Casamento indiano virou UFC com muita pancada e pouco frango

Existe um lugar no mundo onde as leis da física parecem não se aplicar completamente, onde a lógica tira férias permanentes e onde um pedaço de frango frito pode desencadear o equivalente social a uma tempestade perfeita. Esse lugar, meus caros, chama-se Uttar Pradesh (meu shithole favorito), e acabou de nos presentear com mais uma pérola para o arquivo “coisas que só acontecem na Índia”; embora, sejamos honestos, mesmo para os padrões indianos, esta foi longe.

O que aconteceu, perguntarão vocês. Um quebra pau medonho, responderei eu. Caraca, dirão vocês, e por qual motivo, quererão saber vocês. Por causa de frango frito, direi eu. Caraca, exclamarão vocês.

A história começa de forma inocente o suficiente: um casamento. Você sabe, aquele evento milenar onde duas pessoas se unem em matrimônio cercadas por familiares, amigos, flores, música e, aparentemente em Bijnor, um apetite insaciável por proteína aviária frita. O baraat (cortejo do noivo) chegou de Kotra até o Falak Marriage Hall em Mazheda Tibridi, área de Nagina (NA-GI-NA, engraçadinhos), provavelmente com a mesma alegria que qualquer grupo de convidados tem ao antecipar um banquete festivo. Mal sabiam eles que o jantar se tornaria memorável por razões absolutamente erradas.

Quando o serviço começou, alguns baraatis notaram algo que, para eles, era simplesmente inadmissível: estavam recebendo menos frango frito do que consideravam apropriado. Não estamos falando de uma reclamação educada ao garçom. Não, senhor! Estamos falando de uma ofensa tão grave que a única resposta proporcional seria, naturalmente, transformar o salão de festas em uma réplica de ringue de luta livre. E foi exatamente isso que aconteceu.

O que começou como uma discussão sobre porções na base “ei, cadê meu pedaço de coxa?” escalou com a velocidade e sutileza de um foguete mal calibrado. Testemunhas relatam que a multidão ao redor do balcão de frango criou uma verdadeira zona de guerra. Todos queriam o pedaço da coxa (e quem não quer?), e quando as tensões alcançaram o ponto de ebulição, pratos começaram a voar, socos foram trocados e o salão de casamento se transformou no que só pode ser descrito como “MMA com traje festivo”.

E aqui está a parte que eleva esta história do absurdo ao surreal: a cerimônia de nikah teve que ser interrompida não uma, não duas, mas TRÊS VEZES! Imaginem a cena: o oficiante tentando conduzir um dos momentos mais sagrados e solenes da vida de um casal, enquanto ao fundo ecoa o som de móveis sendo arremessados e tios brigando por coxinhas de frango. É como tentar fazer yoga durante um terremoto, ou ler poesia em um show de heavy metal.

A situação saiu tanto do controle que até um paciente cardíaco desmaiou em meio ao tumulto e foi levado ao hospital em estado grave. Quinze pessoas no total acabaram feridas e precisaram de atendimento médico. Quinze. Por frango frito. Deixe isso marinar nas profundezas da sua mente por um momento.

Quando os meganhas de Shiva finalmente chegaram ao local, deparou-se com um cenário digno de cinema de ação de baixo orçamento: convidados correndo em todas as direções, gritos, empurrões, e no centro de tudo, um buffet de frango como o catalisador improvável de todo o caos.

Dramática reconstituição:

Os oficiais tiveram que intervir e supervisionaram pessoalmente a conclusão da cerimônia de casamento. É, pois é; os subordinados do Singham acompanharam a cerimônia de nikah até o final porque os adultos presentes não conseguiram se comportar diante de proteína empanada. Espero que eles tenham tido direito a um franguinho.

Os moradores locais expressaram choque com o incidente, chamando-o de “exemplo de ego desnecessário e reação exagerada”. O que é um eufemismo diplomático para “gente, vocês perderam completamente a noção”. Um convidado, com um risinho (presumivelmente de constrangimento), comentou: “Havia uma correria enorme no balcão de frango frito. Todo mundo queria o pedaço da coxa. Antes que alguém percebesse o que estava acontecendo, as pessoas começaram a empurrar, gritar e então lutar. Mulheres e crianças ficaram presas no tumulto.”

Há algo profundamente poético, de maneira perturbadora, sobre um casamento — literalmente uma celebração de união, compromisso e harmonia — ser interrompido por uma briga sobre comida. É como se o universo estivesse fazendo uma observação sarcástica sobre a natureza humana: podemos criar rituais elaborados sobre amor eterno, mas no final do dia, somos apenas primatas sofisticados que brigam por recursos escassos. Neste caso, o recurso sendo coxinhas deliciosamente fritinhas.


Fonte: India TV

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