Sede é um problema sério no mundo. Indo pela luz fria das definições, a sede seria tão-somente a maneira do cérebro avisar que você está desidratado, já que não está bebendo água o suficiente, mas é mais que isso. O grande problema é que já passou da marca do bilhão de pessoas que não possuem acesso a água potável, enquanto apenas cerca de 15% da população mundial dispõe de água potável suficiente.

A busca pela água é uma tarefa hercúlea, e há uma crescente procura nos rios, lagos e riachos, agravada pela mudança dos padrões climáticos, crescimento populacional e (sub)desenvolvimento econômico. A população mundial cresce, a oferta de água potável diminui. Como fazer para cuidar dessas pessoas tão necessitadas?

O IPCC apresentou um relatório em agosto do ano 2020 no qual fica previsto um aumento das temperaturas nas próximas duas décadas, o que já podemos notar hoje, em 2023. Isso provocará mudanças no ciclo mundial da água, com as zonas húmidas a tornarem-se mais húmidas e as terras áridas propensas a maiores secas.

Ou seja, o mundo está ferrado, e as pessoas sedentas estão em maus lençóis, e não são lençóis freáticos.

Por sorte, hoje temos muitos profissionais imbuídos em aplacar a sede das pessoas. São profissionais que estudaram muito e estão aptos para darem o melhor de si, aplicando soluções últimas e definitivas para acabar com a sede, como bem nos trouxe hoje o Conselho Federal de Medicina, comemorando o dia desse profissional.

Parabéns, pessoal! O que seria do mundo sem vocês?