ou “trem”, se você for mineiro).

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Sim, açúcar ajuda a pensar direito

Pessoal adora culpar coisas com o passar do tempo. Saiu a culpa, acham que é maravilha, para depois colocar a culpa novamente. É tipo o lance do ovo que uma semana faz mal, na seguinte faz bem, na outra faz mal… e assim por diante. O açúcar é outro que oscila entre vilão e mocinho. Alguns dizem que faz as crianças serem hiperativas (o que é mito), além de praticamente causa r a morte prematura (o que é outro mito). Tem quem defenda que pessoas que ingeriram açúcar e foram prestar exames tiveram um desempenho melhor.

Isso é verdade ou mito?

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Corvos conseguem usar materiais simples para construir ferramentas. E tá melhor que você

Corvos são animais muito espertos. São animais legais, também. Você já viu algum corvo espalhando fake News ou mesmo CRIANDO fake News no WhatsApp? Pois é. Corvos são melhores que cornos como você. (SIM, EU SEI QUE VOCÊ ESPALHA BOBAGENS NO WHATSAPP! ADMITA!!). corvos tem um QI elevado (para uma ave) e são capazes de usar ferramentas, como na fábula de Esopo. Tá bom pra você? Pois fique sabendo que corvos não só são capazes de fazer isso como conseguem criar ferramentas combinando dois ou mais elementos não funcionais, fazendo algo mais complexo; coisa que, até agora, só primatas simiiformes (seres humanos inclusive) eram capazes.

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Maconha deixa seu cérebro com funcionamento anormal e QI Baixo

Em setembro deste ano aconteceu o festival de humor negro da Internet brasileira (não que isso não aconteça todos os dias). Uma distinta senhorita que assina como Cah Nabis postou no Twitter dando boa noite a todos depois de ter perdido uma perna, pois estava lindamente com a cabeça voada no jererê, fazia surf ferroviário, e quando foi pular do trem, fez alguma caca tão grande que teve que amputar a perna.

O presente artigo não tem nada a ver diretamente com a Cah, mas uma explicação do que aconteceu: Uma pesquisa mostra que o uso da maconha cada vez mais precoce resulta em função anormal do cérebro, baixo QI e, segundo informações paralelas não confirmadas, uma louca vontade de comentar em portais de notícia.

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Cães interpretam palavras da mesma forma que humanos

Cães nos acompanham muito antes de nós sermos o que somos e eles serem o que são. Quando o primeiro canídeo escolheu um hominídeo para ser companheiro (sim, ELES nos escolheram, e não nós). Durante esse caminhar, eles foram evoluindo e nós também. Eles melhoraram, nós nem tanto, o que não quer dizer muito, já que Evolução nunca significou melhoria.

Ao longo desses milhares de anos, cães aprenderam algo importante: comunicação. Não apenas de nos entender, nos acompanhar, nos dar carinho e dedicação. Eles realmente se comunicam à sua maneira e nos entende à nossa maneira. Se antes você tinha dúvidas, sim, eles nos entendem em nível verbal.

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Todo mundo tem preconceito, independente de quem seja

Há algo tão velho na história do Homem quando o próprio Homem: o preconceito. A tendência de desprezarmos, temermos e odiarmos qualquer coisa que saia um pouco dos padrões que nós mesmos criamos é inerente a qualquer espécie viva, não necessariamente de seres humanos. Alguns mais, outros menos, embora humanos façam isso com maior eficiência, pensando 24h/dia em pessoas que ele abomina. Mas por que isso ocorre? Burrice? Ignorância? Não é o que pesquisas recentes apontam.

Alguns psicólogos demostraram que a baixa capacidade cognitiva não foi um preditor consistente de preconceito. Mas então…?

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Luz azul pode ser responsável por ataques de transtornos bipolar

Em março eu publiquei uma notícia em que o dr. Stevens, pesquisador da Universidade de Connecticutt, estava estudando os efeitos da iluminação artificial sobre a saúde humana. Basicamente, dispositivos que emitem muita luz azul, quando usados à noite, acabam por suprimir o hormônio melatonina, responsável pela indução do sono, além de perturbar o ritmo circadiano do corpo. Você achou isso ruim? Que ótimo, pois piora.

Uma recente pesquisa mostra que podemos alterar os efeitos da luz azul sobre nosso sistema circadiano usando apenas um… óculos alaranjado. Isso não é idiotice?

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Ursos identificam imagens no computador no mundo real

A maioria de nós se acha por cima da carne seca por conseguir usar um computador. Afinal, aqueles periquitos idiotas não conseguem fazer muita coisa além de piar, cães comem o próprio cocô e gatos acham seu notebook muito quentinho para tirar uma soneca. Só você, o diferentão, o espertão, o senhor da tecnologia, o incrível humano que é capaz de olhar para um monitor e discernir o que tem lá.

Infelizmente, você não e o único. Uma recente pesquisa indica que ursos negros norte-americanos são capazes de reconhecer imagens apresentadas na tela do computador, associando-as com objetos reais.

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