Neandertais se mostram muitas vezes mais interessantes que Homo sapiens. O fato de eles terem perdido na corrida evolutiva não tira a curiosidade sobre um dos últimos hominídeos a conviverem diretamente com seres humanos. Em 1978, em uma caverna chamada Apidima, no extremo sul da Grécia, um grupo de antropólogos encontrou um par de crânios parecidos com humanos. Um tinha um rosto, mas estava muito distorcido; o outro era apenas a metade esquerda de uma caixa craniana. Os pesquisadores acharam que eram neandertais, ou algum outro hominídeo perambulando por lá. Estavam quase certos!
O caveirão conhecido Apidima 2, o do crânio completo, era um neandertal de 170 mil anos. Você pensa que só porque ele estava inteiro (ou quase) ele era mais importante, certo? Errou, miserárver! O importante era o outro. Sempre foi. Aquele conhecido como Apidima 1, sabe-se agora, era um ser humano moderno de 210.000 anos. É o fóssil mais antigo de um Homo sapiens encontrado fora da África.

Desde que surgiu os primeiros processos de autorreplicação, sempre houve a chance de algo dar muito errado… ou muito certo. Nos casos em que a mutação não virava uma sinuca evolutiva, impedindo o ser vivo de continuar vivo, 99% das vezes deu certo e aquela proteína esquisita virou a Zooey Deschanel. O problema é aquele 1% safadão que nos deu cânceres
Tudo o que nós temos e somos são peculiaridades herdadas de nossos antepassados por meio de nossos queridos genes. Vários desses genes nos dão capacidades de
Dizem que somos o que comemos. Não é bem assim. É mais como “ficamos da maneira como comemos”. Nossos alimentos deixam marcas, algumas visíveis outras nem tanto. Como dentes, por exemplo. Isso pode ser evidenciado em nossos tatatatataravós, sejam Homo sapiens, sejam neandertais. Se bem que nenhum de nós tem ancestral entre os neandertais, mas isso ainda não é totalmente consenso.
Nunca chegaram a um consenso com os hobbits, apelido dado a supostos ancestrais do Homem encontrados na Ilha das Flores e, por isso, chamados de Homo floresiensis. O anúncio de sua descoberta foi feito em 2004, embora sua descoberta tenha sido em 2003, mas isso deixou muita gente encucada. Seriam eles realmente nossos ancestrais. Eles eram baixinhos, num lugar onde a fauna era baixinha, também. Por isso os apelidaram de “Hobbits”. Se você conhece a obra de J. R. R. Tolkien, consegue imaginar o motivo.
A Eva Genética (ou Eva Mitocondrial) é o mais recente de nossos ancestrais comuns. Praticamente, foi ali quie começou a humanidade. Ela tem esse nome porque nossas mitocôndrias vieram dela, pois a mitocôndria, este bacteriazinha que veio viver em simbiose com nossas células, é passada sempre de mãe para filhos (e filhas, claro). As mitocôndrias têm o seu próprio DNA, e esse DNA mitocondrial está agora presente em todas as pessoas. Claro, o pessoal que tem problemas mentais acha que isso significa que a historinha pra boi dormir de Eva & Adão é verdade, mas esqueceram a parte do Adão Genético, ou Adão-Y, o mais antigo ancestral de origem patrilinear. E, segundo a hipótese científica mais aceita, tem origem na África.
O problema de acreditar em mitos, como a Lua ser feita de queijo, as plantas têm consciência, a Terra ser chata feito pizza e em cobras falantes. Isso tudo acaba sendo destroçado por pesquisa científica. Mesma coisa quando tocamos na evolução do Homem. Claro, se você saiu da toca ou não cultiva ciência da Idade do Bronze, sabe que é bem esquisito Ilúvatar (ou um outro deus qualquer) ter criado o Homem quando temos vestígios fósseis de outros hominídeos. Seria uma versão shareware do Homo sapiens? Encomenda que veio errada? Cagada do estagiário? Imaginem, como explicar isso? Afinal, Evolução é mito, certo?
Um monte de gente tem medo daquelas coisas cabeludas que se esgueiram por perto da gente, sem que percebamos. Não, não é um aluno do curso de Sociologia. São aquelas coisinhas ruins, peçonhentas, com um monte de pernas e zoiúdas. Sim, elas. As aranhas. Quase todo mundo tem medo de aranha, mesmo que diga "Pfff, que mané medo! Mato e pronto". Sim, É MEDO, SIM!
Imaginem-se, meus perclaros, na sua condição atual. Sentados em seus sofás, apreciando o mundo