Qual a semelhança entre você e a lesma do mar?

A resposta seria os neurônios, mas você se ofenderia em ser chamado de cabeça-de-lesma, apesar de eu achar que a lesma do mar teria muito mais motivos para reclamar. Mas não fique triste, isso é muito importante, como mostra uma pesquisa do pessoal da Universidade de Illinois, que visa entender nossa cognição, memória e aprendizagem, com o auxílio daquelas coisinhas fofas que vivem no mar.

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Sabe a última do papagaio? Até eles usam ferramentas

Papagaios são excelentes criaturas. É engraçado vê-los falando, ou melhor, imitando o som que nós fazemos. Suas belíssimas cores são um atrativo a mais, além daquele bicão curvo, excelente para arrancar nacos de carne da gente, quando algum mané cisma de ir brincar com o bicho.

Mas se você pensa que é só isso, está na hora de rever os seus conceitos. Papagaios são capazes de contar e até mesmo utilizar ferramentas, como vem sendo verificado desde 2013.

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Seu cérebro esquecidinho economizando energia

Nosso cérebro faz muita coisa, e a maioria você nem sabe. Por exemplo, você está respirando agora. Agora, você vai inspirar, expirar, inspirar, expirar… agora se vira aí pra mandar pro automático de novo :)

Lembre-se da fenilcetonúria.

Para fazer tudo isso, nossa querida gelatina gasta 20% de toda energia consumida pelo seu corpo inteiro. Sim, isso mesmo! 1/5 de toda energia do seu corpo vai pro cérebro, excetuando casos especiais, como criacionistas, ufeiros e o pessoal que acha que fosfoetanolamina foi proibida pelos illuminatis das companhias farmacêuticas.

Com tanto gasto de energia, o cérebro acaba arrumando algum jeito de diminuir esse gasto. E uma das formas encontradas é… esquecendo informações.

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Cocô de bebê pode informar se a criança terá problemas cognitivos

Qualquer um que teve filhos sabe que bebês são pequenas máquinas de chorar, beber leite e fazer cocô. Não necessariamente nessa ordem e, às vezes, tudo ao mesmo tempo. Aquelas coisinhas lindinhas (ou pelo menos nos parecem assim por causa de bilhões de anos de evolução biológica, produzem verdadeiras catástrofes ecológicas em suas fraldas e agora tudo aquilo pode ser um aliado da medicina.

Uma pesquisa indica como as primeiras fezes dos recém-nascidos podem servir de marcadores que indiquem se a criança terá problemas cognitivos persistentes.

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Cognição complexa é pré-requisito para se fazer um machado de pedra

Carl Sagan disse que para se fazer uma torta de maçã, era preciso inventar o Universo. Agora, uma pesquisa diz que para se fazer o que você julga ser simples, como uma machadinha de pedra, é preciso um cérebro mais desenvolvido e complexo, o que não é necessário para se usar a Internet, e muito menos para se comentar em blogs.

Pesquisadores analisaram a demanda cognitiva do paleolítico inferior e concluem que os caras não tinham pedras na cabeça.

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Lingodroids: A Era dos Robôs Fofoqueiros

Uma das melhores sequências do Exterminador do Futuro 2 é quando um John Connor meio grandinho para quem tem 10 anos tem um, digamos, debate ético com o Schwarza sobre não matar pessoas, em que a máquina dos infernos fica com aquela expressão inexpressiva (mas hein?) perguntando "Why?". Acima dos problemas filosóficos envolvidos, há o problema da linguagem, em que a máquina possui problemas na compreensão da linguagem humana. Isso, não obstante, não é só um problema da relação homem-máquina, mas no modo que máquinas se comunicam entre si.

Você deve estar imaginando porque a sua TV deveria  conversar com seu reprodutor de Blu-Ray (apesar que o meu não se reproduz. Devem tê-lo castrado na loja. Raios!), mas a questão seria em termos de máquinas robóticas, que atualmente nada mais são que meros "paus-mandados" que fazem (ou deveriam fazer) o que se programara previamente. Assim, quando você chega perto daqueles robozinhos meigos que sussurram de noite "morte aos humanos, morte aos humanos", pode ter certeza que ele não está planejando um levante com outros robozinhos assassinos.

Pelo menos, não era assim antes da chegada dos lingodroids…

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