Tráfico de drogas é uma coisa séria, mas tem horas que a gente olha bem, inclina a cabeça, franze o cenho e murmura “What the f…”. Foi exatamente assim que eu fiquei quando li uma notícia de uma meliante, de uma facínora, de uma criminolenta, de uma traficuda que ficava em cima de uma árvore chamando os possíveis clientes com barulhos esquisitos para vender drogas. Sim, isso mesmo, ela não vendia drogas no asfalto nem em nenhum beco. Era numa árvore, o tipo de coisa que só acontece nos piores shitholes.

Vendo que o crime é uma droga, esta é a segunda edição da sua SEXTA INSANA!

Antes que você pergunte, não, esta bizarrice não aconteceu no meu shithole favorito: Uttar Pradesh. Aconteceu em outro shithole: o Brasil, mesmo; mais especificamente no Distrito Federal, lugar com a polícia e os criminosos mais bem pagos do país.

Suelene Santos Soares era uma traficante diferenciada. Nada de ser trafica normalizadinha. Ela é diferentona. Conhecida como a Enfermeira do Tráfico, ela montou uma rede de iCracudos para distribuir drogas para elas, indo desde morador de rua até prima baixa-renda para venderem drogas na região da Rodoviária do Plano Piloto.

Os meganhas do Niemeyer est~]ao há tempos investigando essa rede de tráfico e descobriram como a Enfermeirona conseguia driblar todo mundo, principalmente o pessoal canela preta: a criatura trepava nas árvores (no sentido de subir, mesmo; mas negociando preços ela bem poderia fornecer outras coisas) e ficava lá sentada durante horas nos galhos mais altos.

Lá em cima, ela faz\ia ruídos para atrair os cracudos que seriam clientes. O mais bizarro é saber que esta coisa fazia isso HÁ DEZ ANOS! Não, ninguém percebia… ok, sabemos que percebia, mas o arrêgo devia ter rolado até agora e parece que a fonte secou. Como resultado, Suelene foi em cana e agora está vendo o Lúcio Costa nascer quadrado.

A capacidade e inventividade de brasileiros quando o assunto é crime me surpreende a cada dia, para depois eu entrar no estado … é, não é tão surpreendente assim num país como nosso.

Fonte: Central City Metrópoles